Aproxima-se o Mundial, e tudo vai voltar à paz do futebol. Até porque um dia destes as selecções falam todas a mesma língua e os jogos passam a ser entre primos. A Itália, tem um jogador (Santacroce) nascido na Baía que está seleccionado e Amauri (nascido no Brasil) já pediu para ser Italiano e espera tambem a chamada.
Cacau, atacante do Estugarda já é cidadão Alemão e está pré-convocado e Rink, também Brasileiro, já disputou um mundial pela Alemanha. Em Espanha temos Marcos Senna, no Japão, Marcos Túlio, Benny Feihaber, nos USA e Leandro Augusto no México. Junte-se-lhes, os “nossos” Pepe, Deco e Liedson, e já temos uma equipa só de Brasileiros. Tavez Brasil -2 !
Acho que deveria haver critérios mais apertados. Pepe, por exemplo, veio para a Madeira com 16 anos, fez-se cá jogador, não se pode comparar com Liedson que veio para cá com 25 anos, fora os que não constam no registo, no Brasil o próprio vai de bicicleta fazer o registo, ( o Pepe, pois…) embora eu tenha uma grande admiração pelo prosfissionalismo e a classe do jogador.
Isto resulta da enorme quantidade de jogadores Brasileiros a jogar na Europa, mas tambem cá jogam imensos com outras nacionalidades Sul- Americanas e não se vê o mesmo fenómeno. A razão? Porque do Brasil vêm carradas de jogadores e dos outros países só vêm os de selecção, e esses, não trocam a sua selecção por outra. Dito mais cruamente, os jogadores Brasileiros que jogam nas selecções europeias nunca seriam internacionais pelo Brasil.
Dói mas é assim!
até se torna mais fácil… quando se brindarem com palavras menos próprias os adversários nem precisam de tradutor