Escrevo este texto num computador americano. O meu telemóvel é americano. O meu carro é americano (e alguns dos meus carros de sonho são americanos). Compro música (sim, ainda sou dos que compra música) num site americano e muita da minha música é americana (a minha banda de música preferida não sendo americana tem um álbum, o seu melhor até hoje, feito e inspirado nos EUA). As minhas calças preferidas são de uma marca americana. Assim como as minhas botas. Um dos meus escritores preferidos é americano. E por aí fora. Os EUA fascinam-me. Desde miúdo.
É um país excepcional. Como todos os outros, a começar pelo nosso, com virtudes e defeitos. É o expoente máximo da liberdade e, até por isso, no seu seio podemos encontrar desde o mais retinto racista aos mais perigoso fanático religioso passando pelo mais básico dos básicos. Sendo um verdadeiro “país continente” nele se encontra de tudo. E em doses à imagem e semelhança do seu tamanho. O que o torna ainda mais fascinante.
Ora, os americanos decidiram, através do voto, escolher Donald Trump para seu Presidente. Se é verdade, a mais pura verdade, que ainda estou em choque com a escolha, também o é que não falta muito para me obrigarem a defender o homem. Quando ouço o Presidente francês comentar como o fez (tanto no tom como no conteúdo) o resultado das eleições americanas; quando ouço as últimas declarações de Junker fico pasmado com a lata.
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