Rua Padres e Professores

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O Libório na cidade dos 3 P’s

Como dizia um parvalhão qualquer numa rádio de Braga, a corrida do porco Libório foi a recuperação de uma tradição medieval. E todos sabemos como eram suaves as tradições medievais…
Ao Libório, o porco, empurraram-no, puxaram-lhe o rabo e as orelhas e arrastaram-no durante 500 metros aos pontapés.
São corajosas, as pessoas que vivem na cidade dos 3 P´s. Enfrentam o porco!
E se esses P’s todos que lá vivem fossem brincar com o caralhinho? Sabemos que gostam, todos eles sem excepção. Era boa ideia, porque porcos já eles são.

O que é que a Igreja percebe de crianças?

Sim, há aqueles padres que gostam muito de criancinhas e assim. Mas tirando isso, o que é percebem do assunto?

A Senhora Catalina Sabe, mas só fala quando lhe é conveniente

catalina
Sobre pedofilia sabe a senhora Catalina. Aliás sempre soube e de tudo o que sabia falou tarde e mal.
Agora também sabe dos abusos que o padres fazem. Só em Lisboa serão cinco os casos de que tem conhecimento.
Como estes abusos não terão sido perpetrados ontem, quando terá ido a senhora Catalina à polícia, fazer a queixa que se impunha? Não foi!
Falou agora que sabia dos casos e que os escondeu das entidades policiais.
Disse ainda que terá falado com os responsáveis da Igreja (ou não).
Qual a responsabilidade real desta senhora por todos os abusos que se verificaram desde que tomou conhecimento dos casos até à presente data?
A senhora andará a precisar de protagonismo agora? Porquê?

Pedofilia – o sigilo profissional ou confessional aplica-se?

No caso do violador de Telheiras o Psiquiatra que o andava a tratar tinha ou não consciência que o seu doente violava raparigas inocentes ? Tinha ou não consciência que o seu doente era violento e atentava a vida de terceiros? Tudo indica que sim, mas não o denunciou às autoridades!

Há razões profissionais para se manter o sigilo, acredito que sim, mas isso leva-nos a compreender a posição do actual Papa, enquanto Cardeal Ratzinguer. Também este, quando era Presidente da Comissão para a Fé, calou, por haver um valor supremo. O bom nome da Santa Madre Igreja!

E se em vez de pedófilia estivessemos perante um crime de vida? Assassinatos? Alguem aceitaria que um profissional calasse o que sabia, colocando acima da vida humana o sigilo profissional? É claro que não ! Este raciocínio só mostra que a pedófilia e os crimes sexuais não são reconhecidos com a gravidade que deveriam ter. Há uma espécie de “benevolência” conforme os casos, e que é bem visivel no caso da Igreja Católica.

Ser Padre é uma “atenuante” na prática da pedófilia! Ser um profissional é uma “justificação” para calar!

A mim não guiará a igreja.

A propósito do post de A. Pedro Correia, e aludindo ao comentário de “Odisseia” eu diria que a mim não guiará a igreja, em nada. Quanto à responsabilidade da igreja e do papa nos abomináveis crimes de pedofilia, venha quem vier e diga o que disser para aligeirar as coisas, que isso não passa de uma tentativa de atirar areia aos olhos de quem vê.

Em primeiro lugar, a carta do papa tenta focalizar, intencionalmente, esses sórdidos actos na igreja da Irlanda, como se de  uma situação endémica se tratasse, quando todos sabemos que eles invadem como uma epidemia quase todos os países e continentes.

As vítimas e muitas outras pessoas ficaram indignadas, porque as palavras do papa não são de molde a criar em nós um sentimento de credibilidade na sua sinceridade e naquilo que ele diz e sente. E compreende-se essa incredulidade dado ter sido este papa, quando cardeal Ratzinger,  um dos que mais se empenharam no encobrimento destes crimes, criando, nomeadamente, por escrito, há já alguns anos, normas, regras e directrizes, tácticas e estratégias, ministráveis aos membros do clero, no sentido de os ensinar a encontrar a melhor forma de esconder, escamotear e evitar o conhecimento e as denúncias de tais casos. [Read more…]

Padres, freiras, abusos sexuais e pedofilia

Começa a ser conhecido de toda a opiniao pública pelo menos  ocidental,  um virus gravissimo que ataca a Igreja Católica.
Refiro me  à pedofilia, mau trato,  e  abuso sexual de crianças e menores.
Em cerca de 10 anos, houve mais de  3 mil casos registados na Igreja, que vão desde os USA, à Irlanda, passando pela Alemanha, Áustria e Países Baixos.

Agora, acabamos de ser surprendidos com outros casos, em  Espanha, em Portugal 10 estão em processo, e,  o mais escandaloso de todos, no Brasil, testemunhado com video, em que um monsenhor octagenário faz sexo oral com um jovem, frente ao altar mor da igreja.
Até agora Bento XVI tem dito que ia reagir com veemencia ,mas na verdade assiste-se a uma cortina de silêncio,e a uma tentativa de desculpabilizaçao dos padres envolvidos nestas práticas vergonhosas.
Recorde-se, por outro lado , que já em 2001, o Vaticano foi obrigado a reconhecer  o abuso de freiras e mulheres em 23 países, sobretudo africanos. Os padres quando descobriram que as  africanas podiam ser portadoras de sida,preferiram então,  seduzir freiras, que engravidavam,e depois obrigavam a  fazer abortos. De seguida, eram  afastadas do estado religioso, por incomprimento das ordens  religiosas, e assim, muitas delas lançadas na prostituição. A freira médica que denunciou o caso, foi afastada também. [Read more…]

Este país é para padres

Como é possível só agora vir ao de cima que nos últimos 5 anos, em Portugal,  10 padres foram indiciados por abuso sexual de menores?

Há coisas fantásticas: num país onde os tablóides nos últimos anos devassam os casos deste género, quase divulgando a identidade dos agredidos e não tendo escrúpulos em publicar imagens dos acusados de agressão mesmo que apenas sob suspeita, estes 10 casos não existiram. Foram abafados  e parecem ser a pontinha do iceberg: pelos vistos nenhum contempla menores à guarda da igreja, e é aí que os casos mais graves têm sido detectados mundo fora.

Sabemos como as denúncias se sucedem em cadeia mal um caso salta para a opinião pública, daí a cumplicidade deste silêncio dos inocentes que se espera tenha agora fim.

Ou estavam à espera que seres humanos com voto de castidade não tivessem sexo?

Pão e vinho

Lembrei-me de escrever este artigo, a propósito da “missa do galo”.

Sou membro da igreja católica, baptizado, comungado e crismado por opção própria, coisa que nem qualquer católico se pode gabar.

Embora nunca tenha sido muito dado a missas – porque raro é o padre que consegue cativar a minha atenção com o seu discurso -, o certo é que tenho desde há muito um complicado sentimento contraditório quanto aos rituais da missa.

Por um lado aprecio o modo cuidadoso com os padres tratam das questões de “menage”. O modo como limpam o cálice do vinho e o prato da hóstia no fim de cada comunhão cuidando das migalhas e do asseio dos utensílios.

É, sem dúvida, um bom exemplo até mesmo para os homens casados e que, estou certo, as mulheres apreciam.

Por outro lado, quanto aos modos como se realiza a comunhão, acho, com o devido respeito, que não são os melhores. Entendo mesmo que violam o princípio da igualdade apregoado pelo ideal cristão, e acaba por ser um entrave á participação de mais gente nas missas e á concretização de uma das mais importantes missões da Igreja, além da evangelização.

Primeiro porque só o padre bebe, o que acho mal pois a hóstia não se pega só no céu-da-boca dos padres, mas sim de toda a gente. Além de que o vinho é produto nacional e há todo o interesse em promover o seu consumo, desde que com moderação.

Em segundo lugar, porque a distribuição daquela película que é a hóstia, não satisfaz o paladar e muito menos o estômago. Obviamente que a hóstia tem um valor simbólico, e deverá ser encarada numa perspectiva litúrgica. Mas se Cristo dividiu pão, deveria ser o pão, e não aquela coisa que se cola na boca, e, pior, nas próteses dentárias dos crentes.

Pão e vinho, sempre com moderação, deveriam ser os elementos da comunhão. Porque essa é a raiz histórica, e essa é uma das missões maiores do cristianismo: matar a sede e a fome ao próximo.

"Vergonhosos abusos sexuais de menores"

Vergonhosos abusos sexuais de menores

 Com este título, li ontem no JN, o artigo de Rui Osório. Nele, ele diz que Bento XVI pede contas a responsáveis da Igreja Católica da Irlanda sobre a “dolorosa situação” das crianças vítimas da pedofilia de padres e de religiosos.

 Diz ainda que os bispos pediram perdão: “Nós, bispos, pedimos perdão a todos aqueles que sofreram abusos dos padres quando eram crianças, ás suas famílias, a todas as pessoas que estão justamente escandalizadas”. “Estamos profundamente chocados com a amplitude e perversão dos abusos como foram descritos no relatório”.

 Continua, dizendo que o núncio apostólico na Irlanda pediu perdão por “todo o erro”que possa ter sido cometido pelo próprio Vaticano, apresentando desculpas. [Read more…]