Mais uma polémica barata, em plena crise económico-financeira cara.
O Governo resolveu criar uma nova figura no instituto jurídico das Adopções: o Apadrinhamento Civil. Até aqui muito bem, não fora o facto de se ter escrito que a “candidatura de casais homossexuais de crianças institucionalizadas não é factor de exclusão, mas de ponderação”. Todas as adoções ou apadrinhamentos devem merecer ponderação, mas não em função da Orientação Sexual, senão a Lei corre o risco de ser inconstitucional.
Foi o fim do mundo para os zelosos seguidores das diversas ortodoxias. A Isilda Pegado, conhecida protagonista da Plataforma contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pegou logo na cruz e na espada e recomeçou a sua cruzada eucarística para salvar o mundo da mudança e pôr “Portugal nos eixos” de há 50 anos.
Luís Villas Boas, major de tropa, director de um conhecido asilo de crianças, correu aflito, aos gritos, desde o Algarve, porque assim começam-se a mudar paulatinamente as coisas e lá vai ele perder poder e clientela . É que deste modo os meninos, em vez de irem para instituições onde não têm família, mas com subsídios vários, muitos estatais, vão parar a casas de padrinhos homossexuais que os podem amar e acarinhar , onde não custam nada ao Estado, o que é, para ele, nitidamente uma “perversão”. [Read more…]
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