Já que o candidato Silva defende que não deve haver segunda volta, porque fica muito caro, não seria ainda mais barato acabar com as eleições todas? A Democracia é uma coisa muito cara, efectivamente. E pouco cara a alguns que não gostam de ser contrariados, escrutinados, avaliados. Uma maçada!
Presidenciais: Cavaco defende o fim das eleições
O milagre que já tardava
De um grande amigo meu, a quem enviei um texto de Mark Twain, recebi este mail:
A propósito do Criador, das doenças e da ciência: circula nos meios noticiosos que vai ser beatificado (ou santificado? pouco importa) João Paulo II, com base na cura de uma freira que, com a “cunha” do papa, conseguiu d’Ele a cura da doença de Parkinson (ou alzaimer – era a mesma doença de que padecia o papa).
É nestas alturas que dá sempre jeito termos por perto os homens da ciência, para ajudarem a refletir os “rescapé” da Arca.
A criatura tinha a doença devidamente diagnosticada. Será que os especialistas confundiram uma daquelas doenças arrasadoras com uma benigna doença nervosa, que qualquer abanão psicológico pode, numa noite, fazer desaparecer sem deixar rasto?Tratando-se doença séria, comprovada pela ciência (ou também não devemos dar grande crédito aos especialistas?), como de explica que a senhora nos apareça agora sem qualquer rasto da terrível doença?Tudo manipulado? Não será demasiada gente (aparentemente séria) a ser manipulada? A alguns dá para refletir; a outros para rir. Certo é que o Criador deu uma cabeça a todos. Como cada um a usa, é isso mesmo, depende de cada um.
Eu respondi: [Read more…]
As mentiras (ia quase dizer as burlas) da D-Mail, a empresa das ideias que não funcionam e que não servem para nada
Ali, na D-Mail, há de tudo. Desde um porta-chaves para distraídos, que faz bip-bip quando o dono assobia; passando por um rato para o computador em forma de Fiat 500 (os faróis acendem-se enquanto navegamos na internet); até uma caneta que é ao mesmo tempo um levanta-cutículas, um bisturi e uma lima. É possível passar umas boas horas a rir com o catálogo que alguém nos enfia, mesmo com o autocolante da correspondência não endereçada, na caixa do correio. É de rir e, naquele momento, a pergunta que nos ocorre é sempre a mesma: será que alguém compra isto? [Read more…]
Os candicaricaturados
Seis candidatos, seis retratos sem lápis, uma campanha presidencial em caricaturas.
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Cavaco Silva | Francisco Lopes | Fernando Nobre |
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Defensor Moura | Manuel Alegre | José Manuel Coelho | Cavaco vs. Alegre |
Texto e revisão por João José Cardoso
Mourinho pode sair do Real de Madrid
Com Mourinho a corda estica sempre, Valdano devia sabê-lo. Nem sempre parte, é certo, mas quando acontece dificilmente quebra do lado do treinador. Valdano devia cuidar-se, ser leal, frontal, resolver as questões no seio da equipa.
Mourinho tem mercado, margem para falhar, sabe usar os jornais para mandar recados e extremar posições.
Valdano sabe resguardar-se – é mestre na gestão de sombras e silêncios – mas domina o espaço mediático pior do que o português. Ao contrário deste não suscita ódios nem paixões. Isso tem servido para se manter à tona da água mas, desta vez, deve contar com uma enxurrada.
Se Mourinho conquistar títulos o argentino afoga-se. Vai uma aposta?
Garanto que não bebi álcool hoje
Mas cito o que se assina valupi, pior ainda – subscrevo:
Depois não entendem as noções básicas da comunicação na Internet, onde o vazio somático e o uso da linguagem escrita são factores inevitáveis de equívocos interpretativos (não temos a expressão facial e o tom de voz, o que pode levar a que uma piada seja tomada como uma ameaça, por exemplo e etc.) e de pulsões justiceiras (as flame wars como folclore das comunidades digitais desde o começo da Web). Há inúmera literatura científica sobre o fenómeno. Por fim, não compreendem que a sua verrina contra o povo abrutalhado que berra e larga caralhadas é uma declaração de desprezo pela democracia. Particularmente em Portugal, país sem tradição recente de cidadania, debate político elevado ou estima pela intelectualidade. Naturalmente, há milhões de portugueses que só agora estão a aprender a discutir com o vizinho, tenham eles 17 ou 71 anos. Os excessos, as falhas, a exposição crua das misérias que cada um de nós carrega, fazem parte do nosso destino comum. São a matéria de que somos feitos. A matéria com que se cresce.
E o resto, mesmo que não concorde com todo o discurso, também se recomenda.
São Portugueses, Querem o Comboio
Alguns ainda se lembram, outros preferem fazer esquecer; em 1992, o sinal telefónico e de rádio foi cortado em Bragança ao mesmo tempo que a GNR barrava em sua casa o presidente da Junta de Freguesia, ao mesmo tempo que o Governo de Cavaco Silva removia da estação aqueles que foram os últimos comboios a visitar a cidade. Foi em 1992 e Portugal era já um país livre, democrático e a receber chorudo dinheiro da Comunidade Económica Europeia… Estórias da ultra-periferia do Império.
Sobre presidenciais…
-Há 5 anos sem entusiasmo votei Cavaco Silva nas presidenciais. Acreditei na altura que a luta, seria entre o actual inquilino do palácio situado nas proximidades da Antiga Fábrica dos Pasteis de Belém e Mário Soares, uma espécie de figura tutelar do regime, pela qual não sinto apreço. Na noite das eleições confesso ter ficado surpreendido e até mais satisfeito, pelo segundo lugar obtido por Manuel Alegre, do que propriamente pela eleição do candidato em que votara algumas horas antes. Ao longo deste tempo não fiquei convencido pela actuação do Presidente da República, cuja actuação várias vezes critiquei, não propriamente pelas trapalhadas a que o seu nome surge ligado. [Read more…]
Sócrates negou três vezes
Se não foi vender dívida foi fugir da campanha eleitoral. Ou as duas, pela ordem que se preferir.
As Sondagens, Mesmo as Estapafúrdias, Dizem que nos Ficamos pela Primeira Volta
O sonho dos candidatos, a segunda volta
a ética do amor

o acolhimento, é a activisase nais importante do amor
Vamos permitir que outros falem da corrida presidencial e da crise económica. Falemos do comportamento mais comum e importante da vida: amar
Se me importo por escrever sobre a ética do amor, é porque amar tem as suas regras para respeitar. Amar tem uma ética. Para começar, há vários tipos de amor, que passa pela capacidade de entrega a outro sem condições nem solicitações ou o amor à Pátria, pela que se dá a vida, o amor à terra em que se nasceu, o respeitar a família, amigos e vizinhos.
Todas estas variedades da palavra e acção de amar, têm um conjunto de regras de conduta. Especialmente, se o objecto das nossas quimeras é outro ser humano.
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