Da esquerda para a direita, Abel Manta, Aquilino Ribeiro, Gualdino Gomes e Júlio Costa Pinto. Esta fotografia, tirada em 1938 á porta da Havaneza, no Chiado, é a única que se conhece de Gualdino Gomes.
no
mes da literatura e da cultura: Alexandre Herculano, Gonçalves Crespo, Cesário Verde, Oliveira Martins, Gomes Leal, João de Deus, Eça de Queirós, Tomás Ribeiro, António Nobre, Gervásio Lobato, D. João da Câmara, Fialho de Almeida, Bulhão Pato, Mário de Sá-Carneiro, Marcelino Mesquita, Gomes Leal, Maria Amália Vaz de Carvalho, Teófilo Braga, Augusto Gil, Wenceslau de Morais, Florbela Espanca, Raul Brandão, Henrique Lopes de Mendonça, Fernando Pessoa, Leonardo Coimbra…
Oh, Carlos, se todos os textos fossem um prazer como este e não fosse necessário, em caso algum, azedume…
O Gualdino era cáustico, mas não azedo. Fez da crítica a sua arte. Não publicou quase nada, mas era um crítico temido e respeitado. Enquanto foi vivo, todos o conheciam; quando morreu, foi esquecido. É essa injustiça que estou a tentar reparar dentro dos modestos limites da minha prosa e do alcance do blogue. Percebo o que queres dizer – h´´a temas mais pacíficos do que outros, isso é verdade. Não devemos fugir nem a uns nem a outros.