(Texto de Carlos Loures e Josep Anton Vidal)
eg
ando-se igualmente a aceitar exigências que colidiam com a legalidade catalã (Els Usatges). Voltou a fracassar a ofensiva de Olivares quando as Cortes foram reatadas em 1632. Nesta altura, Olivares recorreu a uma artimanha: tentou usar a legalidade catalã para a aniquilar: mercê do usatge “Princeps Namque”, era concedido ao conde de Barcelona (soberano do país), o direito de chamar às fileiras os súbditos em defesa do território. Porém as instituições catalãs mantinham a argumentação de que sendo essa potestade exclusivamente destinada à defesa do Principado da Catalunha, não era legítimo usar as forças assim constituídas para atacar outros territórios. Portanto, constituído um exército com recurso a essa lei, não podiam as tropas ser empregues noutro fim que não a defesa, nem podiam sair do território.
Carlos, serviço público de grande nível!
oH lUIS viva madrid, de madrid al cielo..odeio os catalães odeio esses sangue sugas..que trabalhem mas que nao suguem madrid..nunca vi tanto cinismo e sobrolho como na Catalunha….têm a mania….!!!
Dalby, tu não percebes nada de Espanha. Quem suga é Madrid. A Catalunha é responsável por mais de metade do PIB espanhol.
Mas olhe que não luis olhe que nao!!!
Se me permite gostaria de deixar aqui as quadras originais; Lusitanos, é chegadoO dia da da redempçãoCaem do pulso as algemasRessurge livre a naçãoO Deus de Affonso, em OuriqueDos livres nos deu a lei:Nossos braços a sustentemPela pátria, pelo reiÁs armas, ás armasO ferro empunhar;A pátria nos chamaConvida a lidar.Excelsa Casa, BragançaRemiu captiva nação;Pois nos trouxe a liberdadeDevemos-lhe o coração.Bragança diz hoje ao povo:”Sempre, sempre te amarei”O povo diz a Bragança”Sempre fiel te serei”Ás armas, ás armasetc, etc…Esta c´roa portuguezaQue por Deus te foi doadaFoi por mão de valerososDe mil jóias engastada.Este sceptro que hoje empunhas,É do mundo respeitado,Porque em ambos hemispheriosTem mil povos dominado!Ás armas, ás armasetc, etc…Nunca pode ser subjeitaEsta nação valerosa,Que do Tejo até ao GangesTem a história tão famosa.Ama-a pois, qual o merece;Ama-a, sim, nosso bom reiDos inimigos a defende,Escuda-a na paz, e lei.Ás armas, ás armasetc, etc…o link da obra – libreto. O livro é constituido por 3 peças, sendo a ultima a que interessa. Na página 84 começa a letra do hino:http://books.google.pt/books?id=wP8RAAAAYAAJ&dq=1640+ou+a+restaura%C3%A7%C3%A3o+de+portugal&printsec=frontcover&source=bl&ots=rQ69S2gziN&sig=TGMZKWQX1nHva_vd2N7GK1Ux4Bw&hl=pt-PT&sa=X&oi=book_result&resnum=1&ct=result#v=onepage&q=&f=falseum link da partitura:http://santossantinhos.blogspot.com/2008/12/partitura-do-hino.htmlum link de uma consideração alargada:http://santossantinhos.blogspot.com/2009/12/musica-eugenio-ricardo-monteiro-de.htmlObrigado.
Bartolomeu, agradeço muito o seu enriquecedor comentário. A letra fascistóide a que me refiro no texto é aquela que se aprendia na MP e que era diferente. Esta, que não conhecia, é típica do período em que foi escrita, não reflecte a verdade histórica 8como eu a vejo), mas é mais genuína. Em futura divulgação deste texto, não deixarei de incorporar a sua valiosa ajuda. Muito obrigado.
Dei-me conta entretanto que o Copy Paste subtraiu as ultimas quadras. Seguem agora as mesmas na integra. Obrigado.Lusitanos, é chegadoO dia da da redempçãoCaem do pulso as algemasRessurge livre a naçãoO Deus de Affonso, em OuriqueDos livres nos deu a lei:Nossos braços a sustentemPela pátria, pelo reiÁs armas, ás armasO ferro empunhar;A pátria nos chamaConvida a lidar.Excelsa Casa, BragançaRemiu captiva nação;Pois nos trouxe a liberdadeDevemos-lhe o coração.Bragança diz hoje ao povo:”Sempre, sempre te amarei”O povo diz a Bragança”Sempre fiel te serei”Ás armas, ás armasetc, etc…Esta c´roa portuguezaQue por Deus te foi doadaFoi por mão de valerososDe mil jóias engastada.Este sceptro que hoje empunhas,É do mundo respeitado,Porque em ambos hemispheriosTem mil povos dominado!Ás armas, ás armasetc, etc…Nunca pode ser subjeitaEsta nação valerosa,Que do Tejo até ao GangesTem a história tão famosa.Ama-a pois, qual o merece;Ama-a, sim, nosso bom reiDos inimigos a defende,Escuda-a na paz, e lei.Ás armas, ás armasetc, etc…Ai! Se houver quem já se atrevaContra os lusos a tentar,O valor de um povo heróicoHade os ímpios debellar.Viva a Pátria, a liberdade,Viva o regime da lei,A família real viva,Viva, viva o nosso rei.Ás armas, ás armasetc, etc…
Bartolomeu, não sei se viu a 2ª parte do texto. Inclui-se do hino catalão as duas versões, a oficial e a genuína, com letra do século XVII em que se descreve a «Guerra dos ceifeiros». Embora a letra que me revela não seja coeva relativamente aos acontecimentos, sempre é mais genuína do que a que aprendi. Pena é que não exista uma gravação. Muito obrigado pela rectificação.
Ja vi, e anotei.À imagem do canto catalão, certamente no tempo da 1640 existiram cantares de rua que comentavam a Restauração. Algo que em tom de cantilena, lenga-lenga, etc… que narravam a par e passo os principais acontecimentos envolvendo os principais protagonistas ou um herói ou anti-herói; algo que se manteve apenas no registo da oralidade; algo que não foi recolhido a não ser num diário, carta, crónica ou almanaque (se é que este conceito já existia); algo que desapareceu como muitas memórias no terremoto de 1755, nessa quase tábua rasa patrimonial. Há sempre uma probabilidade.