ESTE CROMO SERIA UM SAXOFONE, DESAFINADO
E quanto à campanha do PSD, logo veremos!
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
A CAIXA DE PANDORA
O candidato Vital abriu a caixa e provocou a libertação dos males dos partidos, ao acusar os actuais e os antigos dirigentes do PSD de responsabilidades no caso BPN. Não terá sido uma coisa muito inteligente, mas o homem parece ser assim, truculento.
Iremos assistir por certo a uma troca de acusações violentas onde todos os casos pouco ou mal esclarecidos, em que elementos cimeiros dos dois partidos, possam ter ou ter tido responsabilidades, virão à luz do dia, com o intuito de ganhar protagonismo e alguns votitos.
Para já, um alto dirigente do PSD, exige do nosso Primeiro, declarações sobre o assunto trazido à baila pelo sr Vital.
Depois, logo se verá o que vai acontecer.
O Ricardo, ontem, colocou aqui um poste dando-nos conta que há mais um arguido no caso Freeport. Agora o arquitecto Capinha Lopes. O que dá já três arguidos no caso!
Mas há aqui alguma coisa que não bate certo. Se o arquitecto tinha boas relações com o então Ministério do Ambiente, só estava a fazer o seu trabalho, ganhar concursos, e abrir caminho para que os seus projectos andassem bem e depressa! Se ganhava concursos e metia cunhas e dinheiro com batota não a podia fazer sozinho, alguem do Ministério seria conivente!
Os senhores da Smith and Pedro, idem, aspas! São privados, faziam o que podiam para que o projecto avançasse. Se usavam batota é porque alguém lá de dentro do Ministério deixava, permitia, era conivente!
Ora, a verdade é que arguidos do Ministério, nem um! Como é que pode haver arguidos de fora do ministério e não haver arguidos de dentro? Se sem culpados de dentro não pode haver culpados de fora?
É dificil apontar pessoas de dentro do Ministério? Se há arguidos de fora do Ministério, de dentro, só podem ser as pessoas que concretizaram as acções tendentes a facilitar e favorecer o Freeport! As mesmas acções que levaram o Ministério Público a constituir arguidos, de fora!
Quem deu os pareceres técnicos, quem propôs, quem decidiu?
Há aqui alguma coisa que me escapa!
Felizmente, de volta e meia, há algo na vida que me diverte. O último caso ainda está pintado de fresco. Trata-se do ocorrido com 700 comensais que se juntaram numa quinta em Gaia para jantar e, em salutar convívio, disputarem umas partidinhas do ‘jogo da roda’.
Quanto estava tudo preparado para a pitança e a jogatina, com o dinheirinho em cima das mesas, antes mesmo do petisco, eis que entram na sala 3 meliantes, disfarçados de polícias. Ripam dos envelopes que, a acreditar nas notícias, continham à volta de 1 milhão de euros, deixando os honrados convivas estupefactos e sem cheta.
Com este evento, parece-me mais do que lógico que Gaia entre para o Guinness. Com efeito, não é fácil encontrar outra localidade no planeta, onde se juntem 700 jogadores que, mesmo sem iniciar o jogo, perdem 1 milhão de euros. Nem sequer um deles ganhou um chavo e é certamente recorde mundial. Por muito que façam, nem o Dr. Luís Filipe de Menezes, nem a Dra. Ilda Figueiredo, nem quaisquer figuras destacadas do PS e do BE locais conseguirão para Gaia façanha equivalente ao absurdo de tantos jogadores juntos perderem um dinheirão sem jogar.
Tenho a confessar que, pela primeira vez na vida, estou a favor de gatunos; neste caso, apenas 3 boas almas. Venceram 700 convivas com quem não consigo ser solidário. Porém, fico tranquilo. Pelos vistos, eles também não o são consigo próprios – nem à PSP se queixaram, segundo a imprensa.
Nas duas últimas décadas, poucos como ele ‘mexeram’ com a televisão, com a forma como se faz humor e apresenta um talk show televisivo. Jay Leno fez história. Posso estar enganado mas dentro de alguns anos, quando se abordar estes tipo de programas, Jay Leno virá à baila.
Foram 17 anos a apresentar “The Tonight Show”, com apenas uma falha, de dois dias, há algumas semanas e por um problema de saúde. Teve convidados top de todo o mundo, mas, claro, com predominância para os EUA. Actores, escritores, músicos, políticos estiveram no programa e enfrentaram o humor de Leno. O mesmo aconteceu a Barack Obama, mesmo depois de eleito, fazendo dele o primeiro presidente no activo a aparecer no programa.
Reunia cerca de cinco milhões de pessoas em volta da televisão cinco noites por semana.
O apresentador recebeu o espaço de outro nome grande da comédia na tv, Johnny Carson, em Maio de 1992. Agora passa o testemunho a Conan O’Brien e prepara um próximo programa, previsto para Outubro, que tem o nome de “The Jay Leno Show”.
São várias as frases famosas proferidas, sobretudo, no monólogo que abria o programa. As piadas eram escritas por ele ou pelos argumentistas de apoio. Numa delas disse: “Se Deus quisesse que votássemos, tinha-nos dado candidatos”.
Afinal, não há mal nenhum no tratamento do título se levarmos em conta o que o senhor Arcebispo pensa da pedófilia.
Trata-se de um pequeno desvio de comportamento muito menos grave do que tratar uma mulher de uma gravidez indesejada. É o que diz o senhor Arcebispo.
O que é perigoso neste racíocinio do religioso, é que está a “benzer” o comportamento de sacerdotes que abusam sexualmente de crianças ! Relativiza a pedófilia para branquear um comportamento frequente entre o clero, ao mesmo tempo que o aborto ( que o clero nunca vai poder fazer ) é remetido para a classe dos “pecados mortais” !
Chama-se a isto, “ser juiz em causa própria”!
A mesma Igreja que rejeita a homossexualidade como “comportamento desviante” por não estar de acordo com os “ditames da natureza” é a mesma que “benze” o abuso sexual de crianças.Abuso este que na maior parte das vezes além de pedófilo é de natureza homossexual!
Há muito que a minha formação católica me obrigou a optar entre a hierarquia da Igreja e imensa multidão de pessoas que procuram Cristo!
Eu encontrei Cristo e não quero perde-Lo por causa da hierarquia da Igreja católica!
Evgeni Mouravich e Cristiano Ronaldo estão cada vez mais parecidos: torna-se cada vez mais difícil perceber o que dizem quando falam em português!
A LOCALIZAÇÃO INDEVIDA
Já escrevi sobre este assunto em Fevereiro.
Agora e por via da d. Manuela do PSD, volto a falar dele.
A srª não gosta de chips. A srª não gosta de ser seguida por todo o lado. A srª gosta da sua privacidade. A d. Manuela tem toda a razão.
Não se sabe quem nos vai controlar, embora se saiba quem vai ser controlado. Toda a gente vai ser obrigada a ter um chipezinho na matricula e sabe-se lá, mais onde nos obrigarão a colocar um. Vamos estar num “big brother” global. Um tipo qualquer, com ou sem a devida formação moral ou outra, vai saber onde estamos em qualquer momento da nossa vida, sem nos pedir autorização para tal.
Ninguém gosta de ser seguido. Ninguém gosta de ser controlado. Não bastará já o telemóvel, que nos põe constantemente contactáveis?
A maioria dos Portugueses está contra o dito chip (nem palavra em Português temos para o coisinho).
Vamos ser o primeiro e talvez o único país a implementar tal coiso. Os outros, realmente mais evoluidos que nós, rejeitaram a ideia.
O nosso (des)governo, está a impôr esta coisita à socapa, transmitindo a ideia da inoquidade dos aparelho. Mas é tudo menos isso. Com ele, podemos vir a ser invadidos no mais profundo da nossa privacidade.
Deverá ter partes boas, como a eventualmente rápida localização do veículo em caso de roubo, mas cada um é que saberá da necessidade ou vontade da sua compra e implementação.
É inadmissível que seja genericamentge obrigatório.
Quanto muito deveria ser facultativo para o comum dos Portugueses e obrigatório para todos os governantes.
Estudante do CalTech (California Institute of Technology), Virgil Griffith, decidiu promover um estudo, interessante mas sem valor científico, procurando relacionar as preferências musicais dos alunos com os seus resultados no SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test), um exame destinado a avaliar os estudantes e facilitar a selecção no acesso às diversas universidades. Quanto melhor os resultados, melhor as possibilidade de aceder às faculdades preferidas.
Os resultados do SAT são muitas vezes criticados e nem sempre correspondem ao valor dos alunos ou à sua inteligência. No entanto, foram os seus resultados, mais ou menos objectivos, que Virgil utilizou para o estudo em apreço.
Os dados indicam que Beethoven era o preferido dos mais inteligentes, com uma média de 1371 pontos no SAT. No outro extremo, Lil’Wayne era o preferido dos – vá lá -, menos inteligentes. No topo da lista positiva estavam bandas como Counting Crows e Radiohead, entre outros (ver imagem). Quanto a estilos musicais, não podem ser tiradas conclusões.
Se este estudo fosse feito em Portugal, como seria? Em que lugar ficariam os apreciadores de Madredeus, Mariza, Xutos e Pontapés, Deolinda, Tony Carreira e Marco Paulo? E Quim Barreiros, o campeão das festas estudantis de Maio? Seria o homem de Vila Praia de Âncora o preferido?
Um gestor encontra um accionista de uma empresa em má situação. Pede-lhe dez milhões e duzentos mil euros por seis meses de trabalho para lhe salvar a empresa. É legal, legítimo, ético mesmo que lhe salve a empresa ? E se não salvar?
Um advogado encontra um corrupto que está a contas com a polícia. Pede-lhe dez milhões e duzentos mil euros para o livrar da prisão. É legal, legítimo, ético mesmo que o livre? E se não livrar ?
Um médico encontra um doente que só ele pode salvar. Pede-lhe dez milhões e duzentos mil euros para lhe salvar a vida. É legal, legítimo, ético mesmo que lhe salve a vida? E se não salvar?
Afinal o que é que determina o “valor” da acção profissional? O haver mais ou menos dinheiro? Ou ter sucesso? Mas no caso do BPN não houve resultados de sucesso! E não há dinheiro ! A que são devidos os dez milhões e duzentos mil euros?
Nós, os contribuintes que temos lá o nosso dinheiro pela mão do governo, precisamos que nos expliquem, como se fossemos todos muito burros!
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
A música
00:00 intermezzo (charlie spivak) 04:28 charmaine (mantovani) 08:35 melody of love (wayne king) 11:46 auld lang syne (guy lombardo) 15:15 body and soul (coleman hawkins) 18:54 poinciana ‘song of the tree’ (david rose) 22:48 do you believe in dreams (francis craig) 26:56 twilight time (three suns) 30:31 intermezzo aka ‘souvenir de vienne’ (wayne king) 34:39 orchids in the moonlight (enric madriguera) 39:12 warsaw concerto (freddy martin/jack fina) 43:24 deep in my heart dear (troubadours) 48:00 dancing in the dark (artie shaw) [Continuar a ler]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
Andam para aí a dizer que Alexandra Reis recebeu uma indemnização milionária, mas a verdade é que mal chega para oferecer um Rolls ao marido.
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