DESESPERO TOTAL

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CONVIDA O HOMEM E CALA-O
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João Cravinho, com a ideia de poder calar a voz incómoda do poeta Alegre, quer que o sr Pinto de Sousa o convide para participar na elaboração do programa de governo do partido socialista.
Com receio que o detentor de um milhão de apoiantes (reclamados pelos seus amigos), se aborreça com a ideia de ser usado pelo ainda nosso Primeiro, para captar votos à esquerda, esta seria uma maneira de lhe dar mais alguma importância e de o calar, pelo menos até às eleições. Mas Manuel, já disse que não. O homem não se deixa levar assim. É muito senhor do seu nariz e sabe muito bem o quer e para onde vai. Para além disso, considera estar muito afastado das ideias de Vitorino, que tem a responsabilidade da elaboração do programa para o PS.
Este amigo pessoal de Alegre, entende que se assim fosse, ainda há a hipótese de o partido ganhar as legislativas com uma maioria relativa.
Cravinho, que teve um papel relevante na luta contra a corrupção, quer dar uma mãozinha ao partido socialista, que já viu, está desesperado e com os dias de governação contados.

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Devaneio pré-férias

Para onde eu fugiria numa destas tardes de calor sufocante…

AFINAL É TUDO MENTIRA

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A SENHORA NÃO QUER DEIXAR DE SER PORTUGUESA
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.Não quer deixar de ser portuguesa, mas quer ser Brasileira.
Que eles (os Brasileiros), povo quente e amistoso, são mais amorosos, são mais bondosos, são mais bonitos, são mais mais, dão-lhe coisinhas de vidro e peixinhos vivos, e o mais que for que lhe dão ou com que a apaparicam. Os Portugueses, pelo contrário, são duros, secos, não dão nada a ninguém, são muitos os da mão fechada, a direita e a esquerda, não têm vidrinhos de cores para dar, e os peixinhos, precisam deles para comer.
Não que não goste de ser portuguesa, não, não, mas quer ser Brasileira também.
Para além disso o sr Lula até a convida para churrascos e tudo e os nossos, Presidente e Primeiro, não fazem nada disso.
Quer ser as duas coisas, não tem nada contra o nosso País, Deus a livre de tal. É verdade que tem um diferendozito com o governo a propósito de uns dinheiritos e de Belgais, mas isso é de somenos importância, e nada que a leve a querer deixar de ser quem é.
Quer é ser mais um bocadito. Só isso, mais nada!
A pianista, a melhor de todas as Portuguesas, de renome internacional, merece de todos nós o respeito que sempre teve.
Só tem de continuar a fazer por merecê-lo.

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Apontamentos & desapontamentos

O meu amigo José Pedro Machado deu-me muitas lições em vida. À mesa do restaurante «O Pardieiro», no Largo da Graça, onde almoçávamos em regra uma vez por mês, na «Chineza» da Rua do Ouro, onde muitas vezes tomávamos o pequeno-almoço num grupo de amigos, na sua maioria seus ex-alunos, no meu gabinete da editora, onde fazíamos reuniões de trabalho, ou na Livraria Portugália, onde ia todas as manhãs, ensinou-me coisas, sobre as mais variadas matérias, que eu lhe perguntava ou esclarecia dúvidas que surgiam durante as conversas. Grande filólogo, tinha aquilo a que se chama uma cultura enciclopédica que ia muito para lá das fronteiras da sua especialização científica. Obrigou-me, tal como aos outros amigos, a tratá-lo por tu, embora tivesse idade para ser nosso pai. Não dizia, como muitos, que era democrata – praticava a democracia. Em 27 de Julho de 2005, acometido de doença súbita, deixou-nos. Todavia, o seu «Grande Dicionário da Língua Portuguesa» é para mim um companheiro inseparável. Não sabe tudo, mas sabe muito. Raramente não responde ao que lhe questiono e nunca me desapontou. O meu amigo continua a ensinar-me. Obrigado José Pedro!

Apontamento, todos sabemos o que significa (nota, registo, lembrança, resumo de algo que se leu…). Desapontamento tem talvez mais que se lhe diga. Vejamos substantivo masculino. Acontecimento desagradável que causa surpresa; decepção por falta daquilo com que se contava…» Todas estas acepções, esclarece-nos também, são provenientes de anglicismos, pois provêm da palavra disappointment. Pois na acepção portuguesa desapontar significa desfazer, riscar, anular o que se apontou (anotou, registou, etc.). O que, de certo modo, também me serve.

Ao longo da vida, tenho tomado muitos apontamentos (alguns dos quais não me serviram até agora para nada) e muitos são também os desapontamentos que tenho sofrido. Também não têm tido grande utilidade. Nestas séries de mini-crónicas vou dar-vos conta de alguns desses apontamentos e desapontamentos (também se pode dizer desaponte ou desaponto – do inglês disappoint). Este é um caderno onde não escrevo. É um caderno de onde vou arrancando folhas com apontamentos sobre decepções ou sobre temas que em certos momentos me interessaram, apaixonaram mesmo em alguns casos. E que ou me desapontaram ou me deixaram de preocupar. Hoje, para não começarmos com pessimismos, sai um apontamento sobre a função da catarse (e dos blogues).

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Catarse, substantivo feminino, é a expulsão daquilo que, sendo estranho à essência ou à natureza de um ser, o corrompe. É um processo de purificação. Embora não pareça, catar, o verbo transitivo, na sua forma reflexiva catar-se, tem um significado muito semelhante, embora mais popular. Enquanto catarse nos remete para o classicismo grego, para o orfismo, o pitagorismo, o platonismo ou para acepções mais técnicas, do foro da psiquiatria, o verbo catar, menos clássico, mais democrático, lembra-nos mães, às portas de suas casas em bairros pobres espiolhando os filhos ou, numa versão mais National Geographic, chimpanzés catando-se mutuamente (porque os sais que extraem das pelagens fazem falta à sua dieta – não sei se isto é verdade. A Dra. Jane Goodall, grande especialista no estudo da espécie, não o confirma). O blogue é uma forma moderna de catarse. Moderna e barata, pois os psiquiatras não cobram pouco… É também uma forma de cada blogger se catar, limpando-se de obsessões, ou de os bloggers se catarem mutuamente, extraindo uns dos outros os sais necessários ao seu equilíbrio emocional. Catarse = catar-se. O português não é uma língua traiçoeira – é como um cão fiel e bonacheirão – desde que tratada com respeito, não nos morde. Mas voltemos aos blogues, esquecendo a sua função catártica e voltando-nos agora para a sua vocação comunicacional.

Numa entrevista dada no Brasil em Janeiro de 2009, o entrevistador pergunta a José Saramago se acredita que a organização das pessoas em rede, permitida pela explosão dos blogues, poderá ser um motor para a mudança social no futuro. Ao que o escritor responde: «Eu tenho umas quantas dúvidas. Quando aparece um caso como o da Internet, com a potencialidade que apresenta de comunicação, de troca de ideias, as pessoas falam de revolução pela Internet, mas no fundo somos ingénuos e vamos continuar a ser, aconteça o que acontecer. Não sei como essa revolução se daria. A Internet daqui a dez anos talvez não seja o que é. Nós estamos livremente na rede, não sei se em dez anos essa liberdade será permitida. E mesmo que isso não aconteça, há uma questão central: quem é que está no poder? Estamos nas mãos do poder e, portanto, é-nos praticamente impossível propor uma alternativa económica, sem uma alternativa política e social. Podemos organizar-nos em rede e fazer uma manifestação nas ruas, mas no dia seguinte acaba. Porque os meios de comunicação podem simplesmente decidir não falar dela. E se não falam dela, a manifestação não existiu e acabou».

Grande verdade, Saramago – hoje em dia, o que não é relatado pela comunicação social, é como se não existisse. 

A escola autónoma

O Estado centralizador já experimentou tudo para obter resultados, incluindo relatórios feitos à medida, gráficos a pedido e exames para facilitar..
É a altura de atribuir à escola meios financeiros, humanos e equipamentos para que em liberdade e em responsabilidade possa tomar em mãos o que lhe compete. Gerir a Escola !
A escola não pode continuar a ser pretexto para as guerras fraticidas entre o Ministério e os Sindicatos. A guerra que se trava há muito, não é uma guerra por uma Escola melhor, é uma guerra de poder e pelo poder.
No centro do Sistema tem que estar a Escola, para ela convergindo todos os esforços dos outros intervenientes, regulando, estabelecendo consensos, metas e objectivos, a nível nacional, deixando para cada uma das Escolas, a realidade local, os seus meios e os seus objectivos.
Não há fato feito nenhum que vista por igual a realidades tão diferentes, a ambientes sociais tão díspares. Não é possível estar na Av. 5 de Outubro e ser o elemento decisivo na Escola que está numa qualquer parcela do território.
A partir do “ranking” das Escolas, que existe há anos, é preciso escolher as que melhor resultados têm vindo a obter de forma sistemática, estabilizar o quadro de professores, negociar um leque de objectivos aceite por todos, atribuir meios e responsabilidades e deixar as Escolas “voarem livres como o vento”.
Ninguem conhece a Escola e as suas necessidades e dificuldades próprias como os professores; ninguem conhece os professores como os seus pares e por isso ninguem está em melhores condições de os avaliar ; como ninguem mais se pode responsabilizar pelos resultados obtidos. Sejam bons ou maus!
O que vemos (estamos a ver mais uma vez ) é os Sindicatos congratularem-se pelo que corre mal, o Ministério a avaliar-se a si mesmo (muito bem segundo os critérios que vai inventando) e as Escolas a serem massacradas por avaliações aos alunos para as quais não foram tidas nem achadas.
A Escola tem que estar no Centro do Sistema! O Ministério e os Sindicatos têm que estar no meio! Nem por cima nem por baixo. Colocarem-se a nível nacional contribuindo para criar as condições para que a Escola possa atingir os seus objectivos!

Onde pára o bom-senso?

Goste-se ou não, não deixa de ser o primeiro-ministro deste país. E insultos deste género ultrapassam as marcas. Não só da decência mas dos limites do bom-senso.

Algum estivador gostaria de ser mimoseado com estas palavras? Também me parece que não.

Direção da Apeoesp trai novamente os professores

Os Projectos de Lei Complementar 19 e 20/2009 foram aprovados no dia 23 de junho. O PLC 19/2009 estabelece novas regras para a contratação de professores temporários (ACTs) e o PLC 20/2009 cria duas novas jornadas de trabalho, de 12 e 40 horas, e cargos para concursos públicos de docente na rede estadual de ensino do Brasil.

Esses projectos geraram ampla insatisfação entre os professores estaduais da rede paulista, pois o PLC 19 previa que os ACTs teriam contrato por um ano e após esse período não poderiam renovar o contrato, ficando desempregados por 200 dias. O PLC 20, por sua vez, previa a criação de 50 mil vagas para concurso público com jornadas de 12 a 40 horas semanais. Isso significa que muitos dos professores aprovados em concurso público terão que se submeter a uma carga horária de 12 horas semanais com um salário de cerca de 300 reais por mês. É um salário de fome que irá impor o subemprego a milhares de professores, legalizando as já degradadas condições de trabalho dos professores.

Em 29 de Maio, os professores decidiram entrar em greve contra a aprovação dos PLCs. No entanto, a direção do sindicato dos professores (Apeoesp), que já havia tentado, sem êxito, dar um golpe na aprovação da greve dia 29, conseguiu quebrar a greve na última assembleia, no dia 3 de Junho, propondo que os professores entrassem em “estado de greve”.

Ora, estado de greve não significa nada, não tem consistência alguma como forma de luta, pois não exerce pressão sobre o governo. Em 2008, a direção da Apeoesp propôs um “estado de greve” e conseguiu também acabar com a greve. A consequência foi que a categoria não conquistou nenhuma vitória.

Mais uma vez, a direção da Apeoesp traiu os professores, e afirma cinicamente que foi conquistada uma vitória com a aprovação dos PLCs. Segundo eles, a vitória foi conquistada por meio da inclusão de emendas pelos deputados, que consistem na alteração de 1 ano para 2 anos o período em que os ACTs terão seu contrato de trabalho assegurados. Mas, afinal, como esses professores sobreviverão durante os 200 dias nos quais ficarão desempregados? Que vitória é essa que legaliza o desemprego?

Outra suposta vitória seria a emenda que aumentou de 50 mil para 80 mil as vagas de concurso público que deverão ser abertas ao longo de quatro anos, previsto no PLC 20. No entanto, a criação dessas vagas não garante a efectiva realização de concursos, o que, na prática, representa mais uma promessa vazia.

A única maneira dos professores se defenderem dos ataques dos governos autoritários é através da pressão da categoria em greve, nas ruas, paralisando as aulas e construindo um movimento massivo, que atropele essa direção traidora do sindicato.

MNN – Movimento da Negação da Negação
http://transicao.org/

José Ferraz Alves – Espanha, Governo cria fundo de socorro para sector financeiro

1. A minha proposta não é muito elaborada e porventura, por isso mesmo, não tem sido muito escutada. Mas, a sério, já estou a ficar farto.

Sobre esta notícia“Madrid, 26 Jun (Lusa) – O governo socialista espanhol criou hoje um fundo de socorro para o sector financeiro, dotado de nove mil milhões de euros, que permitirá aos poderes públicos entrar no capital das entidades em dificuldades. O objectivo deste fundo, criado através de um decreto-lei aprovado em conselho de ministros, é facilitar a reorganização do sector financeiro espanhol, principalmente as várias caixas de poupança regionais. O fundo vai poder ficar com participações em algumas entidades financeiras, explicou a ministra da Economia, Elena Salgado, numa conferência de imprensa. Poderá também endividar-se até aos 27 mil milhões de euros em 2009.”

2. Isto está a ficar complicado. Não será porque não perceberam de facto o que é esta crise?

Não seria melhor baixar impostos, no valor dos nove mil milhões mais vinte e sete mil milhões, e dar, por essa via, mais dinheiro às pessoas, para estar poderem cumprir com as suas obrigações e colocarem o dinheiro em circulação?

Lembram-se da anedota que circulava nos emails sobre o turista russo que chegou ao hotel, e enquanto inspeccionava o quarto, que no final acabou por não lhe agradar, permitiu a uma corrente de pessoas pagar a sua dívida e ganhar em optimismo ou em confiança na vida? E o turista acabou por não ficar no hotel… Será que era uma anedota ou uma mensagem? Já sei que preferimos matar o mau mensageiro a aprender com a sua mensagem. Ou que preferimos pessoas agradáveis a outras que são verdadeiramente amigas.

3. Se eu disser que esse é o remédio de Galbraith, a proposta torna-se mais inteligível? John Kenneth Galbraith, a propósito da crise de 1928, colocou a desigualdade na distribuição de rendimentos como sendo a sua principal causa. O problema não era o consumo, mas existirem poucos consumidores, o que tornou a economia dependente de um alto nível de investimento ou de um elevado nível de consumo de bens de luxo, ou de uma composição de ambos. O capitalismo moderno tentou resolver o problema através do crédito.

Mas a solução passa necessariamente pela correcção real das desigualdades na distribuição de rendimentos. Numa sociedade onde a riqueza é melhor distribuída, esta circula melhor. Mais vale entregar migalhas a milhões, do que muito a poucos. Considero que a origem desta crise não está no acesso ao crédito. Não se podem assumir alguns dos comportamentos desviantes a este nível como a regra geral. Mas que a sua razão está na queda do rendimento disponível das pessoas. As tais pessoas que são o princípio e o fim de tudo.

Então, há que combater esta queda do rendimento disponível das pessoas. Das tais pessoas que se constituem em Estado, em empresas, em contribuintes… Que são o princípio e o fim de tudo o que existe no mundo. Aumentando-o em termos globais, em ritmo superior ao do crescimento da quantidade de pessoas. Procurando sistemas multiplicadores, distribuidores e indutores de impactos no maior número possível de agentes.

4. Se acrescentar o que o Sr. Eng.º Belmiro de Azevedo refere, fica mais credível?

“A criação de riqueza decorre naturalmente de um processo em que as pessoas talentosas, experientes e transparentes estabelecem relações de confiança, são inovadoras, criativas e constroem riqueza. E a riqueza, dependendo do sistema em que se vive, é acumulada numa empresa, numa instituição, numa fundação, e é, ou não é, reinvestida. A parte menos importante é quem detém a riqueza, porque ninguém leva a riqueza para a cova. A riqueza acaba por se transmitir de várias formas, por vezes até de forma pouco ortodoxa. Uma pessoa que tem muito dinheiro e o estraga em grandes jantaradas, está a distribuir riqueza de uma maneira, aparentemente incorrecta, mas o importante é que se, se tem dinheiro a mais, que o passe para outro lado qualquer. Que o passe para as pessoas que o serviram, para os fornecedores dos equipamentos que ele utilizou, para o dono desse negócio. Portanto, o dinheiro tem é que circular, tem é que passar por um circuito virtuoso. O dinheiro é apenas um elemento para criar riqueza. A riqueza passa de mão em mão. O importante é que o dinheiro circule”.

5. Não estou a ver que a solução proposta por outros, mais eruditos e ouvidos, esteja a ser melhor.

Os livros, biombos de almas

No meu post “onde escreves os teus posts” a Carla, fina e sensível como só as mulheres sabem ser, descobriu-me “os pecados que não revelo escondidos atrás dos livros”.
Sempre vi os livros como biombos onde encontramos e depois escondemos o que demais íntimo podemos ter e que só partilhamos com quem é de absoluta confiança. Quem nos dá tudo e não pede nada em troca!
O conforto no desassossego, a compreensão na culpa, a partilha na angústia.
Num livro fabuloso, a que sempre regresso, “O velho e o Mar” de Hemingway, está lá tudo o que nos ajuda a viver, a suportar, o que está para além da nossa essência.
Numa frase do Virgilio Ferreira, encontrei “O desejo é a sua ausência”, o que me ajudou a encarar a vida sem dramatismo, numa fase da minha vida tumultuosa e em que não cabia no mundo que conhecia.
No outro dia encontrei um amigo silencioso e amável, “A culpa” (ele até me vai perdoar por eu não me lembrar do seu autor ).
Sussurou-me: “que a perfeição não mate a tolerância”, na verdade sem sentido, inútil, que usamos para humilhar, para vencer a qualquer custo.
Os livros protegem a alma dos que querem encontrar razões para a vida imperfeita a que estamos todos condenados, biombos de emoções que não nos julgávamos capazes de experimentar, fugas a prisões a que não somos capazes de resistir.
E os mais afortunados encontram nos livros a vida que não conseguiram viver, os sonhos que não realizaram, a beleza que as circunstâncias, que não escolheram, lhes negaram!
Só temos que estar atentos, respirar, amar o que nos rodeia.
Como a Carla fazia com o seu banquinho…

Meio caminho andado

O processo das alegadas fraudes na gestão dos CTT é outros dos casos a exigir rápida resolução. Sabemos que não vai ser assim, mas, em todo o caso, será o desejável. As suspeitas são antigas, a investigação foi longa e a fase de acusação chega a poucos meses de eleições e envolve figuras destacadas de um partido e eventuais benefícios financeiros para essa mesma força política, o PSD.

Como cada vez menos acredito em coincidências, sou tentado a acreditar que o momento da acusação não é inocente. Mas, enfim, a investigação pode mesmo ter acabado quando tinha de ser acabada. Há que dar tempo ao tempo, não é?

Agora falta o resto. Convinha que fosse tratado depressa. Não só por causa das eleições, mas para próprio esclarecimento dos portugueses, cada vez mais rodeado de casos potenciais de corrupção e a perder a pouca confiança que ainda depositavam nos agentes políticos.

Importa-se de repetir?

http://jornal.publico.clix.pt/

“Não existe nenhuma resposta plenamente satisfatória para as limitações estruturais da democracia representativa”

Para o Dalby…

O que vocês disseram da Ministra

Agora recebem em troco!
Afinal de contas, a culpa é toda vossa!
Vai uma avaliação?

PS

PARTIDO_SOSIALISTA_LEGISLATIVAS_2009_CARTAZ

Placebo, Lisboa 10 de Junho 2009:

O Diabo está nos detalhes…