Passos e Portas consultam um batalhão de médicos que lhe confirma o diagnóstico: estão efectivamente a ser vítimas. De alucinação. Passos e Portas trocam um olhar cúmplice, gesticulam com movimentos amplos, abrem muito os olhos e saltitam duas vezes, partindo uma enorme lâmpada fundida que se formara sobre as suas cabeças. Com o susto, desatam a correr em grande algazarra e lançam-se para um lamaçal onde encontram um grupo de lesmas. Estas perguntam-lhe em uníssono: “mas, mas, mas, mas… qual é a pressa, qual é a pressa?”. Passos e Portas desenroscam e extraem as respectivas línguas, enroscando no seu lugar duas gordas e luzidias lesmas. Passos experimenta a sua, a rappar em loop: “flato lento em água mole bate mais que rock’n’roll, flato mole em água benta tanto dá que arrebenta”, enquanto Portas vai cantando, com swing: “agora não, que estou em indie gestão; agora não, que estou em indie gestão”. Nisto aparece, a arrastar-se sinuosamente, como um réptil, uma pequena banana madeirense. “É uma canção de engonhaaaaaar, tanto sono, vou dormiiiiiiiiiir, tão bela como as dentolas de uma vaquinha a sorriiiiiiiiiir”. Os médicos, que assistiram a tudo, concordam: “Meninos, afinal, a nossa Constituição é mesmo inconstitucional! Como permitiu que estes malucos sequestrassem Portugal?”. A história termina com um certo boneco do Bordalo a distribuir Pedrada e Paulada às personagens correspondentes. E aos médicos delas carenciados, folhas de beladona q.b….
Narcisos murchos
Talvez o mais bonito deste pequeno drama pós-eleitoral tenha sido observar o CDS-PP tomar consciência, dia após dia, da sua indiscutível insignificância.
Rui Rio e Passos perderam
As presidenciais estão aí, apesar do dossier legislativas continuar mais que aberto. O Professor Sampaio da Nóvoa veio a público afirmar a sua presença nesta luta, apesar do comportamento dos três partidos à esquerda que, na prática, estão a contribuir para o aumento de dificuldades do candidato. O PS de António Costa, depois de se comprometer a apoiar a candidatura, acabou por dar liberdade de voto aos militantes que terão Maria de Belém como segunda escolha.
Estando a decorrer as negociações entre os partidos, estranho o timing que o PC seguiu para apresentar o seu candidato. Tenho dificuldades em perceber o momento escolhido para apresentar um candidato que poderia aparecer num outro qualquer momento porque o “seu destino” é apenas um: marcar o voto dos adeptos comunistas. O BE continua em silêncio, mas ficarei muito surpreendido se não apoiar Sampaio da Nóvoa.
Do outro lado da barricada o sempre candidato Marcelo avançou e seguiu uma estratégia tão própria que já conseguiu, com uma única jogada, derrotar duas pessoas: Pedro Passos Coelho e Rui Rio. [Read more…]
Sobre a prisão preventiva
Sócrates queixa-se de não ter sido julgado. Porque pedir provas e concretização da acusação, permitindo-lhe a defesa, como ele invoca para justificar a ilicitude da sua prisão preventiva, é o processo de julgamento.
Se se seguisse a linha de pensamento de Sócrates, então não existiria o conceito de prisão preventiva, já que só se poderia prender estando reunidos os elementos da acusação. Nesse caso, podendo-se iniciar o julgamento, não faria sentido o iato da prisão preventiva. Por outro lado, ao se prender preventivamente e apresentado acusação parcial, como gostaria Sócrates que tivesse acontecido, nada impediria o acusado de apresentar defesa, dando início ao julgamento antes de a investigação estar concluída, o que é insustentável.
Não existe notícia, portanto.
Em todo o caso, se esta é a convicção de Sócrates, então teve 7 anos para mudar a lei, sujeitando-se ao escrutínio do meio jurídico, tal como até o fez no regulamento que aprovou quanto às visitas e encomendas que pode um preso receber.
O que devemos de facto perguntar é porque é que Portas não foi preso preventivamente, quando até é sabido do raide que fez ao processo dos submarinos, durante a famosa sessão de fotocópias.
Processo dos submarinos arquivado
Este post é só para dar os parabéns à investigação policial, aos magistrados e aos envolvidos no geral. Conforme se lê na VISÃO, o Ministério Público decidiu não levar a julgamento nem deduzir acusações contra os arguidos do famoso Caso dos Submarinos, que investigou, durante oito anos, o negócio dos submergíveis comprados aos alemães. Consta que não houve intenção “clara” de beneficiar o consórcio alemão (a luz estava apagada) e mesmo que tenha havido qualquer coisita, isso prescreveu há uns meses.
Assim sendo, passados estes oito anos de telejornais e de tinta gasta na impressa, concluímos que nos andaram a enrolar o tempo todo. Não se passava nada. Era fumo. Houve quem recebesse comissões milionárias sem que se perceba em que medida contribuíram para merecerem tamanho valor; Jacinto Capelo Rego fez depósitos em numerário na conta do CDS; houve condenados por corrupção na Alemanha. Mas o importante é que cá nada se passou. Tirando esse detalhe de alguma coisa se ter passado mas que já prescreveu.
Os números do défice, a dívida e os cidadãos
A comunicação social em geral, ‘Jornal de Negócios’, ‘Diário Económico’, DN e ‘Público’, seleccionou hoje como manchete a notícia de que em Setembro, final do 3.º T, Portugal tinha registado o défice de 5,9% do PIB, números do INE, e melhorado em 0,2% o resultado do período homólogo de 2012 (- 6,1%) – uma melhoria de 3,28%, se o PIB este ano fosse igual ao do ano precedente, mas não é.
Ainda prosseguindo a saga dos números, temos de considerar a recapitalização do Banif – número que os títulos dos jornais omitem – e a ‘engenharia financeira’ que rendeu mais de 700 milhões de euros da operação fiscal, com perdão de juros e coimas.
Com números e dados expressivos das ‘contas públicas’, gostaríamos de encerrar este capítulo da nossa reflexão. Passos Coelho inviabilizou tal objectivo. Na comunicação de Natal, do anúncio da redução da dívida pública, esqueceu-se de referir o valor actualizado dessa dívida – sei pelo Eurostat, isso sim, que em Set.º – 2013 o nosso débito público se fixava em 131,3% do PIB. Mas, agora, perto do final do ano, a informação é ocultada pelo PM.
O fantasma Relvas ainda esvoaça sobre a TAP
O neoliberalismo do governo é implacável. “Qual social-democracia, qual democracia cristã? Estranha, essa ideia de patriotismo e defesa dos interesses nacionais, mesmo os estratégicos.”
No referido tom, decorria o diálogo entre Coelho e Portas, na companhia do Pires que ainda adiantou: “Eu, que fui candidato a ‘nobel cervejeiro’, sem conseguir o prémio por maldade do ingrato Manuel Violas, tenho a autoridade reconhecida em matéria macroeconómica e sou categórico na defesa do princípio do Estado mínimo, sem obrigações sociais e sem uma empresa sequer no património – temos de convencer a velharia, até o Cavaco, a aceitar também a venda da CGD.”
Vamos mesmo espingardar
Há textos belíssimos na sua forma, escritos de uma forma que apetece beber as palavras uma a uma e saboreá-las, devagarinho, como a um bom vinho de décadas. Ora, eu sou abstémio e é uma pena que quem escreve tão bem desperdice talento a espingardar em todas as direcções e mais algumas que surjam, à espera que um dia tudo passe.
A ponte é uma barragem
A direita mais reaccionária sempre teve um problema com a Ponte 25 de Abril. Foi assim em 1994 e é assim em 2013. Não é de estranhar, uma vez que, de cara lavada com as mãos igualmente sujas, os rostos do poder são os mesmos. [Read more…]
Roubar dinheiro aos mais pobres
Serve exactamente para quê?
Para poupar?
Vejamos – alguém que ganhe 1000 euros ou menos, no nosso país, tem dois destinos para o seu dinheiro: a economia, por via do consumo e uma ou outra aplicação bancária, quase sempre um pequeno depósito a prazo.
Percebo tanto de economia como o Major de timing para homenagens, mas parece-me que o nosso país precisa de ambos como de pão para a boca: de dinheiro na economia e de poupanças.
Assim, o motinhas e o aldrabão, só conseguem uma coisa quando tiram dinheiro aos titulares de pensões de sobrevivência: afundar ainda mais o país. É verdade que poupam uns tostões (milhões), mas como a economia vai piorar o resultado será, como se tem visto nos últimos dois anos, sempre um desastre.
Em jeito de conclusão: mais portugueses ficarão abaixo do limiar da pobreza e o país cada vez pior. E estes imbecis que não conseguem parar de escavar.
Um não, dois!
Bem atravessados!
TSU das viúvas
A Dona Maria vive ali perto e limpa escadas. Também passa a ferro na casa dos Professores. O António é o marido e ganha o salário mínimo numa empresa da baixa.
Algures ali pelo fim da juventude, no arranque da década dos quarenta, o coração não aguentou e a Dona Maria ficou sozinha com as duas filhas, uma delas na Faculdade. Continuou a passar a ferro, a limpar escadas e outras coisas mais. O dinheiro, sempre muito esticado, foi chegando. Os bifes eram para as meninas porque a Dona Maria não tinha fome e a sopa até lhe chegava.
A pensão de sobrevivência foi parte importante da vida da família do António, depois da sua morte. Sem ela, a Filha não teria acabado o curso e se calhar nem poderia escrever no Aventar.
É por estas e por outras que não aguento esta gente que nos governa e lutarei com todas as minhas forças para que morram com um pinheiro bem atravessado no recto!
Filho de uma meretriz
Janelas abertas na marginal do Porto. Uma brisa fantástica junta o ar do mar à companhia da família.
Na rádio, as notícias.
Ouvi e não consegui deixar de comentar com todos os insultos que a Escola do Cerco me ensinou.
Só não os vou reproduzir porque uma mulher que também gerou o Miguel não pode ser insultada. Mas este, é …
Só tenho uma pergunta: ainda há um funcionário público, que daqui a 29 dias vá colocar a cruzinha neste personagem e nos candidatos que ele apoia?
Sim. Já pedi desculpa aos meus filhos pelos insultos que dirigi a este tipo.
Meia-dúzia de cambalhotas e tudo pior
A CGTP reuniu hoje o seu Conselho nacional e não descarta o agendamento de uma nova Greve Geral, a par de outras formas de luta. Obviamente que, com o circo que o país viveu durante 21 dias, com o morto em passeio com as cagarras, coitadinhas, exige-se uma resposta dos trabalhadores e do povo. Depois de 21 dias, duas demissões, uma irrevogável, mais duas que estavam prontas a ser entregues e ficaram na gaveta, um Portas sem espinha e um Passos invertebrado, é imprescindível que o povo volte a ter a palavra. O morto não nos dá as urnas, nós damos-lhe com as ruas. [Read more…]
O hábito de não me habituar
Parafraseando Thomas Mann, tenho o ‘hábito de não me habituar’. Uma teimosia por contágio, talvez.
Quando Cavaco fala ao País, é impossível furtar-me à ideia de que aquilo que ouço e vejo não é disparate, pronunciado por alguém que consegue ter o porte empoleirado na petulância, recheada de balofo e tecnocrático pensamento. Não consigo acreditar nos discursos, nas propostas políticas e na arrogância de quem se julga monopolista da verdade. Mais uma vez, no famigerado ‘projecto de salvação nacional’ acabou de comprovar-se a razão do meu ‘hábito de não me habituar’. Daqui a umas horas, na comunicação ao País, haverá nova prova, estou certo.
Se ouço o Coelho – sem querer até eu e uma multidão entrámos na reunião da Comissão Nacional do PSD, na última semana – não consigo dissocia-lo do Monty Phyton em ‘Como Irritar uma Pessoa’. Quem se habitua a admirar Coelho? Por aqui também não consigo eliminar o ‘hábito de não me habituar’.
PSD e CDS, inocentes vítimas de uma maquinação diabólica do PS
Sim, Joaquim, claro que o PS tem muitas culpas no estado a que o nosso país chegou. Fui dos que mais atacou José Sócrates neste blogue. Claro que poderíamos continuar a andar para trás e falar dos 10 anos de cavaquismo, em que o défice cresceu como cresceu à custa do eleitoralismo de quem queria ganhar eleições, da mesma forma que a força produtiva do país ia desaparecendo.
Ou recuando mais ainda, poderíamos falar dos 800 anos de Monarquia, forma de governo profundamente ridícula e essa sim responsável pelo país que temos hoje.
Mas é a actual crise política que está em causa. Mais do que a crise económica e financeira, que seria exactamente igual se estivesse o PS a governar – com este PS, as medidas seriam as mesmas. As que a Troika mandasse.
E por muito que te custe, a actual crise política não tem nada a ver com o PS. A coligação PSD – CDS anda às turras há 2 anos. Passos Coelho diz uma coisa e Paulo Portas vem dizer outra. Passos Coelho anuncia medidas e Paulo Portas vem dizer que não aceita. Passos Coelho apresenta o rumo do Governo e Paulo Portas, no CDS, apresenta um rumo diferente.
Foi aí que começou a actual crise política. Que continuou com a demissão de Vítor Gaspar. E com a nomeação da nova Ministra das Finanças sem que Passos Coelho se dignasse a dar cavaco dessa decisão ao seu parceiro de coligação. E que teve um novo episódio com a demissão de Paulo Portas. E que culminou com a não-aceitação da remodelação por parte do Presidente da República. Que culpa é que o PS tem de tudo isto?
Se o PS cometeu algum erro na actual crise política, foi quando aceitou iniciar negociações com o Governo. Não o devia ter feito. Fazendo-o, permitiu que agora a Direita venha dizer coisas como as que tu dizes. Ditas como se nós fossemos todos burros.
Fim de linha
Já passaram umas horitas desde o discurso de Cavaco Silva e continuo sem perceber em que ponto estamos. Por um lado sinto que o homem cavou ainda mais o buraco em que este governo nos enfiou, mas por outro, quero puxar pelo optimismo porque não é possível que isto esteja mesmo a acontecer. Vejamos:
– Para o Governo, o fim da linha chegou. Tentaram uma remodelação, voltaram com uma segunda proposta, mas o Presidente chumbou ambas. Cavaco, afirmou ainda que este Governo, de Portas e Passos, já não existe;
– Para o PS a posição só pode ser uma: então o Sr. Silva anda há anos a ignorar o PS, a fazer discursos de Primeiro-ministro e agora acordou para o mundo? Logo e bem, o PS, a voltar ao Governo, só com eleições;
– Os outros partidos não são, neste momento, relevantes.
Neste contexto – o que existe não pode continuar e o que Cavaco deseja não pode acontecer – só resta uma alternativa que vai ser um desastre: um Governo de iniciativa presidencial, até Junho de 2014. Silva Peneda tem a palavra.
Nota: O optimismo fica a cargo da fotografia, porque de resto…
Segundo resgate – Portugal é a Grécia e a desgraça
Cavaco admite maior probabilidade de segundo resgate de Portugal. Expressou esta opinião na reunião dos economistas a decorrer em Belém, segundo a imprensa; aqui, por exemplo.
O PR atribuiu a causa do aumento da probabilidade à crise política dos últimos dias. Certamente também contribuiu. Todavia, opiniões divergentes ponderam outros factores a influenciar o agravamento das perspectivas para Portugal.
Manuela Ferreira Leite, amiga de Cavaco e adversária severa do Governo de Passos e Portas, segundo o ‘Jornal de Negócios’, declarou ontem na TVI:
Tenho receio que estejamos numa situação muito pior do que aquela que nos é dada a saber.
Interrogando, a concluir, se a saída de Vítor Gaspar e o pedido de demissão do ministro Paulo Portas estão relacionados com a hipótese de se pedir um segundo resgate financeiro.
Coelho, Portas, Cavaco e o Rato
A montanha pariu um rato. Um rato muito caro, mas um rato.
Agora, com o reality-show a meio, a pergunta que me fica é: que fazer com um coelho, uma porta, um cavaco e um rato?
Agradeço respostas ou propostas.
“Passos revogou
a irrevogável decisão de Portas”. Fernando Alves sobre a irrevogabilidade.
O povo fez o que devia.
E os partidos?
Voltando uns dias atrás, poderemos ver o que levou o PC e o BE a darem a mão à pior direita que o nosso país teve em Democracia, para derrubar o Governo de Sócrates. Não dou, hoje, como certa a decisão, mas tenho uma certeza – não foi pelo país o que o fizeram. Foi apenas uma questão de contabilidade eleitoral.
E estes últimos dias confirmam a minha teoria – a nossa classe partidária vive dos e para os partidos, colocando, SEMPRE, esta dimensão à frente de tudo o resto.
Com Sócrates primeiro e com Gaspar depois, o povo fez tudo o que lhe foi imposto – despedimentos, cortes nos salários e nos direitos, etc…
Fizeram todas as promessas, sempre associadas a prognósticos de grande validade científica, mas com um resultado sempre igual: falhanço completo. Não acertaram uma e nesse aspecto Gaspar foi particularmente assertivo.
Os governos e os partidos do poder apontaram um caminho, à partida errado, mas, em eleições, 80% do país escolheu este caminho. Não se tratava de saber se o governo era ou não competente – e não é, como agora se prova.
O problema era a direcção do governo e não só a competência (inexistente) dos seus elementos.
O povo não falhou e fez o que tinha de ser feito. Concorde-se ou não – eu sempre estive do lado do não porque sempre pensei que este caminho estava errado – a verdade é que o povo cumpriu. Até cumpriu pelo silêncio – houve as manifestações contra a Troika, mas não houve um verdadeiro levantamento popular porque até parece que a maioria do país continua a ver este caminho como o único.
Aliás, no pico da luta dos Professores contra a TROIKA, o povo continuava a fazer uso da lusitana inveja para criticar a única classe profissional que ousou levantar-se contra a ditadura alemã. [Read more…]
Portas, o tempo está a contar
Governo tem até 15 de Julho para encontrar substituto para a TSU dos pensionistas.
Vamos MESMO fazer greve às avaliações e aos exames
E, malta da TROIKA & friends, não se preocupem com as nossas dificuldades. A questão coloca-se de forma muito simples: o que tem a perder um Professor que dia 1 de setembro tem o despedimento como certo?
Isso mesmo – NADA!
Parece-me que, nunca como hoje, faz sentido este movimento que volta a UNIR TODOS OS PROFESSORES.
Na prática será assim: as avaliações não se realizam e por isso não há notas que permitam os alunos irem a exame e depois, no dia 17 de junho, voltamos à GREVE – é o dia do exame de língua portuguesa!
Crato, Cavaco, Portas, Gaspar e Passos: Se é guerra que querem, vamos a isso!
O governo que já não existe (terá alguma vez existido?)
«Fonte governamental disse ao DN que o CDS aceitou “excepcionalmente” a taxa nas reformas, mas o porta-voz do partido João Almeida veio dizer que “é falso”» DN
Demissão já!
Na ausência de alguém que apareça a fazer a defesa do Gaspar, venho, com este post, fazer a defesa do mais incompetente Ministro que alguma vez nos apareceu à frente.
Ups. Sim, enganei-me!
Quer dizer, não me enganei – esqueci-me foi do Relvas. Vamos lá então – Gaspar é, depois do Relvas, o mais incompetente Ministro. Ah! Calma!
Esqueci-me da Ministra que despeja velhinhos – passaria, então, a escrever que Gaspar é muito incompetente, mas numa lista onde Relvas lidera, com a Assunção logo ali à perna.
Sim, eu também me lembrei daquele que era para ser Ministro da Economia, mas não me consigo lembrar do nome dele – sim, aquele das oportunidades para os desempregados e dos pastéis de nata.
Também há Nuno Crato, que segundo o Expresso fugiu para o Chile e Paulo Portas que foi para a Índia preparar o despedimento de funcionários públicos.
Será que há por aí alguém que consegue vir fazer a defesa destes incompetentes? Eu, juro (quem mais mente?) que tentei, mas fugiu-me a tecla para a verdade.
E, estou-me nas tintas para os calendários eleitorais ou para a existência de alternativa! Demissão, já e depois se verá!
Nota: claro que não me esqueci de Passos Coelho, adjunto do Primeiro-Ministro – tenho é pena dele, coitado! O que é que ele vai fazer depois de ser despedido? Vai continuar a ser um gestor competente como foi até agora?
Simuladores de Salários e do IRS para 2013
Confesso que me aguentei umas horas. Queria negar o destino. Percebi, enfim, que o tempo está longe de ser um bom conselheiro. Não resisti.
Mas é bem feito!
Não resisti e agora sinto-me roubado!
Gostava de vos transmitir, em palavras, o que sinto. Não consigo.
Deixo-vos apenas alguns links para que se possam juntar a mim no sofrimento ou quem sabe na rua:
– Público (xls);
– Expresso (xls);
– Jornal de Negócios (xls)
– SIC;
E, querendo ter muita gente comigo, em Lisboa, no dia 26, nada melhor do que a tabela dos roubos aplicados aos Professores.
Dinheiro do BANIF (II)
O Governo vai meter 1100 milhões de euros no BANIF. O salário mínimo nacional é de 482 euros. O que vão dar aos ladrões daria para pagar 2268041 de meses do salário mínimo ou seja, pagaria a 189003 pessoas o salário mínimo durante um ano…
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