Ó Seguro, pergunta ao PASOK

A ideia de através de engenharia eleitoral encolher a representação parlamentar das minorias, lançada em dia de República, só poderia vir da cabeça de quem anda nas nuvens.

Faz parte da demagogia nacional mandar para cima do número de deputados a responsabilidade de se eleger gente que ninguém conhece e só ficará a conhecer quando ocasionalmente abrir a boca e sair grossa asneira.

Que S. Bento está cheia de inúteis é um facto, sentados nos grupos parlamentares do PS e do PSD, colocados ali por quem vota neles.

É óbvio que António José Seguro tem em mente reduzir não o número total de deputados mas o número dos que se sentam à sua esquerda. Entendi-te. Só que nos tempos que correm bem se poderia lembrar do que aconteceu ao partido irmão do PS na Grécia. Com tanta abstenção ainda vai buscar lã e sai tosquiado.

Comments

  1. patriotaeliberal says:

    Estes indigentes que estão no poder avançaram com a diminuição do nº de ministros. Criaram os mega ministérios, as mega assessorias e os mega grupos de trabalho.

    Este tótó do Seguro agora quer o mini parlamento, cujas razões também compreendemos bem e que o texto revela.

    Será que o cidadão português vai na cantiga deste populismo rasca e estéril, ou ainda temos de esperar mais para que abram os olhos?

    Por falar em poupanças, será que os mega ministros continuam a viajar em classe económica quando se deslocam de avião?

    Voltando ao Seguro, estou farto do gajo. Mas tão farto….

    Ninguém lhe arranja um trabalho, já?

    YÔ!

  2. patriotaeliberal says:

    E isto parece paradoxal, mas se o Seguro não existe, porque é que estou tão farto dele?

    Ai, mas tão , tão farto…..

  3. gpja says:

    Um circulo nacional único seria o ideal para garantir a representatividade que se pretende preeservar. E sim o número minimo previsto actualmente de 180 deputados é mais do que suficiente para representar ceis milhões de eleitores. Ou muito menos se excluirmos que se abstém.

  4. António Duarte says:

    O número actual de deputados, 230, ou eventualmente um pouco menos, parece-me adequado.
    O que está errado é o sistema eleitoral que permite a sobre-representação dos grandes partidos e desresponsabiliza os eleitos perante os eleitores.
    De resto, se a Assembleia da República cumprisse efectivamente a sua função essencial enquanto órgão de soberania, que é a de fazer as leis, em vez de delegar essa tarefa no governo ou, pior ainda, em escritórios de advogados, os 230 não seriam de mais.
    Quanto à qualidade dos deputados que temos, questão simples de resolver: há muitos partidos a concorrer às legislativas, e destes 230 que estão, 182 pertencem a dois partidos apenas, PSD e PS. Neste número estão incluídas quase todas as nulidades que povoam o hemiciclo e que servem apenas para “fazer número” nas votações. Portanto, é simples, é votar nos outros…

  5. Para 0,0 não digo,reduzir de maneira a só lá ficarem os sacanas,longe do povo e a reunirem numa qualquer catacumba,até podia ser,por uma questão de poupança,nas secretas que já existem.

    mário

  6. O outro era mais bolos, o Seguro é mais truques.

  7. A redução do número de deputados para o mínimo previsto na CRP não reduz a representatividade. É ver aqui: http://www.dreamsincode.com/blog/2011/05/30/reduo-do-nmero-de-deputados-pt-5-demonstrao-grfica-das-vrias-propostas/

    • Reduz, reduz. A AR não é só o plenário e a oratória, menos visíveis mas mais importantes são as comissões, onde verdadeiramente se fazem as leis. Encolher mesmo que proporcionalmente os três grupos parlamentares mais pequenos torna impossível a sua participação em muitas delas.
      Beneficiados, sempre, são PS e PSD. De resto a diferença de custo é perfeitamente ridícula (caro é permitir que um deputado continue a ser advogado, por exemplo, metendo discretamente vírgulas que beneficiam os seus clientes – e menos deputados dará menos vigilância sobre eles).

      • Não, não reduz. Em 2009, com 230 deputados, as comissões de 21 deputados tinham 9 PS, 7 PSD, 2 CDS, 1 BE e 1 CDU; as de 23 deputados tinham 10 PS, 8 PSD, 2 CDS, 2 BE e 1 CDU.

        Caso, em 2009, fossem eleitos apenas 181 deputados, as comissões de 21 deputados teriam 9 PS, 7 PSD, 2 CDS, 2 BE e 1 CDU; as de 23 deputados teriam 10 PS, 8 PSD, 2 CDS, 2 BE e 1 CDU.

        Como pode ver, com menos deputados eleitos, as comissões teriam rigorosamente a mesma composição.

        A representatividade não é reduzida. A matemática é como o algodão.

        • A matemática é muito gira, quando o mesmo deputado tem de pertencer a várias comissões. É a matemática da ubiquidade.

          • Isso seria um problema se as reuniões das comissões fossem todas ao mesmo tempo. Pelo calendário actual, há, no máximo, três comissões à mesma hora. Como, em qualquer dos cenários, o CDS e o BE elegeram ou elegeriam mais do que 6 deputados e o CDU mais do que 3, não há nenhum problema. Além de que o Regimento da AR dá alguma flexibilidade às comissões para remarcar as reuniões.

            Também posso fazer as contas para as eleições de 2011, se tiver interesse. As 2009 foram simplesmente as que me vieram mais depressa à mão.

            Podem dizer que isto é demagógico (que é) e que não resolve nenhum problema do país (que não resolve); só não digam que coloca em causa a representatividade, porque não é verdade.

          • Mais uma vez você descobriu a pólvora, mas molhada. Parece que ultrapassou foi a realidade, não sei nem me interessa como:
            http://ograndezoo.blogspot.pt/2012/10/diminuicao-do-numero-de-deputados.html

          • Era suposto eu ver alguma coisa nesse link? Vejo para lá muito paleio e nem uma continha. Daquelas que confirmam ou desmentem a realidade…

            E a realidade é só uma: reduzir o número de deputados não reduziria a representatividade nem em 2005, nem em 2009, nem em 2011. O resto é léria; conversa de engana-tolos.

  8. patriotaeliberal says:

    Não sei se é por estar desempregado, se é do tempo, se é dos níveis PSA, mas concordo com o Amadeu.

    Reduz-se os deputados ao mínimo e aumentam-se os assessores, os adjuntos, os secretários, os adjuntos, os sub-secretários adjuntos, os infra sub dos secretários adjuntos, os motoristas, os aipédes e aipódes, os maquilhadores e gestores de imagens e por aí fora.

    O Seguro não me sai da cabeça, caramba!

    Se o homem não existe, se é uma espécie de realidade Matrix, porque raio de carga de água eu gostava tanto que lhe arranjassem um emprego, um trabalho, uma parceria, sei lá, qualquer coisa.

  9. patriotaeliberal says:

    O Seguro não sabe bem o que é o PASOK. deve pensar que é ração canina ou marca de ténis do CR7.

  10. patriotaeliberal says:

    Treinador do sporting?

  11. Ai que linda conversa desconversada

  12. Ainda bem que a bandeira est+a de pernas para o ar – renovou-se o diálogo aventar

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