Ou como diria Obélix, “estes romanos são tontinhos…”
Porque o Porto não é um adversário. É, com a bonomia e ausência de ódio que o futebol exige, o que de mais próximo há de um inimigo. Contra o Benfica move-nos o futebol. Contra o Porto move-nos a civilização contra a barbárie. Os portistas não são nem melhores nem piores do que os outros. Mas a sua direcção é de natureza diferente. Move-se pelo tráfico de influências, a batota e métodos inaceitáveis num Estado de Direito. Baseia a sua paixão num bairrismo provinciano, que se mistura facilmente com o ressentimento contra Lisboa.
Mesmo sabendo que o futebol serve para libertar a estupidez que há dentro de cada um de nós, há limites para tudo. A província deu 5-0. E amanhã, pela primeira e espero que última vez na vida vou torcer pelo Guimarães.
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