a vida eterna prometida a Portugal

raio de luz que nos diverte mas não nos salva da pobreza prometida

Foi o que os nossos governantes nos prometeram. Tenho a impressão que é necessário refrescar-lhes a memória. O Orçamento de Estado, nunca mais é aprovado, a divida, muito provavelmente a ser comprada pela China, o FMI que um destes dias ainda nos invade a casa, um fundo europeu, que deve auxiliar tantos, sem conseguir entrar nos nossos cofres. Que tristeza! Não é apenas Portugal que está em crise financeira, é a União Europeia toda, que nem pode socorrer-se dos EUA, por estes também estarem a bordo da falência. Os cidadãos norte-americanos, os reis do mundo! O País Rei de toda a humanidade.

Mas, afinal a que cofres vão parar os lucros da mais-valia universal? Aos bolsos das pessoas a quem depositamos a nossa soberania, ou a negócios lucrativos dos mais ricos dos países em questão?

Não são os livros, nem as pinturas, nem as palavras: é a concepção de um caminho com ideias novas, para todos e de todos por igual. Como já estava prometido. Foi um excelente paradoxo da História, se Marcel Mauss e Émile Durkheim fossem socialistas mencheviques, como tenho referido (de Marcel Mauss) noutros textos, essa minoria a respeitar a luta de classes, a aceitar sermos humanos tal como definido em 1788 com base nas ideias de Babeuf. Paradoxo, porque analisavam, pensavam, entendiam e, seguidamente, emitiam o seu julgamento sobre um país falido, como a Rússia desses tempos. Se observassem os nossos países de hoje, rebelar-se-iam, como o

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FC Porto – Benfica: Adeptos benfiquistas atacados à entrada no Porto


Jornal de Notícias, 1994

A greve geral não é hoje, mas já andam nos treinos

O sr. com esta cara (tirei da foto que rasga o DNonline, o efeito de pronlogamento das fuças é fabricado pelos feitos de uma grande angular um bocadinho perto da tromba a abater) disse, repetem os jornais online o mesmo destaque, que a

Greve serve para castigar “uma certa burguesia

ainda não sabemos para quantas pessoas estava este senhor com esta cara a falar de castigos, mas já sabemos que a escolta do autocarro da equipa de futebol sénior e profissional do Sport Lisboa e Benfica disparou tiros de shotgun, “para prevenir actos violentos de adeptos que se encontravam num viaduto da auto-estrada.” Também detiveram “uma carrinha com adeptos do Porto que terão, alegadamente, cuspido na direcção do autocarro benfiquista.”

Ainda não sei a quantas pessoas esta cara, propositadamente deformada, disse que a greve geral é para castigar uma certa burguesia, vai-se a ver e pode ser a tua.

E fica como medo, muito medo.

A greve geral não é hoje, porra

Às 18h 40m deste sábado os jornais online alimentam-se de um texto da Lusa com três horas de idade:

Vários milhares de trabalhadores da administração pública estão concentrados na rotunda do Marquês de Pombal, à espera de iniciar um desfile que a Frente Comum de Sindicatos espera ser um primeiro passo na mobilização para a greve geral.

Donde se conclui que  devem ter sido na casa das centenas dos milhares. Nada como fazer contas de multiplicar quando as ordens são para não contar. Porreiro pá.

Almoço Aventar, em Coimbra e numa Porta Romana

Poucos mas bons,  e só faz falta quem está, decorreu mais um calmo e tranquilo convívio dos escribas desta casa.

Três duelos marcados (não tenha finalmente vindo do nevoeiro o nosso Nuno Castelo Branco), florete, pistolas e penas, padrinhos combinados, o sangue voltará a escorrer nos próximos dias, como é quotidiano de um blogue pluralista.

Manjados o  arroz de entrecosto em vinha d’alhos (a escorrer), as pataniscas (do mais fidelíssimo amigo), os peixinhos da horta (ainda na fase de aprendizagem natatória), pequenos carapaus (muito pequenos não contem a ninguém), os rojões (no ponto), o esparregado (nacional, sim e é bom) e os chocos (falando algarvês com pronuncia beirã).

Na foto acima, em destaque, do lado esquerdo o cozinheiro do restaurante Porta Romana, em Coimbra, a quem agradecemos. Os outros são os que estavam. E esta Fernando, é para ti:

Loto Azul

Chegou o Senhor JinTao e não veio exactamente de junco. Saindo de um aparelho de tecnologia ocidental de marca a ser futuramente  construída sob licença no Império do Meio, trás aquilo que noutros tempos, só um jade da boa sorte poderia significar.

Pelo que se faz crer, vem comprar a dívida portuguesa, ou pelo menos, uma parte dela.  Em troca – é esta a base dos tratados que contrariam os acordos de canhoneira -, deverá receber uma concessão no porto de Sines. Nada de estranho, pois o Aventar já o tinha dito.

Garantimos apenas, não ter escutado o “aventar” da hipótese através de qualquer assessor de serviço. É a simples lógica das coisas que dispensa perfeitamente um discreto jarrão de porcelana.

Então e o interesse nacional?

Depois da tempestade Vivo, antecipo grande turbulência com as compras chinesas. Desde a banca à dívida soberana. Ou não?

não… de tanga, não