O mais conhecido e dispendioso mudo nacional, recusa-se a tecer qualquer tipo de comentários acerca do mais recente caso de tráfico de influências, viaturas de alta cilindrada, envelopes "notificadores" e outras prendas habituais.
Faz bem em não comentar. Aliás, não se esperava outra coisa, desde a teimosa resistência quanto a um certo episódio ocorrido há poucos meses e que envolveu uma velha instituição nascida logo após a Restauração de 1640.
Como diz Miguel Sousa Tavares, "não há Máfia em Portugal, porque não é preciso ameaçar gente com uma pistola. Basta abanar umas notas".
Querem pistas? Pelo "diz que disse", podem começar pela adjudicação de troços de auto-estrada na zona de Condeixa – já há uns bons dez anos – e certas campanhas eleitorais destinadas a róseos palácios.
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