SOS Educação – em Coimbra foi assim há dois dias.
Querem roubar a escola a alguns portugueses…
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
SOS Educação – em Coimbra foi assim há dois dias.
Querem roubar a escola a alguns portugueses…
A menina parece que nasceu bem e com saúde. Infelizmente não conheço os pormenores importantes: o peso da criança, a primeira roupinha, os primeiros presentes, a hora exata do acontecimento. A culpa é minha, eu sei, está tudo nos jornais e nas revistas.
Mas sei o nome. Treinei e já o consigo pronunciar: Lyonce Viiktórya.
Segundo os felizes papás é uma fusão do nome de ambos.
O que vale é que o bebé ainda não fala e não entende o ridículo nome que lhe deram. Senão aproveitava agora e desnascia.
Em mais um rigoroso exclusivo, e após uma investigação cuidada, o Aventar descobriu Maria (nome fictício), a prostituta cujos serviços, por coincidência, foram solicitados pelos seis candidatos presidenciais, durante a presente campanha. Porque a perspectiva desta profissional do sexo pode permitir aos nossos leitores uma visão diferente dos seis homens que poderão vir a ocupar a cadeira presidencial, aqui deixamos as declarações de uma mulher que partilhou a intimidade de todos eles, ainda que por breves momentos.
“Olha, amor, os políticos são na cama como na rua: falam muito e não fazem nada. Tirando o Manuel João Vieira, que é um homem como deve ser, que sabe portar-se como um porco, nunca mais aceito clientes vindos da política, até porque isto pode vir a saber-se e fico malvista e eu posso ter muitos defeitos, mas sou muito limpinha, ficas a saber.” [Read more…]
Cavaco insiste na estratégia do medo por haver uma segunda volta.
Esta quinta-feira, num almoço com apoiantes em Felgueiras (Porto), Cavaco alertou para as consequências de uma segunda volta, que seria “desviar as atenções do essencial”. E “o “essencial” é que iria causar “uma contracção do crédito e uma subida das taxas de juros. Com as consequências para as “famílias, empresas e famílias”. [Público]
O homem dos formalismos, tão cioso das suas competências formais que lhe permitiu repetidas vezes justificar silêncios injustificáveis, vem agora com mais uma laracha na linha da suspensão da democracia. Estarei enganado ou houve umas décadas em que isso já foi feito e com os resultados conhecidos?
Pelo que parece, Daniel Oliveira, o timoneiro do Arrastão, anda a ler a “imprensa blogosférica” monárquica. No Expresso desfia o despesismo republicano e ainda indica que o actual presidente aumentou em 31 milhões, os gastos de Belém em 31%. São males que de longe vêm, Daniel e é lamentável que só se dê por isso em certos momentos. Pior ainda, paga-se para sustentar uma instituição que todos sabemos ser uma agência de influências para cargos rendosos.
Por regra geralmente aceite, quando falam dos candidatos oficialistas dos partidos, declaram-nos como saídos da vontade das oligarquias financeiras e caciquistas. Quando falam dos candidatos/presidentes a eleger a Belém, colocam-lhes o rótulo de “parciais, facciosos e servidores de Partido”. Quando é eleito um cacique-chefe que não corresponde ao grupo de interesse, desde logo o acusam de “incompetência, desleixo e contemporização oportunista com erros governativos”. Quando entram em campanha, os argumentos baseiam-se no insulto pessoal, no boato acerca de “garantias de carácter” – aqui sim, no luso sentido do termo -, nas contas bancárias, títulos de propriedade, amigos semi-presidiários a prazo, etc. Assim sucessivamente, o tom vai subindo entre todas as candidaturas e o povo vai tendo a exacta percepção de quem ignominiosamente tem ocupado o trono deixado vazio por D. Manuel II.
Não precisamos de pesquisar muito, para concluirmos que seguem rigorosamente a cartilha que o defunto PRP. Desta vez, contra eles próprios.
Diante do título da edição impressa do JN (“Fantasia convenceu Cavaco a permutar vivendas“), há perguntas que é necessário fazer. Em primeiro lugar, será que Portugal pode correr o risco de ter como Presidente da República um homem que se deixa convencer por uma entidade tão etérea? O que mais poderá Cavaco Silva fazer por fantasia? Terá sido assim que se convenceu que tem coisas inteligentes para dizer?
Entretanto, Fernando Nobre teve o seu momento Ramalho Eanes, com a vantagem de não correr verdadeiramente o risco de ser baleado: afirmou que a única maneira de não ir para Belém é levar um tiro na cabeça. Se for atingido num braço ou numa perna, por exemplo, não irá para onde, então? Perguntas, sempre tantas perguntas.
Mais um dilema: entre um candidato que se deixa levar por fantasias e outro que só será derrotado por um tiro, o que fazer?
Por volta do ano de 1885. Já era possível sonhar ir do Alto Minho ao Baixo Alentejo; em mais meia dúzia de anos, o caminho-de-ferro chegaria também a Faro e Mirandela.
símbolo da liberdade que todo candidato deve respeitar
A flor da liberdade
Ontem escrevi sobre o dever da heresia, por causa de vários políticos andarem a correr para o cargo de Presidente da República. Não há texto em que eu não tenha escrito sobre o debate da hecatombe que deveria percorrer todo o país. Fala-se de tudo, vive-se como se entende, gastam-se as poupanças em divertimentos, o crédito é o rei do dia-a-dia, os debates são sempre entre candidatos e pela televisão que vemos e ouvimos calmamente desde a cama. Não há comícios nem desfiles para apoiar o candidato preferido. Ninguém fala das suas preferências: resultaria num sortilégio, como cumprimentar alguém antes do seu aniversário, dá má sorte…
O que pretendemos do próximo Presidente, é apenas debatido na Assembleia da República ou nas reuniões de pessoas do mesmo partido. Do que se fala, é de louvar os candidatos. É raro que, esse pretendente à mais alta magistratura da Nação, sai à rua para esclarecer pontos obscuros do seu programa. Portugal é infantil: [Read more…]
Um dos problemas de asnearmos é a tentação em continuar a asnear, negando a asneira. Acontece aos melhores. A João Pinto Castro acontece mais vezes. Tirando pormenores irrelevantes como colocar Coimbra no interior, uma disfunção geográfica que talvez ainda seja tratável nas Novas Oportunidades, JPC descobriu o absurdo:
Ora o meu ponto é precisamente denunciar esse absurdo: não faz sentido algum que uma cidade pequena como Coimbra tenha um subúrbio a 30 kms de distância.
Não faz realmente sentido. Quem mandou as pessoas instalarem-se onde tinham um comboio para aceder ao seu local de trabalho? as pessoas deviam estar todas a viver em Coimbra, admitindo que Coimbra faça sentido.
Agora, e para conhecimento do JPC, as pessoas tiveram a ousadia de fazer pior, espalharam-se num raio de 50 km não por terem aderido à ideologia da ruralidade, as pessoas não vivem em ideologias vivem em casas, e as casas em Coimbra tiveram durante décadas um dos m2 mais caros do país, mas por falta de dinheiro, ao contrário do que JPC pensa a ruralidade não é uma ideologia é uma necessidade. Estas pessoas, sobretudo as mais jovens, vivem no rural porque não conseguem ir para o mais urbano. Existe uma ideologia urbana que prega a ruralidade mas não é para aqui chamada. A Cidade é outra, e das Serras nem se fala.
Agora quando diz que [Read more…]
Sendo novamente tema quente, continuo o registo da variação de preços do brent, do gasóleo rodoviário e da gasolina sem chumbo com 95 octanas (IO95).
Estes gráficos (clicar neles para ampliar) apresentam dados para o período de 2005 a 10 de Janeiro de 2011:
Nos últimos dias foram publicadas duas notícias que são todo um programa para o que nos espera nos próximos tempos. A primeira foi no Observador, uma entrevista ao Presidente do Grupo Jerónimo Martins onde ele explica que estamos a caminhar para uma crise grave, muito grave. Profunda, nas suas palavras. “Relativamente ao Plano de Recuperação […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
e não é. Mas parece que é o protesto possível: a Petição pelo afastamento do Juiz Ivo Rosa de Toda a Magistratura.
E como protesto colectivo, neste momento, para que seja ouvido, vale quase tudo.
Confirma-se, eram apenas escutas.
Pode ler aqui as mais de 6000 páginas que fundamentam a decisão do Juiz Ivo Rosa:
Mais de seis mil páginas e papel desperdiçado.
Não teria sido mais fácil usar só uma e escrever:
“O Ministério Público é incompetente, os poderosos são sempre ilibados e o juiz Ivo Rosa é um choninhas”.
Entreguem a conta à Amazónia.
Quando finalizar o número “Victor Hugo Cardinali” da Operação Marquês, esperemos que se abra a “Operação Múmia”.
É que nisto das amizades, os amigos de Ricardo Salgado levam vantagem. Até Cavaco Silva.
Isto é como diz a velha História: São 11 contra 11 e no final o Sócrates sai ilibado.
Há uns dias, ouvíamos um juíz a desafiar um gajo para a porrada. Agora, ouvimos um juíz a dar porrada a um povo inteiro.
A culpa ainda vai ser do Passos.
Faleceu o Duque de Edimburgo, o marido de Isabel II. Com 99 anos.
«Doidas, doidas, doidas
Andam as galinhas
Para pôr o ovo lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam
Para alisar a terra
Bicam, bicam, bicam
Para fazer o ninho»
Suzana Garcia não exclui acordo com o Chega (a primeira entrevista da candidata do PSD à Amadora)
A prisão onde estão os maus banqueiros islandeses. Por cá, o problema está nos apoios sociais.
O Tratado da Carta da Energia coloca algemas às medidas de acção climática:
Ontem, Cristiano Ronaldo falhou um golo só com o guarda-redes pela frente. Eu, se fosse o árbitro, saía do campo e atirava com o apito.
Lançamento da braçadeira.
As redes de políticos, jornalistas e comentadores apoucam amiúde as redes sociais em todos os espaços mediáticos que lhes pagam ou fazem vénia.
O Aventar está há 12 anos a ouvi-los e a ver os resultados das suas notáveis acções.
Força vozes livres!
Se forem carnívoros, comem criancinhas. Se forem veganos, comem bonsais.
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