PSD e PS andam a tentar… Ou sonhei? (Depois podem dizer que leram no Aventar primeiro, ok?)
Carta ao Sr. Menezes – em Gaia há mais uma cratera
Sr. Menezes, chegou mais uma!
Encarrega-me o remetente postal da missiva em dívida – uma sociedade do Luxemburgo, segundo se sabe – de dar conhecimento a Vossa Excelência da decisão judicial.
Sim, é verdade – Vila Nova de Gaia e os gaienses continuam a pagar a sua gestão municipal descuidada, incompetente e sem respeito pelas normas da lei e do bom senso. Desta vez, são uns míseros 3.63 milhões de euros pelo colocação de um sinal de proibição!
Parece-lhe pouco? Daria para 6849 meses de salário mínimo, ou seja, para 570 anos de salário a um trabalhador ou, até para pagar um funcionário em cada escola do Concelho durante 5 anos!
Espere! O senhor Luís Filipe está a achar pouco porque a condenação inicial passava os 32 milhões, é isso? Pois, mas sabe, na Câmara está alguém que procura gerir com cuidado o dinheiro que é do povo, embora a nova gestão seja obrigada – pelos erros do passado – a recorrer a um mecanismo de saneamento financeiro para tentar ganhar algum futuro.
Se aos 14 milhões da outra carteira, se juntarem estes 3,6 começa a ficar mais clara a qualidade da sua gestão que nos levou até aqui.
Mas, já que estamos numa de abertura, permita-me a pergunta: não acha que este sinal ficou um pedacito caro?
Não lhe parece que seria adequado Vossa Excelência sentar o dito cujo onde é devido, para prestar contas, porque se é verdade que a Democracia o castigou na Invicta, não é menos verdade que as facturas continuam a cair do lado de cá do rio?
Sou quem sabe, até à próxima factura,
A demagogia da letra D em Gaia
Vila Nova de Gaia é uma terra fantástica para se viver e só as condicionantes financeiras estão a impedir uma afirmação da sua vitalidade de forma ainda mais visível, apesar do que tem sido feito nos últimos tempos. Não fico, por isso, surpreendido com a posição do PSD nos últimos dias. Até há uns dias, o líder do PSD Gaia era Firmino Pereira, um homem sempre presente na gestão de Menezes e de Marco António. Não se conhece uma única tomada de posição pública sobre o desastre financeiro que essa dupla nos deixou. Antes pelo contrário.
No entanto, o agora senhor deputado, não se inibe de aparecer publicamente com posições, no mínimo demagógicas criticando uma gestão que tem procurado colocar ordem nas contas da autarquia.
O já famoso caso da VL9 para além do absurdo da multa ao Presidente da Autarquia, obriga a Câmara a pagar 13,9 milhões de euros. Ora, qualquer pessoa percebe o peso deste número no orçamento municipal – são 10%. Publicamente, o PSD veio questionar a decisão de Eduardo Vítor Rodrigues de recorrer a medidas de saneamento financeiro, mas sem fazer, mais uma vez, qualquer referência ao desastre que deixou a todos os que vivem em Gaia. [Read more…]
Eusébio, Sócrates e as autárquicas
Confesso que a polémica sobre o que José Sócrates disse na RTP me estava a passar ao lado. Não vi o programa e o que vi nas redes não foi suficiente para me despertar a curiosidade. No caso de José Sócrates atingiu-se um ponto tal que mais parece uma discussão Porto-Benfica. A racionalidade da coisa perdeu-se pelo caminho.
Porém, agora mesmo, nas redes sociais, dei de caras com um post do Domingos Amaral. Fiquei a pensar. Esta história, aparentemente desmontada pelo autor, fez-me recuar ao período eleitoral autárquico de 2013 e o que se passou nas redes sociais. Para não ser acusado de exagero direi que em todos os distritos (desconfiando que foi mesmo em todos os concelhos) existiam páginas de facebook falsas e blogues anónimos de campanhas negras. Recordo o caso do Porto com o famoso “menezolândia” ou o “libertem o JN”. Aliás, Luís Filipe Menezes foi, provavelmente, o candidato autárquico mais atingido por este tipo de campanhas a nível nacional. Eram plantadas frases retiradas do seu contexto, criadas novelas e facilmente a mentira era transformada na mais pura das verdades e convenientemente espalhada por profissionais e por incautos ingénuos.
Perguntam, como se combate semelhante? Nesta era em que a força das redes sociais e em especial do facebook atingiu, em Portugal, semelhante grau de importância/audiência torna-se quase impossível.
A melhor forma de combater a manipulação, como escrevi num outro blogue sobre outro caso/tema conexo, é não a ignorar e procurar não ser ignorante. Ou seja, a melhor forma de a combater passa pela procura da informação, do conhecimento. A ignorância é a melhor arma da manipulação. A comunicação política sempre assentou na tentativa da manipulação. Umas vezes tragicamente negativa, outras francamente positiva e sempre, mesmo sempre, fruto da falta de informação do receptor.
Ora, o texto de Domingos Amaral é disso um bom exemplo. Era tão simples saber que nesses anos os estudantes tinham aulas ao sábado. Era tão simples primeiro procurar a informação e só depois comentar. Mas não. A lógica nas redes sociais é primeiro atirar e perguntar depois. Como no velho oeste.
Como escrevi noutro post, sobre um outro caso de aparente manipulação nas redes: “A comunicação está a mudar, habituem-se”. O problema é que a malta não se quer habituar e prefere continuar a nadar na ignorância. É Portugal no seu melhor…
33218
Poderiam ser as medidas de combate ao desemprego em Gaia – uma por cada um dos desempregados que a Gestão de LFM ajudou a consolidar e, nisso, Gaia continua na FRENTE.
Mas, ao pensar no candidato forte à Junta de Campanhã, confirmo a apetência forte para resolverem problemas de desemprego. Aliás, quase conseguia resolver um problema semelhante a um vereador de matosinhos, não fosse terem aparecido umas trapalhadas pelo meio.
E assim continua a democracia a norte.
Beberam?
Ou é mesmo uma dúvida?
Saberá, caro leitor, qual é o candidato da coligação Porto Forte?
Uns são outros não
Num post anterior escrevi, sobre Menezes:
“Sendo isto verdade, o que me parece evidente perante os relatos factuais que o Jornal nos apresenta.”
Os elementos que conheço desta história são os do Público e, um ou outro, que vão aparecendo na rede. No entanto, neste caso, a questão não está em saber se temos uma notícia metida por A ou por B – esse é assunto que deixo para a minha condição de leitor e de cliente dos jornais. Uns, o Público, compro. Outros, o JN, não compro. Percebo, também por isso, o texto do Fernando e subscrevo a sua nota sobre o comportamento do Público.
Entendo também a ideia do 31, mas não me parece que a questão seja de quantidade – em Democracia, ou se é, ou …
Ou, o Major por dar notas na feira de Rio Tinto era e Menezes por dar às escondidas e em menor quantidade não é?
É que este senhor, ex-presidente de Gaia e em especial o novo líder do PSD, Marco António, fizeram anos a fio uma pressão estúpida sobre as Juntas de Freguesia que teimavam em votar PS, numa prática quase ditatorial – para as freguesias PSD tudo, para as que se atreveram a votar PS, nada.
Pode haver muita gente que se deixa enganar por marginais, por relvados sintécticos, por Marés Vivas e por pavilhões que se inauguram a uma semana das eleições com concertos do Tony. Também há quem vote no Isaltino ou no Major.
Mas, a Democracia é mais do que isso. Ou, pelo menos, deveria ser.
Poderiam, por exemplo, dar mais atenção ao emprego para que não fosse necessária a esmola.
O algodão não engana #5
Não renunciarás à tua liberdade de expressão e de opinião
Encontrei esta citação num blogue que costumo seguir (com quem ultimamente tenho trocado publicamente opiniões sobre jornalismo). Esta citação serve e bem para o que a seguir vou escrever. O facto de apoiar e pertencer à direcção de campanha de Luís Filipe Menezes/Porto Forte não me deve limitar a liberdade de expressão e de opinião. Para que nenhum leitor venha ao engano e de molde a que esta recusa de renúncia possa ser justa, não escondo ser parte. É uma questão de respeito para com os leitores.
Ontem, fruto de uma notícia (????) do Público e publicada pela jornalista do costume, Margarida Gomes, foi lançada lama sobre LFM. Não vou aqui escrever sobre a versão dos factos apresentada pelo candidato e a opinião dos seus concorrentes, basta clicar no link e ler.
Prefiro deixar aqui uma fotografia que, como dizia o outro, vale mais do que mil palavras. A fotografia da senhora que levou a toda esta polémica e que, além de estar junto a Rui Rio e a Fernando Charrua, trabalhou (não sei se ainda trabalha) com a vereadora Matilde Alves, conhecida apoiante de Rui Moreira. A senhora em causa, Margarida Ribeiro, é uma das duas (???) que supostamente não foi recebida e que falou com o Público.
São coincidências. De certeza. E este post está ao nível da notícia da Margarida Gomes. Com duas diferenças: isto é um blogue e não um jornal e uma segunda, bem importante e que nos distingue: eu avisei ao que vinha e que sou parte. Ao contrário da Margarida Gomes…
O que eu ando a perder há 12 anos
O Público é um jornal que tem feito parte dos meus dias de descanso – uma excepção que abro não sei muito bem porquê. Agrada-me a ideia de comprar o jornal quando vou buscar o pão matinal. Pouco depois gosto de sentir o barulho da areia que desliza nas páginas do jornal…
Hoje, no entanto, alterei a rotina porque não resisti ao teclado – o sr ex-Presidente anda a fazer exactamente o quê?
Pagar?
Sendo isto verdade, o que me parece evidente perante os relatos factuais que o Jornal nos apresenta, penso nas possibilidades que perdi nos últimos anos. Será que ainda vou a tempo?
Vou nesta, que o Mar não dá tréguas – há mar e mar, há ir e pagar.
25 de abril em Gaia: é urgente parar esta gente
A cada dia que passa fico mais convencido da sorte que temos em alguém se ter lembrado da limitação de mandatos
porque, pelo menos de forma egoísta, estamos livres de um problema. E a coisa está a atingir um nível completamente insuportável.
Então agora um quer, o outro não quer. Um diz que sim e o outro, não senhor, não vamos por aí?
E, as sondagens, tal como os pareceres são dos amigos?
Felizmente há no Aventar quem pense diferente de mim – é um sinal da nossa qualidade – mas eu já não tenho paciência para este tipo de política, que ignora as pessoas, que vive do folclore e do faz de conta.
Estou a exagerar?
Quem se lembra da promessa do Menezes, no programa do Mário Crespo, sobre a vacinação?
Pois, ao que parece e tal, não será bem assim e que afinal em Gaia as vacinas grátis devem chegar no mesmo comboio dos empregos. [Read more…]
É como dá jeito
É claro que dá mais jeito dizer que a culpa é dos outros e por isso tenho escrito, na parte do “a culpa não é minha“, que a culpa é das elites. E a reportagem da SIC sobre os eleitos, cá e lá, mostrou parte dos argumentos. No fundo, a teoria é simples: há um conjunto de gente incompetente que vive à grande em torno dos partidos e outros, com a mania que são muito liberais e modernos, mas que se limitam a tentar descobrir mais uma teta da vaca, isto é, mais uma forma de conseguir uma renda, seja pública, seja partidária…
E, depois, as convicções são como o vento, é para o lado que estiver a dar peixe – se dá jeito dizer mal do Constitucional, é por aí o caminho, mas se na mesma semana para defender a candidatura ilegal ao Porto é preciso dizer que o TC é o farol, então que não se espere um segundo – é por aí o caminho.
Aliás, o PSD e o CDS por estes lados têm sido um bom exemplo destas fortes convicções – do lado de lá uma gestão rigorosa e centrada na poupança é o caminho e, por cá, é o que sabemos – ao que parece, inspirado nos anos 60. Por um lado leva-se Passos Coelho ao poder, mas porque temos aí eleições e afinal é preciso descolar do líder, em queda, aparece toda a gente a bater no desgraçado.
Mas, esta forma de gerir a prática política é um mal que também chega aos independentes – Nuno Crato nem sequer tem receio em o afirmar:
“Admite, segundo parece, que apenas teve em conta a opinião dos directores para criar as vagas negativas. Para criar as vagas positivas ter-se-á baseado noutros critérios – quais, não revela.”
Volto à primeira ideia – as nossas elites são muito más e é preciso escolher novas lideranças! Já!
Portistas candidatos independentes
Será que o Miguel Guedes também se vai apresentar a eleições? É que ouvi dizer que os portistas da televisão, a norte e a sul do rio, se vão candidatar como independentes nas autárquicas.
O meu IMI foi para pagar isto?
Já se tinha falado de candidaturas a líder partidário pagas por autarquias, agora ficamos a saber que se calhar o meu IMI ajudou a pagar pareceres aos amigos. E assim se faz política que, aqui por Gaia, já não dá para aguentar!
Agora, como gosto muito da cidade do Porto, gostaria muito de não exportar para o outro lado do rio as más práticas dos últimos anos. Mas, isso ficará nas mãos dos eleitores do Porto ou dos tribunais.
Comércio é no Shopping
Pelo menos em Gaia, com Menezes, o comércio tradicional, morreu – basta pensar no Arrábida, no Gaia, no El Corte, no ex-Carrefour, todos eles situados em Gaia para perceber a paixão de Menezes pelo comércio tradicional. Mas, agora no Porto, é que vai ser – ou será que não é para o comércio tradicional e estamos a falar de mais um elefante branco para dar uns cobres aos amigos?
Seria bom que a aposta no bolhão fosse real e mostrasse um interesse sério na dinamização da economia local e do comércio tradicional, mas isso terá que ser analisado por Marco António Costa, o candidato (real!) do PSD ao Porto.
A parte das rendas grátis é uma medida à Menezes que, estou certo, Vitor Gaspar, Passos Coelho e todos os deputados do PSD terão o cuidado de defender.
Dedicado ao local onde vivo
O Aventar tem sido um espaço onde, com a ignorância dos não profissionais, tenho procurado pensar a política no seu sentido mais nobre. Não vivo da política, nem vivo para a política. Entendo a política no seu sentido mais nobre como a gestão da coisa pública, como a organização, feita pelos cidadãos, do colectivo e não apenas como a gestão dos interesses privados ou até dos interesses dos partidos.
E entendo que esta atenção sobre a política faz ainda mais sentido quando olhamos para a nossa realidade, para a nossa terra, para o nosso cantinho. Vem daí a minha insistência em trazer para o Aventar a realidade de Vila Nova de Gaia, o meu cantinho. Não falo, nem escrevo sobre Vila Nova de Gaia desde Viana do Castelo ou desde Lisboa, nem tão pouco da rua Guerra Junqueira.
Não falo como adepto do partido A ou do partido B – aliás continuo a não entender a existência de ultras na política: esses adeptos incondicionais, que seguem o seu partido para todo o lado, ainda que esteja evidente aos olhos de todos a estupidez das suas escolhas. Basta pensar, por exemplo, nos defensores de Relvas que estão sentados hoje no Parlamento para encontrar exemplos desses ULTRAS, que saltam de tacho em tacho, atrás sabe-se lá do quê! [Read more…]
Gaia: o tifosi
Fiquei a saber pelo Jornal de Notícias que o PS vai ter um candidato em Gaia. Quer dizer, fiquei a saber que o candidato do PS(?) a Gaia prefere Luís Filipe Menezes a Pizarro. Fiquei a perceber que o candidato do PS se diz “herdeiro” da obra de Menezes.
Só não percebi qual o projecto. Uma entrevista em que o candidato do PS(?) se limitou, qual caceteiro, a bater desalmadamente no seu adversário. Ideias, projectos, o que pode a população esperar, o que pensa sobre o concelho? Quase nada. Nesta sua primeira entrevista, o sociólogo perdeu uma boa oportunidade. Em vez de explicar o que quer para o seu concelho, dedicou-se a esse desporto muito politiqueiro de bater no adversário, no ataque pessoal. Começou bem. A CDU e o Bloco de Esquerda de Gaia devem estar a esfregar as mãos de contentes…
Em suma, fiquei a saber que o candidato do PS(?) é um verdadeiro tifosi de Menezes. Ou muito me engano, ou se Menezes tivesse convidado o homem para o Porto, o PS ficava sem candidato.
Gaia sempre à frente
Ninguém nos consegue parar – são 33349 que estão no mercado. De desemprego! É o concelho do país com mais desemprego! Será que este problema também se pode exportar para o outro lado do rio?
Menezes é um exemplo bem pedagógico
Os candidatos que atira para a fogueira são tantos que já há manuais escolares a explorar a situação. Quer dizer, não sei se há. Mas deveria…
E se fosse por Sorteio
Ora digam lá se isto não tem piada! Quer dizer, teria mais se não fosse na minha terra, mas de qualquer modo é só uma questão de tempo até deixar de ser um problema meu! Santa Paciência! Mas se quiserem seguir a sugestão do sorteio…
A Democracia do Menezes
Eu avisei! Deste lado do rio anda tudo às cabeçadas! Então agora há voto de qualidade nas votações secretas?
É este tipo de Democracia que querem levar para o Porto?
Este senhor, que agora quer mandar no Porto foi o mesmo que cortou verbas para as freguesias que, por acaso, tinham Presidentes Socialistas – foi assim durante uns anos, até que algumas delas, nas urnas, acabaram mesmo por mudar para o PSD.
É uma Democracia forte, sem dúvida!
Nota: Guilherme Aguiar é uma 2ª escolha porque chega depois do Marco António. Mas, se metade do PSD não o quer, será que, mesmo assim, se vai sujeitar à vergonha de voltar a perder?
Marco António Costa no lugar de Miguel Relvas
O comentar Marcelo lançou o nome de Marques Mendes para a Praça, logo este é para riscar.
Aceitam-se apostas, mas não deve andar longe do Marco António Costa, que se colocou fora de Gaia, apesar do empurrão do sr. Presidente – candidato – ao Porto.
Com a porta aberta para Ministro, fica a cadeira de Gaia vazia para quem a apanhar. O vice Firmino Pereira “afastou-se” do governo e parece querer ganhar a dianteira, sabendo que tem de se demarcar do desastre governativo para não ficar preso à penalização que o PSD vai sofrer.
Há mais candidatos, mas há uma coisa que é muito clara para todos: é que todos juntos não fazem um!
Ponte “Vai e não voltes”
Teria a sua piada. A ponte “Vai e não voltes“.
Começaria do lado de cá e em sentido descendente, aproveitando a gravidade, seria sempre a descer e por isso descendente. Assumidamente, desceria para baixo.
Dirão os mais atentos que do outro lado seria ascendente, porque seria a subir. Subir para cima!
Mas aqui é que está a solução!
A ponte seria para lá e de sentido único. Seria aberta uma única vez e levaria um carrinho cheio deles: o que está de partida, o que foi para Lisboa, o descendente, o vice candidato. Todos.
Resolvia-se um conjunto bem amplo de problemas – um dia aparece um num jornal ao lado do arquitecto com as pontes todas. No outro é o Presidente que está com problemas na caixa de correio que aparece ao lado do Vice, mais uma vez, as pontes… E ainda há o que quer ser, mas ninguém o quer.
Meus amigos, isto aqui em gaia, no que diz respeito ao PSD, vai uma verdadeira anedota!
E o eleitor, contribuinte, que os ature! Não há paciência. O desemprego continua a crescer como em nenhum concelho deste país e esta gente fala de pontes. Não foi o cimento, a Mota Engil e a Soares da Costa, com os seus amigos, que nos trouxeram até aqui? Insistir no erro?
A sério, aproveitem a descida, ali da Serra do Pilar até à Ribeira…
Presidentes de Juntas de Freguesia do Porto atravessaram a ponte ou…
No Público de hoje Menezes é visto como inconsequente.
Não poderia estar mais em desacordo. O sr ex-Presidente de Gaia, candidato a Presidente do outro lado do rio, é completamente consequente.
Ontem, sábado, inaugurou um pavilhão desportivo onde estiveram presentes inúmeros Presidentes de Junta, bem como responsáveis de associações e clubes da cidade.
Pequeno detalhe: os Presidentes e responsáveis eram do Porto.
Pequeno detalhe dois: a inauguração era em Gaia.
Mais consequente que isto…
Gaia com Carnaval e com neve
Passos disse e Menezes nem pensou duas vezes – foi para a neve e deixou a casa entregue ao seu Vice. Choveram as explicações! Com mais ou menos fartura todos perceberam que em Gaia houve um feriado do tamanho da lista de potenciais candidatos ao lugar do Presidente que não vai continuar. Ainda se tentaram construir pontes entre as duas cidades, para ver se poderíamos estar na presença de BUDA+PESTE…
Estamos então num outro ponto – Menezes quer saltar para o Porto, um salto do tamanho da ponte.
Um pincho que Rui Rio não vai dar no sentido inverso.
E por cá?Como é que fica?
Marco António estava na linha da frente, mas preferiu dar um saltinho maior e ir para o governo. O Filipinho, entenda-se, o filho do Sr. Presidente, era o senhor que se seguia – ele, que candidato a deputado visitou escolas públicas em dia exame nacional, distribuindo canetas aos pequenos e promessas aos docentes.
Era… Era, mas não é porque não daria muito jeito uma disputa entre pai e filho pelas margens do Douro.
Sobra uma terceira escolha – será que irá para a neve no próximo Carnaval?
Seria natural num processo de transmissão de poderes tão pouco acertada.
Exemplar: Carnaval em Gaia
Pode ler-se hoje no Público: “O presidente da Câmara de Gaia, o social-democrata Luís Filipe Menezes, não vai estar hoje na autarquia, apesar de não ter dado tolerância de ponto aos funcionários, ao contrário do que fez Rui Rio no Porto. Menezes está a gozar umas curtas férias na neve.”
Coisas que não se podem dizer
Porque soam mal e porque não fazem sentido.
Apareceu no Porto24 que “O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes pediu esta sexta-feira ao primeiro-ministro para instalar no Porto metade das sedes das empresas públicas, nomeadamente a REFER e a CP, explicando que seria uma “reforma estrutural muito importante””
Mas não faria mais sentido sugerir a descentralização pelo país todo dos serviços centrais do estado?
Porque não mover os serviços eminentemente administrativos para o interior, por exemplo ter o INE em Bragança e a DGCI na Covilhã.
Ou então mover serviços centrais para perto das regiões que mais necessitam deles, tipo agricultura em qualquer outra parte que não Lisboa e Porto…
Assim ficou só a ideia (certa?) que a única coisa que ele quer é uma fatia neste bolo ultra-gordo que é o nosso estado.
PS: As TIC não servem só para Magalhães ou Facebook… servem também para estas coisas.
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