Imagem: Fernando Pessoa – Heterónimo, 1978, óleo sobre tela de António Costa Pinheiro
Vivem-se tempos de polarização, de radicalizações mil, marcados pelo regresso de fantasmas de outros tempos, que procuram usar a democracia e a liberdade de expressão na tentativa de as suprimir.
Fruto deste extremar de posições, que alimenta discursos cada vez mais carregados de ódio e ignorância, termos como “fascista” ou “estalinista” são usados e abusados, e servem hoje para tudo e mais alguma coisa. O governo português, por exemplo, é estalinista. Os conservadores, por seu lado, são fascistas. Hitler, segundo algumas almas perdidas que deambulam pelas redes sociais (e em alguns projectos políticos travestidos de jornais), era socialista, porque o nome do seu partido incluía o termo. Qualquer dia, ainda nos tentam convencer que a República Popular Democrática da Coreia do Norte é uma democracia. [Read more…]
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