Sofia Vala Rocha: diz que é uma espécie de sketch dos Gato Fedorento

Segundo Sofia Vala Rocha, política de carreira do PSD, com múltiplos cargos ocupados na CM de Lisboa, que vão da assessoria à vereação, o problema da habitação, em Portugal, decorre sobretudo de uma narrativa criada propositadamente para o efeito. E acrescenta que, comprar uma casa na Avenida da Liberdade custará milhões, mas que, em Carnide, assegura, é possível comprar uma “excelente casa” por 150 mil euros.

A vergonha alheia evidente nos olhos e nas expressões dos seus companheiros de partido, a começar por Luís Montenegro, diz tudo sobre o delírio ideológico de Sofia Vala Rocha. Podia ser um sketch dos Gato Fedorento. Só que não. É o PSD em 2023.

Lembrem-se disto quando tiverem que explicar aos vossos filhos por que raio foi a democracia desmantelada

Há 11 anos, na era da fartura socrática, Joe Berardo pediu um empréstimo de várias centenas de milhões de euros à Caixa, para a famosa compra de acções do BCP, sem que para tal lhe fosse exigida qualquer garantia, apesar do risco associado à operação.

Hoje, 11 anos depois, Berardo ainda nos deve cerca de 280 milhões de euros. Apesar da vida faustosa que todos lhe conhecem, este distinto empreendedor e coleccionador de arte ainda não encontrou meio de limpar o seu calote. E provavelmente nunca o fará, até porque não há quem o obrigue. [Read more…]

«Instant Karma’s gonna get you»

cantava o Lennon, João. Essa da «bola a bater na barra e depois dentro da baliza» é mais Karma vossoabre os olhos, Olegário

Donald Trump quer destruir a Coreia do Norte

Onde é que estão os castigadores da parvoíce quando a gente precisa deles?

Zé Diogo Quintela perde uma grande oportunidade para ficar calado

Quando satirizavas até ao osso os patrões, tinhas mais piada. Como a fama já se foi, restou-te agir como eles!

Com mais miúdas

CDS

Li este título do DN e veio-me imediatamente à cabeça este célebre sketch dos Gato Fedorento. Claro que, sobre as “miúdas”, não nos é apresentada qualquer informação de natureza física, o que é um alívio não fosse alguém achar que isto era uma posta ordinária. Mas o título, convenhamos, é sugestivo. Mas o que é a imprensa dos nossos dias senão uma maravilhosa e inventiva compilação de títulos sugestivos?

Quanto às “miúdas” da “geração Cristas”, ficamos apenas a saber, constatou o jornalista do DN que assistiu a um debate improvisado à beira da piscina, que são “frontais, carismáticas e aguerridas”. Quem sabe um dia não chegam a vice-primeira-ministra. Hoje em Peniche, amanhã no congresso do MPLA. Chique a valer!

Cheiro a mijo

Quando um jornal de referência publica um título como “Ricardo Araújo Pereira não mijou fora do penico, considera ERC”, o dia está ganho, porque é como se uma pessoa muito circunspecta usasse um palavrão raríssimo e porque permite imaginar uma votação da ERC com o presidente a dizer algo como “Quem considera que Ricardo Araújo Pereira mijou fora do penico? Muito obrigado! Quem considera que Ricardo Araújo Pereira não mijou fora do penico? Certo! Quem se abstém? Pronto, nesse caso, fica aprovado que Ricardo Araújo Pereira não mijou fora do penico. Vamos, agora, analisar a queixa do doutor Marinho e Pinto relativa ao programa de Ricardo Araújo Pereira.”

Da leitura da notícia, é importante, ainda, realçar a seguinte afirmação de Marinho e Pinto: “Não se pode urinar na cara das pessoas num programa de televisão.” Depreende-se, portanto, que possamos dedicar-nos a essa higiénica actividade, desde que não o façamos no pequeno ecrã. Prevejo, a propósito, o nascimento de um novo nicho de mercado, o da produção e venda da fralda-máscara, que uma pessoa nunca mais estará segura, de acordo com a jurisprudência involuntariamente criada por Marinho e Pinto.

Para que o leitor possa também formar uma opinião sobre assunto tão momentoso, seguem-se dois vídeos: o que motivou a queixa e um, mais antigo, em que Ricardo Araújo Pereira entrevistou Marinho e Pinto, correndo, portanto, todos os riscos menos o de levar com um monumental fluxo urinário nas trombas. [Read more…]

Isto tem um nome

Miúfa. Passos Coelho está a repetir a receita da múmia de belém: falar o menos possível. Medricas. Quem não deve, não teme, ó Pedrocas.

Sai da zona de conforto Pedro!

Depois do esquema para se esquivar ao debate a quatro, Passos Coelho deu uma nega aos Gato Fedorento e será o único líder de um partido com assento parlamentar a ficar de fora. Refugiado na propaganda, cobarde até ao fim.

Gato Fedorento, a grande referência de Pedro Passos Coelho

Sempre desconfiei que Pedro Passos Coelho tinha como grande referência o humor sagaz e refinado dos Gato Fedorento. Do livro que não existe mas que o primeiro-ministro cita e afirma ter lido à tirada épica sobre essa grande referência empresarial que é Dias Loureiro, passando pela comédia das contas que se esqueceu de pagar à Segurança Social, pela piada dos empregos que não queria dar aos amigos ou pelas anedotas diárias que nos servia durante a campanha para as Legislativas de 2011, é notório que Passos passou ao lado de uma grande carreira humorística. E como foi possível constatar esta semana, ideias não lhe faltam. Um potencial inventor de tudo que abre portas nas horas vagas.