Desemprego – O falhanço das políticas do governo

O desemprego tem um comportamento que é o espelho das políticas do governo. Mais de 500 000 pessoas estão desempregadas, o que representa 9.8% da população activa, o maior número dos últimos 23 anos.

 

Nos últimos três meses, 40 000 pessoas perderam o emprego e no desemprego homónimo ( Outubro a Outubro) mais de 140 000 pessoas .Estes números, que não são contestados por ninguem ( o que se pode dizer é que a realidade é ainda pior) mostra bem que as políticas de criação de emprego são um falhanço em toda a linha.

 

O governo que tem estes resultados não quer mudar de políticas, quer continuar a deitar dinheiro em cima das empresas habituais, quer avançar com os megaprojectos que  só criarão postos de trabalho daqui a dois anos e nenhuma riqueza.

 

Estretanto, "esmiuçando", verifica-se que 140 000 pessoas com habilitações até ao antigo 9º ano perderam o emprego e 40 000 pessoas com o 12º conseguiram um, somados a mais 12 000 empregos para licenciados.

 

A criação do emprego líquido é pois negativo, a renovação do tecido empresarial não está a ser feita, e Sócrates, incapaz de criar postos de trabalho nas áreas da produção de bens transaccionáveis e exportáveis e que substituem importações, lança-se às obras públicas em que se trata de pedir o dinheiro emprestado lá fora e fazer mais "betão" com emprego de baixa qualificação. Fácil demais para ser meritório…

 

Por um lado já decretou várias vezes o fim da crise, e que fomos dos últimos a entrar e os primeiros a sair, mas quando aparece o desemprego descomunal, o crescimento do PIB desgraçado, o déficite humilhante, aí a crise já serve de desculpa.

 

E a par desta desgraça envolve-se em "negócios escutados" e perde o tempo todo a "arredondar" os estragos na Justiça e na Comunicação Social…

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