De repente já nada interessou. Nem os polícias baleados, nem a crise, os números da economia, a gripe A, tudo isso passou para um plano muito inferior. O quer contou foi Ronaldo, Cristiano Ronaldo. Qual o número de adeptos presentes, qual o número da camisola, o que iria o craque dizer… Eram esses os mistérios. Para cerca de 30 minutos de directo televisivo.
De um jogador de futebol, passou, pelo menos por uns momentos, para uma estrela galáctica. E as televisões nacionais e espanholas seguiram tudo a par e passo. Dos 80 mil no estádio – mais que Maradona no Napolés -, para largos milhões nos dois países e não só. Como se explica?
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