E, malta da TROIKA & friends, não se preocupem com as nossas dificuldades. A questão coloca-se de forma muito simples: o que tem a perder um Professor que dia 1 de setembro tem o despedimento como certo?
Isso mesmo – NADA!
Parece-me que, nunca como hoje, faz sentido este movimento que volta a UNIR TODOS OS PROFESSORES.
Na prática será assim: as avaliações não se realizam e por isso não há notas que permitam os alunos irem a exame e depois, no dia 17 de junho, voltamos à GREVE – é o dia do exame de língua portuguesa!
Crato, Cavaco, Portas, Gaspar e Passos: Se é guerra que querem, vamos a isso!
Custou mas por fim entenderam que mais não há a fazer senão ser radical e ir pela força, que pelo jeito não se chega a lado nenhum…. Por fim greve. é pena é não ser em tempo de aulas e por tempo indeterminado. Isso é que era pressão para o governo e para o Crato.
Eu faço, apesar de achar que na minha escola a adesão será fraca!Os serviços mínimos não têm que ser assegurados?
Não, os serviços mínimos não deviam nem podiam ser assegurados. Se é paralisação, devia ser total. Eu não sei sei o João Paulo sabe explicar. Mas isso foi criado pela polícia e pelos governantes. Eu não sei bem explicar, mas praticamente é para não haver paralisação total.
Oi, obrigado pelos vossos comentários:
1. Ensino artístico, esquece lá isso da outra luta é que era… É este e é esta que vai ser feita;
2. Despacho de avaliação do Básico, pt 3, artigo 15º: http://www.spn.pt/Download/SPN/SM_Doc/Mid_115/Doc_3357/Anexos/Despacho_normativo_avaliacao_basico_dez_2012.pdf
Esta luta tem de ser bem pensada, organizada e informada.
Há que aprender com lutas anteriores que não obtiveram os resultados pretendidos.
E depois, é importante os objectivos serem concretos e de modo a abrangerem as aspirações da maioria dos professores: contratados, do quadro, mobilidade especial, mais horas de trabalho….
Em 2005 fiz greve aos exames, eu e dois colegas num total de 90 elementos do corpo docente da escola em que trabalhava. Jurei que nunca mais faria greve aos exames… As razões agora são bem mais gravosas. Vou engolir o que disse e fazer greve. Espero não me arrepender novamente.
Mas o ensino público acabou. Entretanto vão ser despedidos milhares de professores, e não irá parar. E o que é que se ensina mesmo hoje? O que é preciso é pensar e fazer pensar o que realmente andam a fazer. Como estão a ser tratados, os mega agrupamentos… Toda uma série de coisas que somando não chega esta página.
olá João Paulo: como sabes, c a última greve aos exames, mm quem n tinha sido convocado, correu logo p a escola; creio até que depois foi alterado o D Lei q alargou aos professores a obrigação de cumprimento de serviços mínimos em serviço de exames, graças à Maria De Lurdes.
Ignoro se o mesmo passou tb a estar previsto p reuniões de avaliação. essas sim, em 91, foram um sucesso, a causa era o acesso ao 8º escalão da altura,e sendo eu estagiária, fiz greve e as reuniões foram sendo adiadas. Mm assim, mt gente so pensava nas férias marcadas e se perderia as reservas e viagens já feitas.
Sei q foste ao Olival e q a reunião correu mt bem. Eu n estava pois estou de atestado. Continuas a fazer um excelente trabalho de esclarecimento. Mas ainda ouves mt gente a falar.te de greve de zelo, e disparates afins…..
Elisabete Ribeiro da Silva
Ainda bem que há quem se lembre.
Tal como a Elisabete, também me lembro do que aqui escreveu.
Por isso, uma acção de luta destas tem de ser bem organizada, bem fundamentada para que os professores adiram, sem medos.
Como sempre, e mais uma vez, alguns começam já a incentivar outros para se posiccionarem como líderes, nomeadamente, os secretariados de exame e directores e coordenadores e mais todos outros. Se a coisa correr bem, muitos seguirão; se assim não for, acabarão por lançar culpas nos outros.
Chegados a esta altura, quem está, está! Quem não está, paciência.
A greve aos exames é uma clara indicação de vingança sobre os mais fracos (alunos) que não tem qualquer culpa ou responsabilidade na situação. Querem luta: atirem ovos aos governantes, atrapalhem-nos, assumam-se e não “batam” nos indefesos.