
Dicionário do Futebolês – saltar mais alto

para Elisa

pensei seria Elisa, por Beethoven; acabou por ser May Malen, pelos pais
Os leitores queiram desculpar, mas volto a falar de netos, como há tempos no artigo que dediquei ao meu amigo fraterno, Daniel Sampaio. O motivo é simples, a vida é um eterno retorno. Não um retorno de uma alma[i] que vai embora e torna a aparecer noutro corpo, como acreditam muitas pessoas, especialmente os Kiriwina da Nova Guiné[ii]. Para os que acreditam em almas, é evidente.
The Cove
Antes de visitarem espaços como o Zoomarine (aqui fica a minha opinião) façam o favor de ver este documentário (Óscar 2010 documentários):
o que espero para 2011
No meu texto Pedir, de faz uma semana antes, especifico o que desejo para este ano de 2011. O primeiro, por estarmos em eleições presidências, que o meu candidato seja o ganhador. Parece-me que corresponde. Se o nosso executivo socialista já parece social-democracia, o candidato triunfador socialista, da forma e maneira que ele é, tornará aos princípios de 1972. Confio em ele: é senhor, não insulta, não ironiza, não tem arrogância, sabe imenso de economia ciência necessária para refazer os desfeitos começados, como todos sabemos, por que nos governa, no qual enganosamente depositamos à nossa soberania. Foi uma desgraça que o poder executivo de hoje, que eu apoio pela sua valentia de enfrentar à crise com os nossos meios e sem pedir empréstimos, que cobram altos juros, foi uma desgraça, dizia antes, termos confiado em quem não devíamos e representa a Nação, e apenas por isso, faz como entende. [Read more…]
O Eléctrico em Coimbra
O Eléctrico de Coimbra, para quem se lembra, começou a circular há cem anos; depois de 1980, ficaram apenas os tróleis e os autocarros.
2011
Assisti à entrada de 2011 na Ribeira do Porto. A partir das 22.30 começaram a convergir pessoas que se foram juntando à beira Douro. Nas mãos, nos bolsos dos casacos, em envergonhados sacos de plástico, garrafas de espumante, algumas de vinho, jovens misturavam substâncias ao tabaco de cigarros que desfaziam para voltar a refazer. Barcos iluminados rio acima, rio abaixo, comensais festivos acenavam num percurso repetitivo e um pouco claustrofóbico, sem que alguém lhes correspondesse.
Perto da meia-noite a multidão compactou-se junto ao rio. Depois de alguns minutos em ninguém parecia saber exactamente em que ano estava, se no velho ou no novo, as rolhas estoiraram, jorrou algum champanhe, trocaram-se beijos, ouviram-se alguns gritos sem grande convicção e, por volta 0h10m a chusma debandou ordeiramente, sem beijos, abraços ou foguetes. Eu aproveitei e desembiquei também.
Não devo ter sido o único acompanhado pela sensação de que o ano novo tinha nascido velho, cansado e tristonho. Poupou-se no fogo de artifício, vá lá, ao menos a hipocrisia não se vestiu de luzes.
“Foi gostoso governar o Brasil”
Obrigado Lula da Silva por teres demonstrado à evidência e sapiência que governar um país não depende de habilitações mas da sabedoria, e a sabedoria não se aprende apenas nos livros e só existe quando também aprendemos fora deles, obrigado Lula da Silva pela lição de História que deste ao mundo, em particular ao pequeno mundo dos que te cognominaram de apedeuta, os idiotas do costume, obrigado Lula da Silva por seres povo, e no Brasil pela primeira vez povo ter sido presidente.
Obrigado, obrigado, obrigado.
"Portuguesas, Portugueses"
Apesar de já terem sido repostos os importantes stocks de açucar, a vaselina vai manter-se esgotada em 2011. Por isso, desejo a todos um feliz 2012.
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