Elisabete Figueiredo
A vit e’ nu’ muorz, viratenn bene!*
Cheguei ao centro ‘della terra del mezzogiorno’. Da terra do meio-dia. Deixo Capri para trás, e o seu mar azul e as suas escarpas longas. Deixo o quartinho branco e o terraço de ver o pôr-do-sol e chego a Nápoles às três da tarde. O calor é insuportável. Assenta bem na terra do meio-dia, é verdade. O mesmo não pode dizer-se das ruas estreitíssimas onde o sol entra com muita dificuldade e onde se pode apanhar a roupa que o vizinho da frente deixou a secar, bastando estender o braço. Estou numa rua dessas e consigo ver perfeitamente a televisão dos vizinhos, tocar os lençóis de flores que têm a secar. Mas prefiro deixar tudo como está e sair do hotel. [Read more…]
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