O virtuosismo frugal que não assiste ao povo de nababos que somos, oportunamente assinalado pelo CEO do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida – um homem com “um apelido muito forte na banca” – trouxe-me à memória alguns casos, mais ou menos recentes, envolvendo a divisão portuguesa do banco espanhol.
O primeiro destes casos remonta a 2015. O Banif estava em colapso iminente e uma notícia bombástica da TVI levou à queda abrupta do seu valor em bolsa, acelerando a morte do banco insular. O Banif acabaria na carteira de activos do Santander, pela módica quantia de 150 milhões de euros, com o alto patrocínio dos contribuintes portugueses, que lá decidiram aplicar 2,4 mil milhões dos seus impostos a fundo perdido.
À data, a TVI era propriedade do grupo Prisa que, imagine o caro leitor, tinha o Santander como accionista da referência. Parece conveniente, mas, na verdade, não passou de uma triste coincidência, rapidamente aproveitada por essa gente que só protesta contra a banca porque é invejosa. [Read more…]
Comentários Recentes