O que eu ando a perder há 12 anos

O Público é um jornal que tem feito parte dos meus dias de descanso – uma excepção que abro não sei muito bem porquê. menezesAgrada-me a ideia de comprar o jornal quando vou buscar o pão matinal. Pouco depois gosto de sentir o barulho da areia que desliza nas páginas do jornal…

Hoje, no entanto, alterei a rotina porque não resisti ao teclado – o sr ex-Presidente anda a fazer exactamente o quê?

Pagar?

Sendo isto verdade, o que me parece evidente perante os relatos factuais que o Jornal nos apresenta, penso nas possibilidades que perdi nos últimos anos. Será que ainda vou a tempo?

Vou nesta, que o Mar não dá tréguas – há mar e mar, há ir e pagar.

Do Prazer

comboio-leituraQue uma viagem de carro nunca há-de dar.

O Espelho, número 1

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É o meu número na Petição em defesa do PÚBLICO!

Augusto Santos Silva e as despesas de um Pasquim

Augusto Santos Silva, ex-Ministro da defesa escreve no seu mural do Facebook:Imagem do perfil do Facebook de Augusto Santos Silva

“O total de pagamentos efetuados com o cartão de crédito que utilizei como ministro da Defesa foi de 2.954,39 euros (dois mil, novecentos e cinquenta e quatro euros, e trinta e nove cêntimos). Considerando que estive 20 meses nesse lugar, isto dá uma média mensal de 147,72 euros (cento e quarenta e sete euros, e setenta e dois cêntimos).”

Este facto mostra como é imbecil a forma como um pasquim vestido de jornal continua a correr atrás de fantasmas!

“Idoso Encontrado Morto”

Vidal Bizarro é o fotógrafo do momento.

Mendigo, uma profissão com futuro

 

roubado no facebook

Consumir… jornalismo?

Nos últimos dias e a propósito de uma capa do Jornal “A Bola” corre uma histeria mais ou menos generalizada pela blogosfera, seja lá o que isso for.
Assinalo com surpresa alguns dos argumentos porque servem apenas quando dá jeito.
Não vou defender o jornal. Nada disso! Sou sócio do Sport Lisboa e Benfica e não compro aquilo há anos.
Parece-me que as coisas são, nos tempos que correm, muito simples – vivemos numa sociedade de consumo e há empresas que colocam um produto no mercado. Iogurtes, bananas, telemóveis, calças, jornais, informação, filmes…
Eu, consumidor, escolho – consumir ou não consumir é a nossa opção. Não vou começar a escrever um post de cada vez que um produto é mau. Teria certamente muito que escrever…
Já viram as páginas, muitas vezes a primeira, que o JN ou o DN fizeram com o governo nos últimos anos? Ou as primeiras páginas do Expresso? Ou…
Podemos, devemos, temos que analisar criticamente tudo o que acontecer, mas será que nos tempos que correm a liberdade não é também isto?
As empresas de jornais (comunicação social?) existem para dar lucro ou não?
Porque é que há jornais que fazem uma capa para Lisboa e outra para o Porto?
Porque é que há jornalistas impedidos de ir aqui ou acolá?
Porque há quem pense ser possível limitar a liberdade de imprensa. Não é. E ainda bem, até para que possam surgir maus exemplos como é o caso da capa de que se fala.
A liberdade de opinião e os tempos modernos são isto mesmo. Cada um come o que quer.
Uns, com espírito crítico afinado, preferem comer apenas aquilo que cai no prato…

O Aniversário do Meu Janeiro

CENTO E QUARENTA E DUAS VELAS SE APAGAM HOJE

O ´’MEU’ JANEIRO

No dia 1 de Dezembro de 1868, nasceu o jornal «O Primeiro de Janeiro». Deve o seu nome às manifestações da «Janeirinha». Durante os primeiros anos da sua vida, o diário foi crescendo em tiragem e em importância, até se tornar no melhor jornal de Portugal.

Era já, ao fim de pouco tempo de existência, uma referência Nacional, e assim o foi durante dezenas de anos.

Era o jornal onde melhor se escrevia em Portugal. Por lá passaram os mais ilustres intelectuais do nosso País.

Atravessou incólume períodos conturbados da vida Nacional, como a implantação da República as primeira e segunda guerras mundiais ou a transição para o actual regime, acabando por se debater com a mais grave crise da sua história, na década de 1980, quando o seu enorme património foi desbaratado.

Hoje, o jornal continua, já sem o seu emblemático edifício na Rua de Santa Catarina, e sem os grandes nomes que o ajudaram a consolidar-se a nível Nacional, mas com a mesma vontade de se afirmar e de fazer jus a um passado de glória.

«O Primeiro de Janeiro» é, sempre o foi, o «meu» jornal. Por influência de um primo por quem tinha uma amizade e admiração enormes, Emílio Loubet, grande jornalista que também coloborou no Norte Desportivo, meu pai sempre o teve em sua casa e o leu religiosamente. [Read more…]

Momentos de prazer ou momentos de distracção?

Conta o Ionline que um jornalista foi acusado lenocínio (em português: de ser chulo)  por gerir o site Momentos de Prazer, que se afirma como um “um portal de classificados com conteúdos eróticos para maiores de 18 anos”, um site com anúncios de putas, portanto.

Portais destes há muitos, e se a justiça decide que cometem uma ilegalidade tem muito com que se entreter.

Pode começar pela “Ratinha Húmida e Peludinha” ou pelo “Brasileiro dotadão“, ambos já por aqui aventados a partir do Jornal de Notícias, e de jornal em jornal acabar com várias páginas de classificados. Ah, espera aí, mas nesse caso não se estavam a meter com um jornalista, mas com os donos dos jornais. Faz toda a diferença, tem outro alcance, atinge uma profundidade – a cegueira da justiça vê tão bem ao longe, não é?

Como Se Fora Um Conto – O Opel Corsa, o Rúben e a Torrada de Pão de Regueifa

Era ainda de manhã, cedinho, de uma sexta-feira feita para engenheiros de pontes. Ontem, muitos, demasiados, festejaram o dia do meu País como se tudo estivesse bem.  À mesa do café onde muitas vezes desjejuo, leio distraído o jornal do dia. A revista que o acompanha também está por ali, com a sua capa colorida a tentar chamar-me a atenção.

Entre uma leitura de títulos da primeira página do jornal e da revista, e uma espreitadela às fotografias que os acompanham, fico sabedor do que mais importante se passou no dia de ontem, ou nos que o antecederam.

Aos poucos vou tomando consciência do que é interessante para os Portugueses.

Assim, pedindo desculpas pelo tratamento muito informal que vou dar às pessoas, fiquei a saber que a Sofia e o Nuno, [Read more…]