A visão anti iniciativa privada do PS

Já se enterraram milhões em bancos e em grandes empresas, procura-se lançar os megainvestimentos, mas não há nenhuma medida dirigida às Pequenas e Médias Empresas.

 

Medidas tão simples e tão justas como pagar o que deve aos pequenos e médios fornecedores, nunca para além dos 30 dias, cobrar o IVA só quando as empresas o tenham, elas próprias, cobrado, suspender o Pagamento por Conta em empresas que não conseguem facturar quanto mais ter lucros, suspender o pagamento à Segurança Social até que a situação das empresas melhore, nada disto é encarado pelo governo Sócrates.

 

Isto mostra duas coisas. Primeiro, que para o PS a contribuição da iniciativa privada de 360 000 empresas, é marginal, passando por cima do facto bem real de representarem 70% do emprego, 80% da riqueza criada, e 90% das exportações; segundo, que não podem viver sem a sua contribuição para as receitas do Orçamento Geral do Estado.

 

Esta visão que persiste, quando a crise já vai longe e depois de tantas medidas promovidas, explica como é que neste país cada vez mais pobre, continuamos a adorar as grandes empresas estatais e os grandes grupos económicos, umas e outras a operarem no mercado interno, em monopólio ou perto disso, em cartel e com benefícios fiscais que representam milhões.

 

Esta visão centralista, estatista, já levou o país para o último lugar da pobreza dos países europeus. Mas centralizar é a única forma de controlar os negócios, mesmo os do "ferro velho" não vá escapar alguma coisa…

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