Há ansiedade! Portas veio a terreiro dizer que os fundamentos do contrato já vinham do Guterres e Durão jura que não mudou nada e nada teve a ver com o contrato. Empurram para o mais longinquo possível. Dessa forma, pode vir mais facilmente uma amnistia, uma prescrição?
Um responsável militar vem falar com veemência, alertando para o perigo de o contrato poder ser rompido pelo Estado Português. É uma leitura enviesada e perigosa. O estado estaria, na opinião do militar, atado de pés e mãos. Não só por razões éticas (os submarinos estão construídos) mas tambem por razões politicas e económicas. Os Alemães, de quem tanto dependemos, arrasam-nos se rompermos com o contrato.
Ora o que está em discussão não é romper o contrato com a empresa Alemã. O que está a ser investigado é se houve ou não subornos. E isso é imperativo que se saiba, quer os Alemães gostem ou não. Fala-se no cumprimento da Programação Militar, documento que é a “orientação estratégica” e de que resulta, entre outros objectivos e decisões, a compra de equipamento militar. Se é assim, se é um documento de médio e longo prazo, como se explica que Portas venha dizer que reduziu a compra de três submarinos para dois? E como é que os aviões não voam por falta de peças?
Um documento destes não se compadece com decisões resultantes de impulsos individuais, antes, é o resultado de muitas contribuições técnicas e políticas a nível nacional e internacional !
Porquê este nível de ansiedade ? Acordaram-se monstros que não se controlam ?
Muito bom, caro Luís Moreira, partilho totalmente.
santa ingenuidade se vamos acreditar que essa gente está limpa de negociatas
com uma ínfima parte do que se pretende gastar nesses subs teutónicos, comprava-se um destes para cada português… e que muito jeito vai dar.
http://claustrofobias.blogspot.com/2010/04/embrulhe-me-ai-uma-meia-duzia-sff.html
E ficávamos todos aptos a enfrentar cheias 🙂