Quem é que se lembraria de marcar reuniões de negociação para despedir Professores para os mesmos dias das reuniões de avaliação e dos exames? Sim! Isso mesmo! Foi o MEC que elaborou o calendário de exames e que se lembrou de convocar o sindicato para negociar agora. A GUERRA nesta altura foi “convocada” pelo Governo.
Claro que tudo isto são manobras de imbecis para tra-
marem os professores , na realidade estamos a ser
governados por asnos ou talvez não , quiçá nós é que
somos , porque só um povo como o nosso continua a
permitir esta corja que nos desgovena , para nos
explorarem até ao tutano .
Quem cala consente e no fundo é isso que estamos a
permitir .Falamos muito , mas é como se nada disses-
semos nada , porque não actuamos de vez .
Na Assenbleia da República são todos iguais .
Somos todos nós de esquerda ou de direita que nos
temos de mexer e tomar nedidas de fundo e de vez ,
porque isto não é um problema de direita ou de es-
querda é um problema de quadrilhas que deixámos
que se apoderassem do poder a seu belprazer .
Ontem vi num programa da SIC, depois da meia noite, um tipo com aspecto badalhôco, com um cabelo oleoso que mete nojo, tal como a sua conversa soluçante e sem rumo, dizer que tem muita pena dos alunos adolescentes que vão ficar “baralhados” com a greve às avaliações e exames.
Outro, com cara de bolacha e também com um aspecto fedorento e untuoso, dizer que, apesar de os professores terem razão, pois até trabalham mais de 40 horas por semana, está contra a greve porque esta “prejudica os alunos”.
A comentadora de direita, com discurso de esquerda e definitiva em todas as suas opiniões, com ar de quem vai passear à noite para os lados da Praça da Figueira à procura de companhia de algum senegalês embarcadiço, foi “curta e grossa” como disse o mal lavado cara de bolacha!
Disse ela autoritária e peremptória : “Sou contra a greve porque os direitos dos alunos sobrepôem-se ao direito dos professores a fazerem greve”.
A bem da verdade, nenhum destes amigos da borga disse que estava contra a lei da greve, pelo contrário, disseram sempre como intróito que eram a favor desse direito constitucional!
…
Por essa ordem de ideias, digo eu, o direito à greve só deve ser usado aos Domingos e no mês de férias para não prejudicar os alunos.
A greve do metro só deve ser usada durante o período noturno para não prejudicar os passageiros e a greve da CP só deve ser usada no período de descanso dos maquinistas ou então quando estes estejam de férias.
O mesmo se aplica aos médicos, estivadores, condutores da carris, pilotos da Tap, etc.
…
Por isso proponho uma alteração à Lei da Greve – ficaria assim, mais ou menos mal amanhada (a Lei): “O direito à greve é um direito Constitucional mas que só pode ser utilizado desde que não prejudique ninguém e dentro de um quadro de greve geral, conforme sugerem o farsola e a esfinge”!!
Quem é essa falsa comentadora de esquerda?