Somos um país moderno, pensamos em grande, grandes autoestradas, as pontes maiores da Europa, o TGV, o aeroporto “HUB” à volta do qual vão cirandar os aviões de todas as companhias…
Eu, no sábado, comprei um bilhete no Pendular para ir ao Porto, paguei o que me pediram, aliás não há concorrência, se quiseres escolhe, podes ir de carro ou de avião, mas de comboio é mesmo aquele, aí vou eu todo contente, adoro andar de comboio, já dei uma volta à Europa de comboio, e nos países escandinavos acordei no mar alto dentro de um comboio que por sua vez estava dentro de um barco, e o horário é cumprido ao minuto.
Pois, no sábado, ao fim de 10 minutos de viagem o comboio parou, trabalhos na linha, quando me venderam o bilhete (trata-se, para todos os efeitos, de um contrato) já sabiam que não podiam cumprir a parte deles que era colocarem-me em Campanhã em 2 horas e 45 minutos depois. Estivemos parados 60 minutos ou perto disso, cheguei ao destino com duas horas de atraso, diz-me o revisor do comboio que apanhei de ligação para Pinhão, não é este o comboio era o anterior, pois era, digo eu…
deve ter sido praga ferroviária…
Se fosses de SCUT nao te aconteciam estas coisas.
Pois não, mas tambem não teria apreciado o Douro vinhateiro…
A superioridade do comboio em relação a outros meios de transporte está em que nestes casos basta uma simples formalidade e o dinheiro do bilhete (ou pelo menos uma grande parte, já não me lembro) é devolvido.
Funciona, já testei na mesma linha, por causa das mesmas eternas obras ao fim-de-semana.
A situaçao que se coloca e para quê fazer tgv se as linhas médio e longo curso, nao falando das linhas urbanas; não se deveria melhorar essas infrastruturas? É mesmo coisa de outro mundo o Estado querer iniciativas megalomanas com fracturas sociais às costas e muito equipamento envelhecido…
Mad, obras com grandes importações de tecnologia dão comissões.Percebes?