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A Bial e o mérito
A BIAL investigou durante 15 anos para introduzir um medicamento no mercado. Passou por todas as fazes inerentes à complexidade de um medicamento para ser utilizado na epilépsia, e foi reconhecido e autorizado por todas as instituições europeias e americanas.
No processo foram investidos 300 milhões de euros, dinheiro dos sócios, sem redes, num mercado onde só se ganha se se for melhor que os melhores, num mercado aberto sem protecção a não ser os resultados. E com um forte impacto nas exportações.
São estas empresas como a BIAL que devem ser apoiadas e reconhecidas, não as empresas monopolistas ou em cartel a trabalharem no mercado interno como a REN,a GALP, a PT, a BANCA e todas as outras onde os seus gestores ganham fortunas sem se perceber bem porquê.
Mas a BIAL não é única, há mais empresas que trabalham no duro e com mérito, produzindo bens transaccionáveis, para exportação, operando em mercados altamente competitivos e sem andarem a mamar nas tetas do Estado e no dinheiro dos nossos impostos.
Enquanto não se reconhecer o mérito, este país vai continuar a ser um país pobre e adiado, pese embora a prosápia dos grandes vencimentos e dos grandes carros.
Contos proibidos: Memórias de um PS desconhecido. O afastamento de Tito de Morais
continuação daqui
«No rescaldo do Congresso Manuel Tito de Morais seria de certo modo responsabilizado pela situação a que tinha chegado o Partido por ter sido «ultrapassado pela grandeza da tarefa que lhe estava incumbida», sendo desterrado, enquanto responsável pelas relações internacionais, para um primeiro andar na rua D. João V, perto do Largo do Rato. O outro dirigente histórico a quem o Partido muito devia, por ter sido ele a abrir as primeiras relações internacionais nos anos 70 e que poderia ter sido uma excelente alternativa para Ministro dos Negócios Estrangeiros, tabém não seria poupado, não entrando sequer para o Secretariado Nacional do Partido que tanto lhe devia. Francisco Ramos da Costa seria também desterrado para embaixador em Belgrado. Quando faleceu, em 1982, estava contra o rumo que o seu velho amigo Soares imprimia ao PS e em total sintomia com as posições de Zenha e do grupo que viria a ser conhecido por «ex-secretariado». (…)
Salgado Zenha, com quem eu não tinha grande intimidade, uma vez que não o conhecera pessoaalmente antes do 25 de Abril, era a grande figura do PS. As bases e os dirigentes reconheciam a sua grande estatura moral e intelectual. Ao contrário de Mário Soares, era algo introvertido, comedido nas suas palavras e possuidor de um apurado sentido de humor que, quando desfiado, podia resvalar para um temível sarcasmo. Logo nesse meu primeiro contacto a sós com os dois dirigentes juntos, pareceu-me também que Soares se ressentia daquela evidente superioridade. Era o número dois do PS quem tinha sempre a última palavra, com frequentes arremessos de paternalismos.
Enquanto Soares nunca se aventurava sozinho num raciocínio novo e recorria quase sempre à cumplicidade de «O Zenha e eu», este, pelo contrário, raramente falava a dois. Mas era frequente começar por explicar uma situação com uma farpa ao seu amigo. «Bom, dir-me-ia, aqui o Mário gosta muito de viajar e depois queixa-se de que o Tito não tem mão no Partido.»
O Público ressuscita o BPN
Quando tudo ainda ferve com os dignitários socialistas apanhados nas malhas da corrupção, e tráfico de influências, os 3 mil Milhões de euros do PS enterrados no BPN vêm à liça.
Repare-se que a comparação entre os casos só afunda os socialistas. No caso Oliveira e Costa temos um banco privado que fez batota e uns quantos barões sociais-democratas que mamaram sem freio. Só passou a ser público ou com interesse público a partir da montanha de massa que lá meteu este governo (é o mesmo…).
No caso "Face Oculta" o que temos são políticos socialistas colocados ao mais alto nível em empresas públicas a traficar influências, porque têm ligações aos camaradas que estão noutras empresas controladas pelo Estado ou no próprio Estado.
Armando Vara, após a sua saída do governo por se ter envolvido em questões menos claras, foi colocado pelos camaradas na Caixa Geral de Depósitos e depois transferido para o BCP, após o assalto socialista a este banco e tomada de poder.
No primeira caso, temos crimes de lesa património, desvio de dinheiros e negócios desastrosos numa empresa privada, que devem ser, naturalmente, castigados.
No segundo caso temos corrupção, tráfico de influências e prejuízo do Estado em concursos públicos, por pessoas que estão naquelas funções por razões de confiança política.
Acresce que o polvo, pela primeira vez, é atingido nos tentáculos escondidos nas estruturas técnicas e administrativas , que permanecem ano após ano, corrompendo e traficando, mas sem nunca serem postas em causa, nem democraticamente, por não se sujeitarem a eleições, nem porque são alvo do escrutínio da comunicação social e das polícias.
Durante 30 anos os corruptos são uns senhores muito maus que não pertencem aos serviços e que foram ali parar, no meio dos santos e milagreiros.
A comunicação social deve-lhes muitas "notícias…"
No Centenário (2): Relvas aparadas
Persistência
Como é habitual em mim, tenho essa premonição que o conceito de persistência é uma virtude dos seres humanos de todos os tempos. É sabido que não sou um homem de fé, mas é também sabido que procuro entender as palavras que usamos ao falar ou ao agir. Parece-me que a de persistência é uma dessas virtudes definidas em textos de várias confissões que possuem uma divindade perante a qual é preciso persistir. Ou, por outras palavras, os homens de fé prometem fazer um bem e não deixam escapar esse esforço para avançar na vida. Não me é estranho ler um dos livros sagrados da fé romana e encontrar um texto que diz: «Pregai que o reino dos céus está próximo. Curai os doentes» (Mt 10, 7 s), para acrescentar a seguir que se um doente não é curado, se a persistência de uma doença fosse sinal de que uma pessoa carece de fé ou do amor de Deus por ela, teríamos de concluir que os santos eram os mais pobres de fé e os menos amados de Deus, porque há alguns que passaram toda a vida prostrados. Não, a
resposta é outra. O poder de Deus não se manifesta só de uma maneira – eliminando o mal.
Não é nenhum tipo de fé em qualquer divindade, que me leva a esta definição. Pelo contrário. Acontece que os seres humanos da nossa cultura procuram, acreditem ou não em outra vida, consolo na divindade que, a seu ver, tudo pode e tudo faz. Este tipo de ideias foi a que levou Karl Marx, em 1835, a escrever o livro «A união dos cristãos segundo o Evangelho de São João». Tinha 15 anos, era persistente e confiava na bondade das pessoas. Esta persistência pode ser demonstrada na foto que abre o texto: o mar a bater com força sobre as rochas, sem as partir.
A experiência é a árvore da sabedoria, como vários mitos genéticos, bíblicos ou muçulmanos, definem. O melhor texto para esta definição, é o livro rabínico Talmude, base da criação da psicanálise por Freud. O leitor tem a palavra. Calo, porque persisto nas minhas definições.
A persistência é tratada pelos analistas, como reminiscência da memória, pelas pessoas de fé, como virtude de perseverança. No conjunto das definições é possível entender que persistência é entender o decorrer da vida ou perseverança. Em síntese, a persistência é a luta para obter o que é mais conveniente para nós.
Privatizações e casamento gay
Eis o que vai ser posto em prática pelo novo Governo, segundo o Programa hoje apresentado na Assembleia da República. Um Programa que, ao que parece, vai ser igual ao Programa apresentado em campanha eleitoral – e qualquer Governo devia ser obrigado a cumprir um Programa igual ao que apresentou ao eleitorado.
Seja como for, a receita do PS vai ser aquela que já se esperava: governar à Esquerda e à Direita conforme as conveniências. À 2.ª e 4.ª, vai acelerar as privatizações e dar apoios chorudos aos Bancos. À 3.ª Feira, vai propor o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sempre deixando claro que todos têm a responsabilidade de deixar o Governo fazer o seu trabalho – logo que uma das suas medidas for chumbada, lá virá o choradinho das forças de bloqueio, o «esticar da corda» e, em breve, a apresentação de uma moção de confiança.
Pois, pois – governar à Esquerda e à Direita ao mesmo tempo é capaz de ser difícil. Será que a Oposição vai cair no logro?
Memórias do Pintarroxo (IV)
(continuação daqui)
FESTIVIDADE – Rebordosa, 29/09/1937
«Realiza-se hoje nesta freguesia a festa em honra do nosso Padroeiro S. Miguel, que se venera todos os anos com sentida piedade. Este ano tem mais brilho, pois tem a afamada música de Vilela, e como pregador o distinto sacerdote Padre Faria, muito conhecido em Paredes e nos seus artigos jornalísticos…
Desastre – No lugar do Entroncamento da vizinha freguesia de Lordelo, houve um choque violento entre o sr. António Alves Lamas, motorista e Casimiro da Costa Leal. Encontram-se os dois em estado grave, desconhecendo eu a causa que originou o desastre.
Bem faço eu que ando sempre a pé, e mesmo assim, ainda caí outro dia, quando vinha alegre e bem disposto de casa do sr. Zeferino, de Paredes…»
Pintarroxo, in «O Progresso de Paredes, 29/09/1937
Gripe A: À dose
Afinal a vacina é só para tomar uma dose, ao contrário do que se dizia e fazia há um mês atrás, em que eram precisas duas doses.
Isto não ajuda nada, a credibilidade e a confiança andam muito por baixo, e as pessoas vão começar a pensar que isto de cientifico nada tem, agora é só uma dose porque não há vacinas para todos.
Entretanto a febre tambem é à dose, de manhã em casa as crianças não têm febre, na escola passam a ter e no centro de saúde já não têm. Isto reforça a desconfiança.
Trezentos alunos no Distrito de Aveiro foram mandadas para casa, após as escolas constatarem que as crianças estavam febris, o que nuito preocupou os pais, que de imediato foram aos centros de saúde que verificaram não haver o quadro febril o que muito zangou os pais.
Se as crianças não fossem mandadas para casa, teríamos por aí acusações de desleixo, assim como as escolas jogaram pelo seguro, aqui del-rei que que as escolas querem é fechar as portas e ir de férias.
O pânico está a tomar conta das pessoas e não é à dose o que é a pior notícia.
Coração e desporto
(Pequenas notas que podem ser úteis, especialmente nestas alturas em que algumas mortes súbitas têm ocorrido e deixam as pessoas preocupadas).
Se um atleta ou candidato à prática desportiva tem história suspeita ou demonstrada de cardiopatia, deve ser observado por cardiologia.
Se não tem história de cardiopatia deve ser submetido a um primeiro exame de entrada.
Tipo de exame
-Exame médico individual, conduzido pelo médico assistente.
Vantagens:
Melhor conhecimento, por parte do médico pessoal, da história do atleta.
Boa relação médico-atleta, melhor comunicabilidade acerca de assuntos sensíveis como existência de patologias, problemas de desenvolvimento, uso de drogas etc.
Presença dos pais ou encarregados de educação na colheita da história familiar.
Melhor continuidade no seguimento.
Desvantagens:
Falta de interesse e de conhecimento, por parte de alguns prestadores de saúde.
Custo aumentado para o atleta.
Falta de interacção entre o médico e a escola.
-Exame médico em grupo, realizado na instituição e conduzido de maneira sistemática por pessoal de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas etc.), actuando em unidade.
Vantagens:
Mais baixo custo para o atleta.
Potencialmente mais alta taxa de detecção de problemas.
Maior consistência e eficiência do exame.
Desvantagens:
Perda de continuidade das observações e cuidados.
Falta de relação com o médico pessoal do atleta.
Menor conhecimento da história do atleta e da eventual doença.
Maior dificuldade na orientação dos cuidados e na profilaxia.
Exame cardiovascular
-Deve ser feito numa zona sossegada.
-Para além da inspecção, não só do tórax mas global, deve registar-se o peso, a estatura, a tensão arterial e o pulso.
-A auscultação cardíaca deve ser muito cuidada, no sentido de distinguir, dentro das capacidades do observador, sopros funcionais de sopros orgânicos.
No primeiro caso, na ausência de sintomatologia e de história pessoal ou familiar de doença, considera-se uma situação normal. Com história pessoal ou familiar de cardiopatia, deve ser observado por cardiologia.
No segundo caso, mesmo sem sintomatologia e sem história pessoal ou familiar de cardiopatia deve ser enviado a cardiologia. (Observação, Radiografia do tórax., Electrocardiograma, Eco-Doppler cardíaco, Ecg. de Holter, Prova de esforço etc., conforme o entendimento do especialista.).
Exemplo de questionário de rotina:
(com idade inferior a 35 anos)
1-Já passaram pelo menos dois anos desde a última observação médica, nomeadamente auscultação cardíaca e avaliação da tensão arterial?
Sim ( ) Não ( )
2-Alguma vez foi informado de que tinha "sopro no coração"?
Sim ( ) Não ( )
3-Desmaiou ou teve alguma dor torácica nos últimos dois anos?
Sim ( ) Não ( )
4-Algum dos seus familiares directos com idade inferior a 35 anos teve morte súbita?
Sim ( ) Não ( )
5-Algum médico detectou em familiares, doença de Marfan, ou "coração dilatado"?
Sim ( ) Não ( )
6-Já alguma vez usou anabolizantes ou cocaína?
Sim ( ) Não ( )
7-Alguma vez foi considerado inapto para a prática desportiva?
Sim ( ) Não ( )
(Com idade superior a 35 anos)
8-Fuma, tem antecedentes de hipertensão arterial, alterações das gorduras do sangue ou diabetes?
Sim ( ) Não ( )
9-Algum familiar (pais, avós, irmãos) padece de doença das coronárias (angina de peito, enfarte do miocárdio…) ou foi operado ao coração antes dos 65 anos?
Sim ( ) Não ( )
NOTA: Se alguma destas questões for afirmativa, o médico deve requerer a opinião de um cardiologista.
Ser ou não ser uma recordação
Imagem Moisés de Michelangelo415 x 457 – 48k – gif , esculpido entre 1513-1515. A escultura está na igreja de San Pietro in Vincoli, Roma.
A frase não é minha, todos sabemos de onde advém. Éuma frase que nos faz pensar, duvidar, andar no meio da multidão sem saber muito bem quem somos nem o que desejamos da vida. A vida tem as suas alternativas, ou entregues pela lei, ou pela nosa maneira de ser. Forma de ser que faz comentar a nos próprios e aos outros o que somos e para onde é que vamos. Para não sermos desviados do caminho traçado para nós pelos costumes da maior parte de qualquer grupo social, dizem por ai que leis foram ditadas para nós obedecer. A imagem do ditador é terrível, imagem que nos reenvia a ser mais ser do que procuramos e desejamos ser.
É, sem dúvida, a escultura que o nosso amigo Luís sempre admirou e respeitou, que visitava cada vez que andava por esses cantos do mundo. Respeitou a imagem, que é para adimirar, a úlima obra de de Michelángelo. Comentava sempre essa lenda que anda por ai: ao acabar a sua obra, o escultor teria dito: levanta-te e fala. Moisés já tinha falado antigamente mandando cumprir formas de comportamento.
O Luís admirava a imagem, mas não as palavras. As palavras eram com ele, como devia ser e deve ser entre todos os mortais: ir em fente pelo caminho que nós traçamos, com respeito e com amor. Respeitou os que pensam de outra forma e cumprem à risca o que está mandado pela lei. Mas a lei era-lhe larga e alheia, como diz Ciro Alegia, escritor peruano, em 1983. Para o Luís, o mundo era largo e, se ele não sabia, empurrava até ficar fabricado a sua medida.
A estátua de Moisés, era a sua guia, a sua orientação. Dos Dez Mandamentos que dizem Moisés ter baixado a terra desde o seio da sua divindade, havia um que chamava a sua atenção: amar ao próximo como a ti próprio. Mandamento lei para o Luís. Lei nada alheia ao seu comportamento, generoso, aberto, alegre e brincalhão. Ele queria ser, mas não lhe era permitido. Apenas a mãe e a família entendiam esse ser que teve que o levou abandonar Portugal para poder ser como ele estimavaAinda esperamos que acorde e apareça plas ingratas terras lusitanas, onde a lei é apenas uma: a reprodução biológica e o ensino para os mais novos. Ensino com punição, sistema não existente para a pessoa que hoje lembramos. Sabia amar e era amado. Amava esses poucos escolhidos por ele, era amado por muitos, especialmente pela sua mãe. Ser ou não ser, não foi a sua grande dúvida. Sabia o que procurava e faleceu nessa procura. Talvez no seio de Moisés e a ordem de
amar ao próximo como a si próprio.
A grande questão de ser, o Luís a disemharia como o propritário de esta imagem, da autoria de H Mourato, em: http://www.joaquimevonio.com/espaco/h_mourato/hmourato.htm
A sua pequena sobrinha procura no céu a estrela do Luís, para a trazer a terra, operar ecolocaro um novo coraçã que sustitui-se ao antigo que, em menos de um minuto, parou. A sua memória nunca será esquecida, Luís Pimentel, com eses trinta e dois anos. A sua devoção ao trabalho, foi a sua saida do mundo. Como a de tantos outros que o neo-liberalismo liberta cedo na vida
Os idealismos de Marcelo
Marcelo diz que não. Que não encontra condições de unidade no PSD e só com unidade Cristo poderia descer à Terra, de novo. Marcelo aponta o dedo aos ‘barões’, acusando-os de falar muito de nomes e esquecer os projectos.
O que Marcelo muito bem sabe, porque sabe mais que nós, é que o momento do PSD não facilita, nem proporciona, o debate de projectos, porque isso é coisa de pretensiosos idealistas. O que o PSD quer discutir, em exclusivo, é o nome de quem lhe pode devolver o verdadeiro poder. Aquele tipo de poder que qualquer aparelho partidário deseja.
Mas se Marcelo sabe isto, porque sabe, não esqueçam que ele sabe mais que nós, porque insiste em só se disponibilizar caso haja unidade interna?
Tri-quadra do dia
Ladrões de cara lavada
Quem há que vos deite a mão
Larguem a massa roubada
Não valem um cagalhão.
Larguem a massa roubada
Que é do povo português
Povo que ganha na vida
o que vós roubais num mês.
Bandalhos e corja imunda
Tantos ladrões e ladrões
Só há justiça fecunda
Se vos cortar os tomões.
A máquina do tempo: o futebol como ideologia
q
ue, segundo me parece, país territorialmente pequeno, estamos de Norte a Sul, muito homogeneizados do ponto de vista étnico. Linguisticamente, as diferenças dialectais são irrelevantes – embora, apesar disso, as utilizemos abundantemente em graçolas nem sempre muito imaginosas. Nada tenho contra a regionalização, porque descentralizar parece-me urgente; mas, na realidade, o nosso País é, no seu conjunto, uma região.
FUTAventar – o Leão com gripe A
Dar 45 minutos de avanço não parece boa ideia, principalmente em casa e contra o Marítimo.
Sem jogar pelas laterais, encolhido com o seu previsível losango, Paulo Bento não consegue golos nem ocasiões para os marcar. Assegurar não sofrer golos e depois esperar que Liedson resolva, é muito pouco.
A jogar assim, há sempre a hipótese de acontecer um golo adversário, mesmo que seja um pontapé do meio da rua. Depois foi a ansiedade, quatro avançados, o "chuveirinho" mas já nada íria impedir a revolta dos sócios que se vêm, ao fim de 8 jornadas a 13 pontos do Braga onde, para chatear, brilha Hugo Viana, mais um que o Sporting vendeu e não quiz de volta.
Olhamos para o onze, e com a excepção de Matias, mais nenhuma aquisição tem lugar na equipa. Não seria preferível comprar dois ou três bons jogadores em vez de uma camioneta de suplentes?
Sem jogadores, sem adeptos, sem resultados e com um treinador seguro pela garganta, por quem tem medo tambem de cair, vai para onde o Leão?
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