Só na próxima semana o Procurador Geral da República vai iluminar o país em relação às certidões extraídas do processo "Face Oculta", em relação às conversas escutadas entre José Sócrates e Armando Vara.
O caso, pela complexidade e importância, deve ser tratado com todo o rigor, daí o envio das escutas para o Supremo Tribunal de Justiça. Até aqui, nada a dizer. Todo o cuidado é pouco e nestas coisas não se pode falhar.
Convinha, no entanto, dar alguma celeridade a estes processos. Não por envolver pessoas influentes, importantes e dirigentes políticos. E, sim, porque envolve pessoas influentes, importantes e dirigentes políticos. Parece contraditório e é. A questão é que estas pessoas influentes, importantes e que são dirigentes políticos têm muito a ver com o destino de todos nós.
Apesar de tolhido num certo estupor que nada tem de racional, ainda para mais em tempo de crise, o país precisa de ter respostas muito em breve.
Celeridade para quê? Há que dar tempo a que poeira assente, que se estudem estratégias…
ficava bem uns movimentos cívicos na defesa da celeridade…