Cláudia Jacques a propósito do dia da Mãe:
«SER MÃE É..»
Ser mãe é mais, muito mais que dar à luz!
Luz verdadeira e incandescente é a que nasce de nós mulheres, quando vemos pela primeira vez o ser que nos «rasgou» o ventre com vida e determinação, a saltar para o mundo, chorando daquela maneira maravilhosa e natural.
Luz brilhante é o acompanhar dos seus primeiros momentos, aquele toque divino de inocência e fragilidade, aquele momento único de o ver crescer e gatinhar pela primeira vez… Sangue do meu sangue, carne da minha carne, ‘ser’ mãe é partilhar e desfrutar os momentos dessa parte da minha própria vida: os nossos bebés, os nossos filhos. É uma acta séria e aclamadora registada no meu corpo e alma, é a beleza infinita da Natureza operada em nós. Ser pai é algo especial, mas ser mãe é muito mais. Mãe é a origem de tudo, é ‘Ser Humano’ e ser-se humano! É o estado da Bela Natureza em bruto, muitíssimo mais belo que o brilho do mais belo diamante Van Cleef & Arpels.
Sentir o seu primeiro som, a sua primeira palavra bem soletrada, o seu primeiro namorico ou a sua primeira vez que diz «mãe ou mamã»! É único e inesquecível como uma bela melodia de amor que nos ficará sempre na mente. Vocês mães sabeis do que falo! Adoro ser mulher, amo ser mãe e ASSUMO que «Ser» no feminino é sublime! Mãe, mulher, corpo, alma são 4 elementos que estão presentes e dos quais sempre apreciei saborear, como o ar que respiro.
Gostaria que neste Dia da Mãe de 2009, todas as mães se orgulhassem e demonstrassem ao mundo em serem assim especiais: Mães e mulheres como dicotomia indissociável. Eu, como qualquer outra mulher, amo as minhas filhas e quero tudo de bom e do melhor para o seu futuro. Todo o meu esforço e trabalho tem sido também em prole delas, para que cresçam sadias, fortes, determinadas, com opiniões sobre a vida e sobre as coisas, com espírito crítico sobre a sociedade. Gostaria que fossem generosas com os seres humanos que as rodeiam, que compreendessem que não há só um mundo, mas muitos mundos, que saibam qual é o seu lugar mas que jamais esqueçam que devem respeitar o mundo dos outros. Que lutem contra o preconceito, contra o ódio e a inveja e que se liguem sempre à beleza e à inteligência pelo caminho fora, esse caminho da eternidade e da sensibilidade que é o da vida humana.
Vivam as mães portuguesas, viva a alegria, viva o amor, VIVA A MULHER como mãe de todas as coisas!
Cláudia Jacques, Porto
Bem bonito e bem bonita.Se há alguem que eu admiro e invejo são os homens que amam e são amados por este tipo de mulheres.Sabem que é enquanto dura.É preciso ter uma enorme capacidade de autoestima para florescer todos os dias. E elas exigem-no! Eu sou demasiado independente para amar desta forma intensa!
Estou cheio de ciúmes…
Um belo aventar.