A curto prazo, as 35 empresas reunidas no Forum Empresarial para a Economia do Mar, esbeleceram como objectivos:
Marítimo – portuário – envolve portos,transportes,logística e serviços. Tem um peso no PIB de aproximadamente 3.2 mil milhões de euros, empregando cerca de 76 000 pessoas.É preciso tornar os portos portugueses mais competitivos, especializá-los (são sete) com taxas mais baixas e mudar a fiscalidade, criando o imposto de tonelagem. Hoje a Europa, que tomou estas medidas a tempo e horas domina 40% da frota mercantil do mundo!
Pescas, aquacultura e indústria do Pescado – Pesa no PIB à volta de 2.6 mil milhões de euros, e emprega cerca de 90 000 pessoas. Portugal tem uma enorme comunidade de pesca mas o futuro está na aqualcultura do mar.
Construção e reparação naval – Portugal foi muito forte neste sector, pelo menos na reparação naval. vale 400 milhões de euros e quase 13 000 pessoas. A crise é que deu cabo da parte da construção.
Turiamo náutico – Gera actividades conexas , embora valha só 212 milhões de euros e empregue 5 000 pessoas. Exclui o turismo costeiro, mas inclui actividades tão diversas como náutica de recreio, desportos náuticos e submarinos. O turismo de cruzeiro é o único que se mantem, mas são necessários mais terminais, marinas e postos de marração e colocar o país nos pontos de entrada ou de saída.
Energia,investigação e cultura – é o que vem depois, precisa de investigação, ainda está mal estudado. A energia eólica offshore é o futuro, bem como as esperanças que se abrem no campo da biologia.
É uma boa notícia, dois anos após o estudo do Prof Hernâni Lopes ” O Hipercluster do Mar”, as empresas privadas terem as actividades marítimas na sua agenda. A má notícia é que tambem já apareceu a Comissão Interministerial para os assuntos do Mar, a funcionar na dependencia do primeiro ministro.
Com Sócrates vamos ter boys e com boys não vamos ter trabalho e sem trabalho não vamos ter economia do mar…
“com boys não vamos ter trabalho e sem trabalho não vamos ter economia do mar…”
esta é a parte exacta do seu post.
O resto é utopia.
O facto de algumas empresas terem assuntos destes na agenda, não quer dizer outra coisa senão: na sua lista de abichar subsídios.
Mais 50 anos e talvez haja alguma coisita.
Não é postos de marração, é de amarração.
“marinas e postos de amarração e colocar o país nos pontos de entrada ou de saída.”
Com gente capaz, a explorar e a desenvolver. Enfim, a trabalhar.
Sim, amarração. Mas já há gente empreendedora a mexer-se. Viana do Castelo, está a transformar a antiga praça de touros numa sede para este forum.Trinta e cinco empresas é um numero importante. Há que porfiar e ter esperança.
Mas agora nasceu essa ideia peregrina, ou será que no tempo do sr. Silva (parece que ele ainda não se esqueceu), não existia mar em Portugal?
Uma coisa é falar, outra é ter gente com competência na área para que o negócio resulte. Temos pessoas em número suficiente, em Portugal, para desenvolver todos os modelos de negócio que são mencionados? Se não, gostaria de saber quanto tempo demora a formar pessoas competentes na área?
temos de apostar naquilo que somos bons – banca e construção civil. Só depois vêm os famosos bens transaccionáveis que nós tão bem sabemos produzir e vender mas ao que parece não existe mercado lá fora (o mundo contrai-se). O melhor mesmo é reduzir as taxas 10% sobre as mais valias.
Pedro, há só que recuperar os ancestrais conhecimentos náuticos nacionais e chamar às fileiras os “velhos” marinheiros…;-)
Pois é Luis, os ancestrais conhecimentos há se esgotaram, não rendem num mundo competitivo como o de hoje, os “velhos” marinheiros estão cansados e preferem subsídios.
A crise exige pragmatismo!