Nas últimas semanas o Aventar tem visto a sua audiência aumentar. Vários factores contribuem para isso e um deles é este: a 20 de Novembro, a par de uma mudança de visual, instalámos um pedaço de software que permite aos nossos leitores comentarem na sua página do Facebook o que aqui escrevemos.
Resultado:
Mas acima de tudo os nossos agradecimentos a quem nos tem lido e comentado. E voltem sempre, obrigado.
Eis o verdadeiro motivo: a vossa exploração abjecta de um caso de assassinato, com meandros sexuais que excitam tanto preconceitos quanto devaneios conspiratórios na populaça, recorrendo às mais infantis técnicas subliminares – ironicamente, as que melhor funcionam com multidões de estúpidos.
Caro Klatuu
O abjecto caso que menciona, tem sido o móbil do interesse de todos os jornais, televisões e claro está, da blogosfera. Como seria inevitável, temos de concordar até certo ponto, com aquilo que diz. A coisa é horrorosa, excita os ânimos – como ainda ontem se viu em Cantanhede – e leva as pessoas a tomarem posições que nó mínimo, podem ser consideradas como extravagantes. De acto, os blogs fazem guerras de audiências como a TVI, SIC ou RTP. Nas suas devidas proporções, claro.
Afinal, o mais preocupante consiste verificar, na inacreditável opinião de muita gente que se julga juiz de vida alheia. Parece estarmos em plena época de fogueiras medievais. Tanto ódio, preconceito enraizado e como diz o Klatuu, estupidês que mais parece uma comspiração bem organizada. É deveras revoltante.
Dizia, “no mínimo”, “de facto”
Você entendeu-me… caro Nuno.
Já agora: vá lendo as versões digitais dos jornais nova-iorquinos… Dados interessantes – não sei se verdadeiros, como é óbvio, mas aqui ficam alguns – vestígios de cocaína no quarto; a tão falada castração é um corte num testículo feito com um copo partido; sinais de luta no quarto; cortes nas mãos e rosto do rapaz seriam resultado dessa luta.
E olhe, são as primeiras linhas que escrevo sobre o assunto.
E disto pode ter a certeza: ser, ou não, um caso homossexual está a ter para os norte-americanos importância igual a serem, ou não, batráquios alienígenas inteligentes de uma civilização superior…
E, já agora, fique com esta, e que é de cá: Carlos Castro era um dos figurões mais detestados na comunidade gay em Portugal. E mais esta (que me foi garantida pela mesma pessoa, que esteve em elevado lugar de chefia na ILGA portuguesa): Carlos Castro era seropositivo. E… asseguraram-me que, convidado a fazê-lo, Miguel Vale de Almeida se recusou a falar sobre o assunto, na lógica «ai que isto vai ser péssimo para a comunidade gay em Portugal» que por aí anda…