Jacob Chansley, o chalupa pró-Trump que ficou conhecido por profanar o look old-school do Jay Kay dos Jamiroquai, versão neofascista-conspiracionista, enfrenta uma pena de 51 meses de prisão, que resulta da sua participação na tentativa de golpe de Estado orquestrada por Trump e restante cúpula da extrema-direita norte-americana.
A defesa alega agora que o “xamã QAnon” tem problemas psicológicos, está arrependido e pede a “compaixão do tribunal”. Problemas psicológicos terá, seguramente, ou não faria parte da seita QAnon. O look ainda vá que não vá, que o que não falta nos EUA são tolinhos com looks saídos de um filme do Tim Burton. Já participar numa tentativa de golpe de Estado, ameaçar representantes eleitos (incluindo Mike Pence, então n°2 de Trump) e incentivar a violência é outro campeonato, cujos praticantes, também conhecidos como delinquentes, devem ser encarcerados. Que assim seja. Para ele e para os restantes 660 delinquentes pró-Trump que participaram naquele reality show autocrático do fascista americano.
P.S. Por altura da invasão do Capitólio, o cadastrado neo-nazi detido esta semana usou o Twitter para ameaçar o país com a iminência de algo similar em Portugal. Ontem, após ser libertado, Mário Machado concluiu a sua declaração aos jornalistas com a saudação nazi e um “viva a vitória”, versão portuguesa de “seig heil”. É deixá-los andar e continuar a bater na tecla das falsas equivalências. Tem tudo para correr bem.
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