Que me lembre, é pelo menos o segundo caso de estrelas dos «Morangos com Açúcar» que acaba mal. Há uns anos, foi o «Dino» da terceira temporada da série, o jovem Francisco Adam. Agora, Sandro Milton Vieira Angélico, ou melhor, Angélico Vieira.
Compreendo que um jovem que de repente é famoso lide mal com tudo o que a fama lhe traz. Primeiro vem a exposição pública e, por arrastamento, o dinheiro, as raparigas, os carros. E há que experimentar de tudo porque é agora que somos jovens.
Sempre percebi mal a atracção que os carros exercem sobre jovens e menos jovens. Tive o meu primeiro carro depois dos 30 anos, conduzo porque tem de ser, numa conversa sobre o assunto desligo de imediato. Se ganhasse o Euromilhões, um carro seria a última coisa que pensaria em comprar.
Apesar disto tudo, compreendo que seja assim e se calhar eu é que estou errado. No caso de Angélico, o que me faz confusão é que ele já não é tão jovem assim, nem em idade nem na fama. Por isso, pegar por empréstimo um carro com aquela cilindrada, sem seguro, e fazer-se à noite sem pensar sequer em usar o cinto de segurança ultrapassa todos os limites do bom-senso. Os mesmos limites, mas de velocidade, que terão levado a que o pneu rebentasse em pela auto-estrada.
Como há pouco dizia Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, era bom que os jovens que ainda não conduzem vissem, pelos seus ídolos, que a vida não é tão cor-de-rosa como toda a sociedade nos quer fazer crer. Angélico, infelizmente, aprendeu-o da pior maneira.
Angélico e a vertigem da velocidade
Merdina Carreira, a queda de um anjinho
Medina Carreira “Salazar foi um bom gestor. Era bom termos hoje um bom gestor”
O resto da entrevista tem outras revelações: não existe esquerda nem direita (esta já a direita a diz desde que há esquerda), o FMI já devia ter vindo, e a repetida mentira de que a crise é da responsabilidade do estado que gastou de mais (os bancos devem ter roubado de menos).
Mas é bom que o político, ex-ministro do PS, assuma o seu salazarismo. Assim ao menos perde aquela arzinho de independente, tipo anjinho pairando acima dos outros, e sabemos com quem contamos. Este não enganou poucos.
O mundo das crianças – a democracia do Chile – VI
Maria de la CruzToledo, la primera Senadora do Chile
O conceito democracia[1] foi criado na Grécia Clássica, com o significado de sermos todos iguais, excepto os nada possuíam como bens imóveis, Esses eram escravos até o dia de poder comprar a sua liberdade por meio de adquirir bens com o seu trabalho e pagar o devido a quem tinha sido o seu patrão. A escravidão existia desde a época do Império Romano de Rómulo e Remo, narrado por mim em capítulos anteriores. Os romanos no tomavam prisioneiros nem matavam aos derrotados: faziam deles trabalhadores grátis. Ideia que tem existido sempre nas sociedades compostas de pobres e ricos. Como era o caso do Chile.
O mundo das crianças – guerras e debates – IV
Os mais novos da família não conseguiam entender os desencontros dos mais velhos. Quem tinha mais família nas guerras de Europa, era a mulher do Engenheiro, bem como uma larga parentela no sítio em que estavam, em Valparíso, Chile , sítio em que estavam as indústrias, o comércio, as fábricas que eles tinham instalado ao começo do Século XX. No velho continente, duas guerras tinam começado: o levantamento das Forças Armadas na Espanha, contra a Segunda República desse reino. A primeira, tinha sido no Século XIX, contra a monarquia de Isabel II, quem teve que fugir para Itália com a sua corte. A bisavó e avó da mulher do engenheiro, iam nesse grupo. A Segunda República tinha começado com o levantamento popular contra Alfonso XIII, que já no governava, apesar de continuar a ser rei. Quem chefiava o país era o seu Primeiro-ministro, Miguel Primo de Ribera, com a protecção do Rei: as Cortes tinham sido abolidas e a Constituição não funcionava. Afonso XIII (nome completo: Alfonso León Fernando María Jaime Isidro Pascual Antonio de Borbon y Habsburgo-Lorena; Madrid, 17 de Maio de 1886 — Roma, 28 de Fevereiro de 1941) foi rei de Espanha entre 1886 e 1931. [Read more…]
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