Os nossos carrascos e os tipos que levam o país a brincar

Os mercenários da Standard & Poor’s anunciaram ontem a manutenção do rating da República Portuguesa no nível BB+, also known as “lixo”, atribuindo-lhe uma perspectiva “estável“. São más notícias para o país, que continua enfiado no buraco dos terroristas financeiros, piores ainda para os partidos à direita, que continuam a apostar as suas fichas na hecatombe das finanças públicas, muitos deles a rezar sucessivos terços para que o caos se instale e o assalto ao poder se torne mais fácil. Para sua desilusão, o problema não se agravou. Ainda. [Read more…]

Tantos rottweilers e nem um que ladre a Mario Draghi

MD

Quando Mario Draghi foi convidado a participar no Conselho de Estado por Marcelo, a polémica instalou-se. A esquerda, quase em uníssono, criticou o convite. À direita, a satisfação era generalizada. Espera lá Costa, que já aprendes uma lição! E Draghi por cá passou, dando o ar da sua graça, espetou uns quantos alfinetes no governo e regressou à sua fortaleza, sobre a qual a conselheira económica de Angela Merkel, Isabel Schnabel, afirmou tratar-se de uma “quase instituição política“, “apesar de não responder a qualquer controlo parlamentar. Coisas da democracia moderna. [Read more…]

Valha-nos Vítor Constâncio!

VC

Pedro Tadeu, no Diário de Notícias:

Alegremente vejo os principais articulistas da especialidade a confiar no futuro pelo facto de o controlo da situação passar para o Banco Central Europeu, esperançosos em que as novas regras de regulação impeçam novos problemas. Como o homem que comanda essa regulação se chama Vítor Constâncio, o mesmo governador do Banco de Portugal “torpedeado” no caso BPN, não vislumbro motivo para tanta fé.

E esperar que a União Bancária, um lago onde nadam tubarões muito maiores e mais vorazes do que os peixinhos financeiros portugueses, seja água limpa e segura para pôr a nadar o nosso dinheiro só pode mesmo ser vontade de afundar, de vez, o que resta do país.

Valha-nos Vítor Constâncio, que isto de ganhar o dobro do salário da presidente da Reserva Federal não pode ser à toa.

Yeah right…

Grexit foi só a fingir, até porque teria sido ilegal

Vítor Constâncio, vice-presidente do BCE, a um jornalista da Reuters.
[Romaric Godin | La Tribune]

Um abraço para o deputado social-democrata Rodrigo Ribeiro

Rodrigo Ribeiro

Na sua página de Facebook, o deputado do PSD Rodrigo Ribeiro publicou esta fotomontagem com a legenda “Nós não esquecemos nem perdoamos…NÓS PAGÁMOS.“. Dedicado ao deputado, deixo aqui uma selecção de abraços e outros momentos de ternura, testemunhados por Santos, Estrelas e por todos os portugueses ao longo dos últimos anos. Estou certo que a esmagadora maioria dos portugueses não esqueceu, não perdoou mas, como vem sendo habitual por cá, pagou e não bufou. José Sócrates, António Costa, Cavaco Silva, Dias Loureiro, Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim, Luís Filipe Menezes, Marco António Costa, Teixeira dos Santos, Durão Barroso, Vítor Constâncio, Paulo Portas… Quanto pagamos nós por todos estes abraços?

Um abraço senhor deputado!

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epa04865535 President of PSD (Social Democratic Party), Pedro Passos Coelho (R), greets the CDS-PP (Social Democratic Party) president, Paulo Portas (L), in Lisbon, Portugal, 29 July 2015, during the presentation of the coalition electoral programme for the upcoming legislative elections that will take place 04 October. EPA/MARIO CRUZ

Repromoção

promocao

Se bem percebi: Carlos Costa fez o que o governo mandou porque entretanto, o entretanto é depois do BPN, a UE mudou as regras impostas aos governos quando lhes caía mais um banco de vígaros.

Vítor Constâncio tanto cumpriu com o BPN as regras do seu tempo que foi promovido a vice-presidente do banco europeu. Carlos Costa ganha outro mandato.

O cargo chama-se governador do Banco de Portugal. Agora riam comigo: de Portugal.

BPN: pagamos e ainda gozam

duraobarrosoO mordomo dos carrascos de Bagdade  veio avisar a pátria de que existe, emigrado, e pretende regressar à sua zona de conforto. Empreendedor como sempre, José Manuel ambiciona disputar o difícil mercado dos candidatos da direita a Belém, intenção que confirmou desmentindo-a numa entrevista.

Mas o cherne da sua aparição foi outro: deixou à campanha eleitoral europeia dos seus uma dica fabulosa: atacar outro notável emigrante, Vítor Constâncio, afirmando que o tinha questionado três vezes sobre o banco do PSD.

A anedota é hilariante: o homem que viu um arsenal no Iraque, que lá não estava, acusa o ex-governador do Banco de Portugal de não ter visto que o BPN era uma associação de malfeitores, que o era, mas onde ninguém tocava, precisamente porque os bandidos são do seu partido e às castas de inimputáveis nada se vê, nunca se investiga, jamais se invade a privacidade das fraudes. [Read more…]

Baixinho, pá.

O teor do texto em relação à perda de Constâncio, mesmo sendo um imbecil. E convém saber do que se fala, quando se fala do PCP, de subvenções vitalícias e de reformas.

O Viúvo Constâncio

Coitadinho! Mas não se toque nos “direitos” do Vitucho, berra o PCP e toda a fauna hipócrita e cínica que arrasta o abdómen sanguessuga por Lisboa.

Parabéns, Português, pela sua conta poupança BPN

Quatro anos depois –  foi a 2 de Novembro de 2008,  5.3 mil milhões de euros foram enterrados no BPN.  Destes, 2.7 mil milhões, dizem, saíram de impostos. Dos subsídios de férias que você não recebeu, do IVA a mais que pagou, da pensão que não não entrou na sua conta, do IRS que lhe bateu à porta, do … Constituem a sua conta poupança BPN que não pediu e na qual nunca tocará.

Há erros e incúria. Nacionalizar um problema sem saber ao que se ia nunca estará entre os primeiros. Tamanha impune irresponsabilidade tem no entanto rostos. Há que não os esquecer.

Leituras: [Read more…]

Imaginem quem vai levar como secretário

Vítor Constâncio apontado para presidir à União Bancária

Ninguém? Vítor Constâncio o habitual cego que vê

Vítor Constâncio vê com preocupação o desemprego a crescer (…)

«é certo que em determinados países há recessões, mas já estava previsto e ninguém previu no entanto que o desemprego aumentasse tanto», explica.

Juros em 7,5% – António Borges vem aí

Continuamos à espera que o pior Ministro das Finanças da União Europeia cumpra o que disse há uns meses atrás – que era altura de chamar o FMI quando os juros chegassem aos 7%.
Aviso que escrevo este post às 16 horas do dia 12 de Nobembro de 2011. Ou seja, é um post claramente datado. Quando o lerem, os juros já estarão a 8… 9… 10%. É uma questão de tempo. António Borges vem aí.
E é uma injustiça muito grande o novo Governador do Banco de Portugal vir dizer que os mercados têm razões para duvidar do país. É uma grande injustiça, depois de todos os esforços do Governo para credibilizar o país e acabar com as dúvidas dos mercados. Com Vítor Constâncio, isto não aconteceria. Quem mandou substituí-lo?

Como Se Fora Um Conto – O Opel Corsa, o Rúben e a Torrada de Pão de Regueifa

Era ainda de manhã, cedinho, de uma sexta-feira feita para engenheiros de pontes. Ontem, muitos, demasiados, festejaram o dia do meu País como se tudo estivesse bem.  À mesa do café onde muitas vezes desjejuo, leio distraído o jornal do dia. A revista que o acompanha também está por ali, com a sua capa colorida a tentar chamar-me a atenção.

Entre uma leitura de títulos da primeira página do jornal e da revista, e uma espreitadela às fotografias que os acompanham, fico sabedor do que mais importante se passou no dia de ontem, ou nos que o antecederam.

Aos poucos vou tomando consciência do que é interessante para os Portugueses.

Assim, pedindo desculpas pelo tratamento muito informal que vou dar às pessoas, fiquei a saber que a Sofia e o Nuno, [Read more…]

Constantemente Constâncio


Já repararam que finalmente nos vemos livres do balão cativo constantemente Constâncio? Ora vamos lá todos ao Biergarten tomar uma em honra da senhora Merkel! Jawohl!

Constâncios aos milhões


Pasmou o país inteiro pela insistência germânica no nome de Vítor Constâncio. Ou se se tratava de ignorância quanto ao desempenho do dito senhor à frente do Banco de Portugal, ou então, algo existiria envolto por aquele tipo de mistérios bem próprios dos ambientes político-financeiros ou de aventais a uso fora da cozinha.

Afinal, temos o cardápio do costume. O sheik Vítor é a moeda de câmbio que garante a convertibilidade do colega alemão à presidência do Banco Central Europeu. Simples aritmética norte-sul.

A única questão a colocar: sabendo os portugueses que V.C. aufere no Banco de Portugal de um salário e mordomias bastante superiores às do seu homólogo da Reserva Federal Americana, quanto será o quinhão disponível na instância europeia?

Digam lá se às vezes o jornalismo não parece literatura

O Presidente da República considerou «muito positiva» a candidatura de Vítor Constâncio à vice-presidência do Banco Central Europeu. Esta declaração de Cavaco Silva surgiu após uma visita ao Parque Hospitalar Conde Ferreira, no Porto.

A segunda frase, ainda que factual, introduz um elemento perturbador que abre espaço a que a imaginação se lance numa vertigem de especulação.

De todos os sítios onde podia ter dito isto, se era isto afinal que o presidente nos queria dizer, terá sido intencional o facto de o ter dito nesse que aqui no Porto é tristemente conhecido como “o hospital dos malucos”?