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Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
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Os dois semanários rivais usam parâmetros distintos para avaliar os resultados da compra e venda de acções da SLN (detentora do BPN) por Cavaco Silva.
O “Expresso” diz que Cavaco comprou a preço de saldo (1,00 € por acção): privilégio de que só ele e mais três accionistas beneficiaram. Os restantes pagaram 1,80 € ou 2,20 € por cada unidade. Mais 80% e 120%, respectivamente. Vendeu, depois, a € 2,40, realizando mais-valias de 140%, fixadas precisamente em 147.500 € – a sua filha, diz o “Expresso”, obteve um ganho da mesma espécie, de 209.400 €.
O “Sol”, por sua vez, defende que Cavaco vendeu barato, aos tais 2,40 €. Na altura o BPN estava a vender a 2,75 € cada acção; isto é, o actual PR e recandidato, segundo o “Sol”, poderia ter realizado cerca de + 14,5% de mais-valias em relação ao preço a que vendeu. [Read more…]
Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, foi hoje hospitalizado, na sequência de um enfarte de miocárdio agudo. Público
Há quem não goste, e certamente esperava que o candidato presidencial José Manuel Coelho se tivesse espalhado nas tardias entrevistas televisivas. Judite de Sousa bem se esforçou, mas não conseguiu. O coração do Bokassa do Funchal é que parece ter fraquejado. Os meus votos de melhoras: não é na cama do hospital que desejo a sua derrota, e precisa de estar bem vivo para a sofrer.
A jornalista Bárbara Wong, autora da notícia aqui comentada, teve a paciência suficiente para responder à crítica/provocação que deixei no Educar em Português, de que é co-autora. Devo dizer que não li apenas a edição on-line.
Mantenho a crítica de falta de trabalho jornalístico, porque não é questão de somenos conhecer o currículo das autoras do estudo, entre outros aspectos. O texto limita-se a indicar em que Universidade trabalham. É pouco. O facto de Cláudia Sarrico ter feito parte do grupo de trabalho que preparou a avaliação externa das escolas não me deixa mais descansado, pelo que explicitarei a seguir
As escolas confrontam-se com vários problemas resultantes das ideias que circulam pelos meios políticos e universitários que presidem às políticas educativas. O pouco que conheço deste estudo leva-me a entrever duas dessas ideias: a imposição acrítica de conceitos vindos das áreas da gestão e da economia e, sobretudo, a diminuta influência da origem social nos resultados escolares. [Read more…]
Morreu o “jornalista” e cronista social Carlos Castro. A RTP abriu o jornal da tarde com a notícia da morte violenta deste cidadão português e a SIC dedicou ao tema os nove primeiros minutos do seu noticiário das 13h.
Seguem-se as honras de Estado? – o seu imenso trabalho “social”, o seu altruísmo, a sua abnegação e a sua relevância cívica assim o exigem.
Cerca de 700 residentes nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã estão hoje em Lisboa. Vão cantar as janeiras a José Sócrates, protestando contra o abandono das obras da Linha da Lousã.
Em poucas palavras: encerraram-nos o comboio, e agora não querem construir nem um milímetro do metro de superfície que o deveria substituir.
Nada de novo, portanto.
O futebol é responsável por uma das maiores mutações do mundo contemporâneo: a transformação do ser humano em adepto. Aparentemente, o segundo parece pertencer à mesma espécie do primeiro, mas as semelhanças exteriores disfarçam mal as enormes diferenças essenciais. Trata-se de uma transformação semelhante à dos vampiros que estão na moda, tirando a parte dos caninos desenvolvidos, embora com a mesma sede de sangue.
O homem é um indivíduo. O adepto não existe enquanto indivíduo e, por isso, nunca usa a primeira pessoa do singular. Se o fizer, não estará a ser adepto, podendo, inclusivamente, ser posto de lado pelos restantes elementos da tribo. Aliás, um dos primeiros sinais da transformação do homem comum em adepto é, exactamente, a passagem do “eu” ao “nós”, como se pode verificar no exemplo que se segue em que o cidadão ainda pré-adepto pede uma cerveja ao filho, no momento em que o árbitro marca um penalty contra a nossa equipa: “Ó filho, chega-ME aí uma cerveja. Pronto! Já ESTAMOS a ser roubados!”.
O adepto diz, portanto, “ganhámos” ou “somos os maiores”, entre muitas outras expressões sempre na primeira pessoa do plural. Só há uma palavra que um adepto nunca pronuncia: “perdemos”; em seu lugar, surgirá sempre uma expressão como “fomos roubados”. Aliás, mesmo quando “ganhámos”, “fomos roubados”, o que dá às vitórias um sabor semelhante às épicas batalhas travadas pelos reis fundadores com mais mouros do que estrelas tem o céu. Mesmo que, por vezes, a “nossa” equipa ganhe à custa de um erro de arbitragem, esse será um acontecimento tão fugaz como a passagem do cometa Halley e constituirá uma fraquíssima compensação para os milhares de vezes em que “fomos roubados”. [Read more…]
… 8 dólares valem prisão para toda a vida. E um rim pode ser usado em troca desta maquia. Mais ou menos isto, muitos insólitos pelo meio.
a poetisa a receber o Prémio Nobeldo Rei Sueco Gustavo Adolfo
Gabriela Mistral, 1954, ano em que a conheci, Valparaíso, Chile
O título tem razão de ser, porque a conheci quando eu era pequeno e, desde logo, a admirei. Conhecia a sua poesia, romântica e combativa. Gabriela Mistral[1] era a leitura obrigatória da minha mãe, que gostava mais de ler que de comer. Essa devoção levou-me em curto espaço de tempo a ler a poetisa. Mal se conhecia a sua obra no Chile, apenas os Sonetos da Morte, escritos em 1914, poema com que ganhara os Jogos Florais de Santiago. Não se apresentou a receber o prémio. Tinha escrito esses versos em memória do seu grande amor, Romélio Ureta, homem fino, com quem namorou, abandonando o seu prometido Alfredo Videla, ambos maestros na escola La Cantera, da cidade de Vicuña. Gabriela Mistral era maestra de crianças e foi sobre elas que começou a escrever. [Read more…]
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Ah!, saudade. Até uma ou outra nota semitonada tem outro encanto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
e comprou-lhe um imóvel a preço de custo, após investimento de 340 mil euros da autarquia. Serão Carreiras e Pinto Luz os mais recentes avençados do PCC?
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
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