Não sei se rio… não sei choro.
Não, não penso como o José Castelo Branco ou a Lili Caneças.
Por estes dias, creio que ontem, um mail com alguma piada.
Vem tudo isto a propósito da questão das escutas no Palácio de Belém.
Alguém descobriu esta foto de 2007 em que o Presidente da República recebeu uma delegação de escoteiros/escuteiros/escutas que iam participar no Jamboree Mundial que, naquele ano, decorreu na Inglaterra e que celebrava os 100 anos do movimento criado por Baden-Powell.
Para quem não sabe para designar estes jovens existem três terminologias na Língua Portuguesa:
– Escutas – Associado do Corpo Nacional de Escutas;
– Escuteiro – nome genérico;
– Escoteiro – Associado da Associação dos Escoteiros de Portugal;
Ao que chegamos na imaginação da língua portuguesa.
“Escoteiro um dia, escoteiro toda a vida”
Fui escoteiro (AEP) e não escuteiro (CNE). A polémica situa-se no étimo – escota (cabo fixo, corda) ou escuta (acção de escutar). Escota, pelo que os escoteiros trabalham com cabos, cordas e espias, parece-me mais adequado. Escuta, quando eu era «pata-tenra», era palavra um pouco suspeita…
Pois que as “escutas de Belém” até podiam ter sido meninas escutas, do grupo das exploradoras da natureza, a tentarem ganhar o tal crachá em falta (tal como Russel em “altamente”)há muito bom escuta que já pouco “escuta Baden-Powell” digo eu que conheço muitos escuteiros (daqueles com “u”)
Escuta, sempre foi expressão utilizada para aquelas meninas, e eu utilizei-o para brincar com as escutas de Belém, mas francamente, não sei o rigor com que são usadas.
escuteiros são os agrupamentos que nascem para ficarem agarrados às paróquias…