O tetra-arguido José Eduardo Simões, que preside a uma espécie de Organismo Autónomo do meu clube de criação, livrou-se de mais um treinador que escolheu por sua conta e risco (ficando sem director desportivo por causa disso) e o tal organismo não se livra dele.
Não sei se meto isto nas autárquicas se no futebol.
Explico: JES foi simultâneamente presidente da Académica-OAF e Director do Departamento da Câmara que trata dos prédios. Alguns cresceram em andares, e é acusado de cobrar em donativos para o clube outros favores a empreiteiros, transformados em benfeitores da Académica.
Duvido que JES seja julgado na terra, o seu advogado, que encabeça uma lista à Assembleia Municipal onde promete denunciar a corrupção, tem adiado as coisas com competência a caminho da prescrição final, donde continuaremos a presumir JES como inocente.
Por via das dúvidas fica na categoria de eleições – o Presidente Encarnação que o manteve a mandar nas urbanizações e obras depois de ganhar as eleições na Académica-OAF ainda se recandidata – e no futaventar.
Eu bem vos percebo, colegas aventadores, quando não metem tags, etiquetas ou lá o que isso é.
Por vezes um homem não sabe para onde se deve virar.
Esse tetra arguido sabe demais, ninguem lhe vai à mão. Nem sequer está no caso CTT, aí em Coimbra, só isso é um poder imenso, sabendo-se quem são os arguidos.