José Sócrates foi vender carros eléctricos a um dos maiores produtores de petróleo. Imparável, soube de fonte segura, de seguida vai vender frigoríficos no Pólo Norte. Isto depois de vender as dívidas, que os anéis já se foram.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
José Sócrates foi vender carros eléctricos a um dos maiores produtores de petróleo. Imparável, soube de fonte segura, de seguida vai vender frigoríficos no Pólo Norte. Isto depois de vender as dívidas, que os anéis já se foram.
É mais um serviço público que o Aventar presta, esta divulgação de um pedido de voluntários para trabalharem com a Fundação da Criança e Juventude em S. Tomé.
Segundo o pedido de divulgação:
São Tomé e Príncipe é um pequeno País insular, situado no Golfo da Guiné, a cerca de 300km do Continente Africano, mais precisamente da Costa Gabonesa. O arquipélago é constituído pelas ilhas de São Tomé e de Príncipe que distam 150 km uma da outra, e por alguns ilhéus, somando uma superfície total de 1001 Km2.
A insularidade geográfica, associada à pequenez e à descontinuidade do território, a limitação dos recursos minerais e o fraco dinamismo e a pouca diversificação do seu tecido produtivo são factores que tornam o país vulnerável face às exigências do mercado além fronteiras e condicionam a sua integração regional e internacional.
A enorme dificuldade de acesso aos serviços sociais essenciais pela maioria da população, as infra-estruturas físicas em degradação, as instituições, os mecanismos para a implementação de programas e políticas existentes, assim como as capacidades humanas débeis, constituem grandes desafios para o Governo e para a sociedade civil. [Read more…]
Cavaco sabe tudo, tudo, tudo. Previdente e sagaz, e tendo nascido apenas uma vez, sabe em rigor com quem deve almoçar em determinados dias de campanha. Se for necessário, à última hora manda alterar o programa. Sucedeu hoje no distrito de Aveiro. Mandou às favas um almoço-convívio com a populaça, preferindo uma almoçarada empresarial. Esta e outras trocas e baldrocas são próprias do elitismo genético de Cavaco Silva. Por mais que se esforce, não o consegue disfarçar.
O dia de campanha do ‘presidente candidato’ teve, pois, alterações de última hora. Acabou por ser contemplado um grupo de gente de nível social e económico superior. Em Santa Maria de Lamas, discursou diante de empresários corticeiros com quem manjou. Muito provavelmente, entre estes, estava Américo Amorim ou alguém por ele. Ufanando-se de ser o homem mais rico do país e, a despeito dos resultados positivos anunciados no site da Corticeira Amorim, não hesitou em despejar no desemprego 193 trabalhadores em Fevereiro de 2009.
Com este género de trocas nos derradeiros instantes de convivas para almoços do candidato Cavaco, parece irrealizável o sonho de vir a petiscar com ele, nem que seja um pratinho de couratos eleitorais. Não sou empresário.
O assassino de comboios de serviço no governo mandou a primeira bojarda sobre o assunto e João Pinto e Castro veio logo defender o homicídio do ramal da Lousã. Era preciso um idiota útil para o efeito e apareceu um inútil.
O ramal da Lousã seria deficitário se fosse só um ramal. O metropolitano de superfície de Coimbra, Metro Mondego de seu nome, não será deficitário porque com a sua componente urbana garante a viabilidade do empreendimento coisa que foi estudada durante anos, e aprovada pelo governo, que o afirmava há exactamente um ano. Acresce que encerrar uma linha e investir milhões nela para agora querer abandonar o projecto é de tolos.
João Pinto e Castro queixa-se do fanatismo pela ruralidade. Não lhe vou explicar que a Lousã e Miranda do Corvo cresceram como subúrbios de Coimbra precisamente porque tinham comboio, porque isso implicava explicar-lhe um bocadinho de geografia, tarefa complicada.
Eu e os meus conterrâneos, de todos os partidos, somos mais contra o fanatismo pelos transportes urbanos subsidiados, como os de Lisboa e Porto, que nós pagamos sem os usar. O que já pagámos ao longo destes anos chegava para manter o comboio como estava mas nem é isso que queremos: muito simplesmente pedimos que acabem a obra que começaram, e que não inventem estudos, quando se preparam para privatizar todas as linhas de comboio rentáveis, nomeadamente as suburbanas de Lisboa e Porto.
Sabe Deus o que me custa comentar notícias em cima do joelho. Bem sei que o ferro deve malhar-se enquanto está quente, mas eu, apesar de descender desta ilustre cepa de oficiais mecânicos, não aspiro, hoje, às artes da ferragem. Por isso, dispenso correr para cronicar sobre factos que a comunicação social atira à cara dos leitores, à espera que o barro pegue e seque.
As presidenciais são assunto que não interessa. Já o disse aqui. De resto não há grande assunto para falar. Os candidatos podem prometer (e prometem) mundos e fundos. Mas a única coisa que farão será cortar fitas, fazer discursos bonitos e limitar-se a cumprir a constituição. Dissolver o Parlamento? Para quê? Isso são resquícios de um anti-parlamentarismo que não combina com a ideia constitucional. Ao contrário do que diz o senhor Cavaco Silva, que faz homem do povo, ele não é a aduela no arco institucional da república, nem a sua figura moderadora. O senhor Cavaco Silva é uma criação ideológica. Foi primeiro ministro, conhece muito bem o Estado e pertence ao aparelho partidário do PSD. É um hábil manipulador por detrás daquela imagem de wannabe-salazar, filho do gasolineiro de Boliqueime, pobre e honrado, como o de Santa Comba Dão que o país tanto amou, durante tanto tempo. [Read more…]
Não custa imaginar que, perante um aumento da procura superior à capacidade de oferta, as melhores escolas privadas (que pretendem legitimamente manter a sua reputação nos rankings), escolheriam os melhores alunos. Ao mesmo tempo que, com a transferência de fundos para o ensino privado, a pauperização e degradação das condições de financiamento e funcionamento das escolas da rede pública se veriam ainda mais agravadas, generalizando um sistema dual, que hoje – apesar de todas as desigualdades económicas conhecidas – o sistema público tem, em certa medida, impedido.
É a conclusão de um excelente artigo do meu amigo Nuno Serra, já disponível para leitura pública e gratuita.
Que mal pergunte: não falta ninguém na campanha eleitoral de Manuel Alegre? O Primeiro-Ministro já apareceu e discursou, outros dirigentes socialistas também, mas… e os outros? Por onde andam? Por que motivo se escondem?
Afinal, onde está o Wally?
Externato Infante D. Henrique, Ruílhe – Braga – a educar e a formar cidadãos desde 1968.
a melhor política educativa do Governo de Sócrates
Continuação do meu artigo intitulado Senhor Primeiro-Ministro publicado em 23 de Junho último, em http://www.aventar.eu/ e enviada directamente a Dom Francisco Botelho
Transferir-se de um país para outro, nem simples nem fácil. Sim Senhor, bem sei que falta o verbo na frase anterior, mas está escrito propositadamente. É uma frase de final de decisão. Na Grã-Bretanha não tinha mais nada a fazer, excepto educar as minhas catraias, que estavam já educadas. E caso fosse necessário, bastava apenas apanhar um avião e resolver os problemas, como fiz, ou trazê-las para Portugal, como também fiz. A vida debruçava-se entre dois pontos. Dois pontos diferentes entre si. Como tenho reiteradamente dito, no Reino Unido estava tudo feito na vida escolar e académica, em Portugal tudo estava para ser feito. Pareceu-me que era o meu destino, ficar em Portugal. O que acabou por acontecer até ao dia de hoje. [Read more…]
Vai a campanha eleitoral a meio, ou muito provavelmente a um quarto, já que cheira-me a segunda volta, e o que sabemos sobre o que tenciona fazer o próximo presidente? E quanto do anterior mandato já foi escrutinado?
Muito se tem falado de espingardas e de venda de acções mas quando, daqui a uns meses, não mais for possível esconder a ruína das contas públicas, o que vai o presidente fazer? Soubemos que o governo vendeu à China, na semana passada, títulos da dívida soberana, sem que tenha sido tornado público a taxa de juro do empréstimo nem que outras condições foram negociadas. O que pensam os futuros presidentes de uma plausível venda de soberania? Preocupá-los-á mais uma temporária incursão do FMI ou compromissos não publicitados que tenham sido estabelecidos com outras nações?
Estas e outras questões laterais, como insistir em iniciativas de carácter legislativo numa eleição presidencial, têm saltado das campanhas eleitorais para as parangonas. E no entanto, surpreendem-se os candidatos com a abstenção que se prepara para, novamente, ganhar as eleições. O que será uma pena, pois não votar é delegar nos outros a pouca voz que cada português ainda tem na condução deste país. Contrariamente às outras eleições onde o eleitor não tem voto na matéria quanto à escolha dos deputados, dos ministros e dos autarcas, nas respectivas eleições, a eleição presidencial é a única verdadeiramente democrática. Onde o eleitor elege de facto quem se apresenta a votos, em vez de votar em listas de pessoas escolhidas pelos partidos.
Não votar na próxima eleição é renunciar à democracia, somando poder à partidocracia. Mesmo quem não se reveja em nenhum dos actuais candidatos, continuará a ter duas outras, o voto nulo e o voto em branco. É por esta razão que no próximo domingo não deixarei de exercer o meu direito de voto.
Não é um Silêncio igual ao que se faz quando de repente toda a gente pára de falar ou quando um inesperado corte de energia faz calar a televisão e a máquina de lavar roupa. Não é um silêncio comum, ou mesmo humano, aquele que verdadeiramente nunca se verifica, pois há sempre um ruído mecânico […]
Um documentário que investiga a história, o processo e o fluxo de trabalho da criação de filmes digitais e de película. As experiências e sentimentos de directores, cinematógrafos, artistas e vários outros profissionais sobre trabalhar com o filme e com o digital.
«ruptura total da Constituição» no Brasil e «rutura política total» em Portugal.
Mau comportamento é fruto da educação dada pelos pais desde o berço, segundo uma investigação
Óptimo. Este «não me candidato ao Sporting» significa a continuação de ortografia por aquelas bandas e a ausência de confusões como «agora facto é igual a fato (de roupa)».
É preciso compreender a função da Luz. Um objecto totalmente transparente não se consegue ver, fica oculto.
Cuidado com (a)os Morais deste mundo.
PSD acusa governo de “fracasso da política cultural“. Que saudades dos velhos tempos do passismo, quando a cultura prosperava.
“Isabel dos Santos a propósito do processo da OI “O meu forte não são as contas” [Expresso]
Hoje é dia de Páscoa. Jesus Cristo ressuscitou. 1 de Abril é o Dia das Mentiras.
Sou só eu que noto aqui alguma coisa a bater certo?
A Companhia das Lezírias é pública, dá lucro e fabrica produtos para os quais existe boa procura. Com certeza que haverá um oligarca chinês interessado.
54 “descentralizadores”, entre os quais 6 mulheres. O retrato da demagogia.
Cinco anos depois, chegamos à acusação. Começou com esta reportagem da TVI.
Após ouvir isto lembrei-me logo do Isaltino Morais! E do Armando Vara! E do José Sócrates!
Se não é, deveria ser inconstitucional, o Ministro das Finanças de Portugal dirigir-se aos seus concidadãos numa língua estrangeira.
O genial Ricardo Araújo Pereira, em entrevista ao Diário de Notícias.
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