Do que fui ouvindo e lendo à medida que se desenrolava a campanha presidencial norte-americana, houve para lá dos aspectos bizarros que uma figura controversa possibilita, muita parvoíce sobrevalorizando o perigo que representa eleger o excêntrico Donald Trump. Vejamos, Obama prometeu encerrar Guantanamo e passados 8 anos a prisão ainda funciona. O Obamacare ficou longe da promessa eleitoral. Porque razão temos que acreditar que agora vai ser mesmo construído um muro e veremos emigrantes deportados aos milhares? Se recordarmos a campanha eleitoral de 2000, W. Bush foi eleito com a promessa de não ingerir militarmente no exterior, reduzindo os gastos militares. A administração Clinton havia sido marcada pela intervenção nos Balcãs, culminando no Kosovo, sem esquecer o tristemente célebre episódio da desastrosa intervenção na Somália. E no 1º ano de mandato surgiu o 11 de Setembro e com ele toda a política mudou num ápice. [Read more…]
À espera de Le Pen
O centrão político – conservadores, liberais, social-democratas, trabalhistas – anda há mais de vinte anos a liberalizar os movimentos de capitais, a desregulamentar as actividades financeiras, a promover o “comércio livre”, menorizando as consequências resdistributivas destas opções. Andaram a promover a ideia de que o mundo é mais bem gerido pela “mão invisível” dos mercados do que pelos poderes democraticamente eleitos. De que é que precisam mais para perceber que este é o resultado da sua globalização: que Marine Le Pen vença as presidenciais francesas?
Imagem via Financial Times
Afinal, o “bem-estar” dos portugueses melhorou entre 2011 e 2015
Rui Naldinho
Duarte Marques é um especialista naquilo a que comumente se chama, no jargão, bacoradas. Ele consegue ler um documento do INE de tal forma enviesado, que tudo o que dali retira é a parte que lhe der mais jeito. É uma espécie análise à José Gomes Ferreira.
Na realidade, a partir de 2014, o bem estar dos portugueses começou a melhorar face a 2011, 2012 e metade do ano 2013, porque o Tribunal Constitucional obrigou o governo de Passos Coelho a repor rendimentos, contra a sua vontade, tanto a funcionários públicos como a pensionistas. Devemos agradecer ao TC essa melhoria, e não, ao governo que Duarte Marques elogia. Mais, não tivessem os partidos da oposição levado ao organismo máximo que fiscaliza as leis em Portugal, o TC, a questão dos cortes nos rendimentos e estivéssemos nós à espera do anterior Presidente da República, ainda hoje nos manteríamos na mesma.
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Trump: Era tudo a fingir
Já se sabe que um presidente não pode ser igual a um candidato.
(espero)
Trabalho infantil?
Dá dó profundo ver este pobre miúdo, manifestamente perturbado durante o discurso de vitória do pai, em constante movimento, suspirando, sério todo o tempo, fechando os olhos, encolhendo-se, esticando-se, infeliz; uma criança que deveria estar a dormir às 02.50 da manhã; é triste, é deprimente, é a outra face da medalha de um homem absurdo que vai segurar as rédeas desta superpotência egocêntrica, com uma apetência irresistível e doentia para o show off.
Bilhete do Canadá – Tempestade Americana
São 3 horas da manhã em Toronto e New York. Donald Trump acaba de ser eleito presidente dos Estados Unidos da América e de fazer o seu discurso de vitória, após ter recebido um telefonema de Hillary Clinton reconhecendo a derrota. Vitória por margem mínima e um discurso paroquial, muito ao estilo babado dos patos bravos contentes consigo mesmos e distribuindo agradecimentos a vivos e a mortos, que enumeram pelo nome e parentesco. A multidão delira. E começa agora o caminho para o detestar porque, tendo recebido todas as promessas, será defraudada. Donald Trump, um construtor civil, um outsider sem preparação nem experiência, com ousadia e sem medir aquilo que são as consequências políticas, não pode saber neste momento que a realidade é uma trela curta e dura. A partir de agora, está nas mãos da oposição e da comunicação social que não lhe há-de perdoar nada. O povo, esse será o eterno adiado. [Read more…]
Presidente Donald Trump
À excepção dos autores dos Simpsons ninguém seria capaz de prever que Donald Trump se tornaria presidente dos EUA. Aparecendo de fora do sistema, começou por derrotar o establishment no GOP conseguindo a improvável à partida nomeação. Sem o apoio de grande parte dos Republicanos, em certos casos até contra, terá sido esse o trunfo que ontem lhe permitiu alcançar a vitória. [Read more…]
Trump declara vitória
Obrigado, FBI, deve Trump estar a pensar
Depois de uma América onde se fez caça às bruxas por causa dos comunas, eis um presidente eleito com apoio da Rússia e, possivelmente, no caso dos email, auxiliado pela pátria dos comunistas.
Os mercados não gostam de Trump?
Por enquanto, parece que não.
Imagem: An employee of a foreign exchange trading company watching U.S. election results in Tokyo.
TORU HANAI / REUTERS
Abrigos nucleares a apenas 30 mil dólares
O botãozinho vermelho de Washington vai começar a mexer. Abrigos nucleares Atlas desde 30 mil dólares. Não tenho (ainda) comissão.
Well done, RTP!
Segundo a RTP, Pedro Dias intregou-se. Sim, leu bem: intregou-se, pretérito perfeito do verbo intregar, terceira pessoa do singular. Por momentos, cheguei mesmo a pensar que o tipo se tinha entregue às autoridades.
Boa sorte, planeta Terra!
Estamos a poucas horas de saber em que mundo viveremos nos próximos anos. As alternativas resumem-se a mais do mesmo, com uma Hillary Clinton a representar os interesses do costume, ou à entrada em cena de Donald Trump, um personagem bizarro, xenófobo, racista e mentecapto, preparado para semear o caos e fracturar ainda mais a controversa pátria do Tio Sam. Desolador.
Foto@People
Ameaça terrorista nos Estados Unidos
milícias pró-Trump não vão deixar as armas em casa. A jihad yankee segue dentro de momentos.
Florença VS McDonalds
cadeia de fast food quer abrir na Piazza del Duomo, câmara municipal diz que não. Com o TTIP aprovado, tudo seria mais simples. Para o McDonalds, claro.
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