Edimburgo, bela cidade, debruçada sobre Rio Forth, e constituida pela cidade velha, pela cidade nova e pela cidade de Leethe, hoje todas juntas. Tem cerca de 480 000 habitantes. Desde sempre foi de uma grande importância devido ao seu poderio militar e ao seu porto de mar. Daqui saiam os navios carregados de arenque e salmão para a Holanda (o que hoje é a Holanda) e voltavam carregados de telhas que ainda hoje se vêem nos telhados dos edifícios.
Estas telhas, que correspondem às necessidades de um país cheio de neve, permitem que a neve escorregue para o chão, tal como na Holanda pátria. Eram modeladas pelas coxas das mulheres que lhes davam o perfil ondulado característico.
O que melhor conhecemos é o Festival de Edimburgo que traz um milhão de pessoas e 780 milhões de Libras de receita para a cidade.
A Universidade de Edimburgo está instalada em belos edifícios centenários em plena cidade, com excepção de dois abortos modernos que a população exigiu que fossem demolidos.
Aqui encontramos tambem o Saint Andrews Open, o mais antigo campo de golf e o mais prestigiado open.
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Há aqui uma avenida que devia servir de exemplo. Tem prédios de um dos lados e jardins do outro lado. Aquim moraram pessoas conhecidas mundialmente, como Adam Smith, o economista, e enterrado num dos jardins, Walter Scott, o escritor, Lord Lister, ginecologista, o primeiro médico a fazer partos sem dor, Ian Simpson, o primeiro médico a utilizar clorofórmio como anestesia. Robert Louis Steveson, o escritor, morreu em Samora, para onde se mudou por sofrer com o clima e de angina de peito.
Claro que também aqui moraram os maçons cá do sitio, bem como os nobres.
Jorge lV que sofria de “porfíria” e que por isso esteve muitos anos em manicómios (os nossos reis sofriam mesmo de loucura que é para nao haver dúvidas)
Aqui viveu também Maria Stuart, e a tragédia dos seus dias entre 1560 e 1566.
O novo parlamento é um projecto de um arquitecto Espanhol, Henrique Miraliz. Ousado, os autoctones nao sabem se gostam, embora o edifício já tenha ganho 15 prémios internacionais.
A cidade é dividida por uma Av., Prince Street, que tem todas as lojas e marcas que se vêm nas grandes cidades. Todas as ruas desaguam nesta avenida, pois a cidade está organizada por quadrículas. Adivinhem onde foram eles beber esta forma de urbanização?
E, na visita ao Castelo, muito bem recuperado, com óptimos acessos pedonais, lá está o canhão gigante de origem portuguesa, roubado aos Espanhóis na Malásia, no tempo de Filipe lll! Aqui visitei as prisões medievais, onde ainda existem as “camas” onde os desgracados dormiam e as portas originais, em madeira, cheias de “grafittis” onde os prisioneiros escreviam as suas verdades e tormentos. É impressionante saber que foi gente que escreveu aquilo.
Hoje vou a um jantar oferecido e a um espectáculo de musica Celta, pago! Amanhã, sempre vou ao cruzeiro no Mar Negro.
As mulheres quando são como as portuguesas, mas em loiro, são de cair para o lado e eu ja caí uma série de vezes!
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