David Mourão-Ferreira é um escritor muito conhecido, muito falado, com muitos estudos e numerosas teses académicas sobre a sua obra. Não faria muito sentido estar aqui a glorificar os seus livros, a sua poesia. Há um pormenor, que me leva a subir para a minha máquina, a voltar uns anos atrás e ir ao encontro da recordação que dele conservo – a amizade. Sempre me tratou com amizade e eu era muito amigo dele. Por isso, não tecerei elogios à sua obra – deles não precisa – outros o fizeram e o farão melhor e com maior autoridade. Falarei um pouco da sua grande amabilidade, da generosidade que era nele uma segunda natureza.
Embora tenha sido director do serviço da Fundação Gulbenkian em que trabalhei durante dez anos, não nos cruzámos ali, pois saí em 1971, quando o director era ainda Branquinho da Fonseca. Conhecera-o na Faculdade de Letras, estive com ele em reuniões da Associação Portuguesa de Escritores; era uma relação cordial, mas mais ou menos formal.
Com os seus magníficos poemas, a sua voz poderosa e o seu cachimbo.
E com o seu enorme talento.
Particularmente atrevo-me a dedicar esta homenagem de David Mourão-Ferreira a Inês Tavares Rodrigues, escritora, professora, neta de dois grandes escritores, amiga e… leitora do Aventar 1grande abraço bjs maria+tomás
Está dedicado, Maria Monteiro. Com um abraço.
Pelo nome da sua amiga, presumo que será neta do Urbano Tavares Rodrigues e da Maria Judite de Cravalho. Tenho muita consideração pelo Urbano. A Maria Judite, não cheguei a conhecer.
Rectificação: Maria Judite de Carvalho, a autora de «Tanta Gente, Mariana».
sim… é essa a nossa Inês
Grande beijinho, Maria, e um outro, muito sem-tamanho, ao NOSSO Tomás!!!!!
Obrigada, Inês, e agora… esperamos por alguns posts bjs m+t