Tenham a coragem de escrever o que insinuam

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“Fizeram a lei porque não pagam IMI”, lê-se no que não está escrito neste escarro.

Mas, curiosamente, a deputada que dá nome ao imposto, assim como a irmã, não pagam renda nem IMI.”

Curiosamente, ainda há quem chame jornal ao pasquim.

Winter is coming – entrevista a Garry Kasparov

Uma entrevista muito interessante sobre o domínio de Putin. Na Antena 1, programa Visão Global.

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Aventar Podcast
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Winter is coming - entrevista a Garry Kasparov
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Começa bem…

Um quarto dos membros da equipa pertencem à família…

Rage Against New Balance

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Matt LeBretton, responsável de relações públicas da empresa de calçado e vestuário desportivo New Balance, fez as seguintes declarações:

A administração Obama fez-nos ouvidos de mercador e, francamente, com o presidente eleito Trump sentimos que as coisas vão avançar na direção certa

E o boicote começou. Por todo o lado, clientes desiludidos estão a publicar e a partilhar vídeos em que sapatilhas da marca norte-americana são atiradas pela janela, colocadas no balde do lixo ou simplesmente queimadas. De ícone de moda, as sapatilhas da New Balance passaram a alvo a abater.  [Read more…]

Educação? Perguntem à M80!

m80As escolas – e, portanto, todos aqueles que aí trabalham – são rochedos que vão resistindo como podem às muitas intempéries a que estão sujeitos. Políticos, professores universitários de muitas áreas, empresários, teóricos, cronistas, jornalistas, analistas, todos pensam saber mais sobre Educação do que aqueles que trabalham nas escolas. O costume: num convívio de dez pessoas em que uma seja professor, os outros nove têm sempre explicações a dar e medidas infalíveis para propor, ficando o professor desvalorizado por ser parte interessada. Até Cavaco, com o génio que se lhe reconhece, resolveu, há poucos anos, os problemas nos concursos de professores. [Read more…]

Lettres de Paris #20

«Bonsoir à ma sociologue préférée…»

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disse a Julie, a rapariga da Bourgogne, mal entrei no café Le Saint-André para jantar, esta noite. Ainda lhe perguntei se conhecia assim tantas sociólogas… mas ela riu-se e perguntou-me o que queria comer. Passado um bocado, já tinha a comida à frente, passou por mim e perguntou-me se o trabalho estava a correr bem e quanto tempo mais iria ficar em Paris. Aproveitei e perguntei-lhe o nome. Julie. Perguntou-me o meu. Formalmente apresentadas, portanto, apesar de já termos conversado algumas vezes. Não a via desde sábado à hora do almoço, quando eu e o André fomos lá beber um café e um ‘verre d’eau’. Não sei se trabalha todos os dias, terá seguramente algumas folgas, mas seja como for eu não janto fora todas as noites. A maior parte delas faço alguma coisa na minha mini-cozinha. Ou como o meu prato preferido: queijo e baguette estaladiça. Ou preparo uma salada. Qualquer coisa deste género. Mas de vez em quando apetece-me uma coisa mais substancial e vou ao Saint-André. Não vou lá sempre, mas vou lá a maior parte das vezes que decido ir comer fora. A comida é boa. E não é exageradamente cara, comparando com outros sítios onde a comida não é nada de especial. Além disso tem a Julie que acha a sociologia uma coisa genial e o empregado simpático que fala comigo em português do Brasil com sotaque francês. ‘Bouua noitche’ diz-me quando me vê entrar ou apenas passar em frente ao café.
 

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