Pretender que um blog político precisa de ter políticos entre os seus autores, ou para melhor dizer, “nomes do poder do costume que o jovem escriba já viu na televisão“, como refere o Paulo Guinote, é como dizer que um jornal só existe em papel. Quem rabisca em “jornais sem papel” deveria estar atento ao paradoxo.
Uma espécie de lista de passageiros com bilhete de ida e volta
20/11/2016 by j. manuel cordeiro
Filed Under: sociedade Tagged With: blogosfera, comunicação social
Li no link:
“O —— tem mais visualizações do que aquela malta toda que é citada, mas será que por não ser expressamente político deve ser descartado, apesar da influência que tem? ”
Li no link.
E fiquei a pensar no que significa o “não ser expressamente político”.
Alguma ajuda?
O autor saberá melhor do que eu, mas, como li, trata-se da constatação de a Educação já ter sido um amplo campo de luta política. Agora não está tanto na ribalta, embora a política educativa continue a ser… política.
[editado para corrigir uma gralha]
“trata-se da constatação de a Educação já ter sido um amplo campo de luta política.”
Não foi isso que li.
“Agora não está tanto na ribalta, embora a política educativa continue a ser… política.”
Desculpe a ironia, mas a tia Lili consegue ser mais pragmática ao afirmar que estar vivo é o contrário de estar morto.
O Arlindo nunca assumiu um postura activamente política, mesmo se a sua acção tem efeitos nesse campo.
Já agora, lê-se Arlindo e não “–“. Essa truncagem é que mereceria uma explicação-
A truncagem deveu-se a um misto de preguiça com outra variável que agora não me lembro. Só isso.
Agora, além de não saber ainda bem o que é o não se ser “expressamente político”, fiquei com mais a dúvida sobre o que é ou não é uma “postura activamente política”.
Os advérbios de modo é que me estão a deixar confuso.