"Para Stephen Hopper, director dos Jardins Botânicos Reais, num momento em que aumenta a inquietação com as alterações climáticas e a perda da biodiversidade, o Banco de Sementes do Milénio é "uma verdadeira mensagem de esperança e um recurso vital num mundo de incerteza"."
Para mim, isto quer dizer: "Bem, parece que este planeta está mesmo marado, portanto mais vale começar a guardar "originais" antes que vão desta para melhor". Se calhar sou só eu a pensar assim, já que sou extremamente pessimista. Mas vai daí, estas alterações climáticas, que já se sentem bem, podem ser passageiras. Depois da tempestade, vem sempre a bonança, não é verdade? O que também não deixa de ser verdade, é que depois da bonança, também vem sempre a tempestade. Resta saber em que ponto estamos agora. Acho curioso é que se refira que "não existe outro banco de sementes deste tipo no mundo", quando no ano passado, o nosso Durão Barroso andou a inaugurar uma mega estrutura enterrada no Ártico (Svalbard International Seed Vault), precisamente para salvaguardar a biodiversidade das espécies de cultivo.
Motivo para alarme?! Não, nada disso! Afinal, são só cientistas e empreendedores a construírem bancos de sementes e mega-estruturas em regiões remotas, com o intuito de preservar a biodiversidade… só para o caso de algo correr mal.
Estou confiante. Vai correr tudo bem…
"Entre 60 mil e 100 mil espécies de plantas estão ameaçadas de extinção, ou seja, um quarto das espécies conhecidas, o que se deve sobretudo à desflorestação, segundo os responsáveis dos Jardins Botânicos reais."
Isac, já estive a milhares de kms das fontes de poluição,a ver um gigante de neve (Perito Moreno)a soçobrar.
Na Patagónia? Não sabia que se podia ir até aos glaciares. Deve ser um lugar de cortar a respiração. É pena que esteja a desaparecer.