Não, claro que não. Claro que não tenho a certeza de que foi Renato Seabra que assassinou Carlos Castro. Não estava lá. O que sabemos acerca de uma eventual confissão terá sido soprado aos jornalistas pela polícia. E a polícia de Nova Iorque, como toda a gente sabe desde A Balada de Hill Street, não é de fiar. Ainda se o interrogador tivesse sido o Frank Furillo… Assim, nunca se sabe quais as reais intenções dos polícias.
O comportamento alegadamente suspeito do jovem pretendente a manequim, o sangue na roupa, a alegada tentativa de suicídio são tudo coisas que se podem explicar ou, não podendo ser clarificadas, podem sair da fértil imaginação de detectives com muito tempo livre ou dos poderosos adversários do ex-concorrente de programas televisivos. Uiii, que segredos não terá ele a revelar?
Não, não sei se Renato Seabra é ou não o assassino. Não estava lá. Não sei eu nem sequer as boas pessoas que, pelos vistos, sairam à rua na sua terra. Para, alegadamente, se solidarizarem com um eventual homicida. Se tiverem razão e o moço for inocente, podem cantar vitória. Se for culpado, quero vê-los a promover uma sessão de homenagem a Jack, o Estripador, Charles Manson, Ted Bundy ou o Estripador de Lisboa.
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