Acha que o país está preparado para a mudança?

Mais uma polémica barata, em plena crise económico-financeira cara.

O Governo resolveu criar uma nova  figura no instituto jurídico das Adopções: o Apadrinhamento Civil. Até aqui muito bem, não fora o facto de  se ter escrito que a “candidatura de casais homossexuais de crianças institucionalizadas não é factor de exclusão, mas de ponderação”. Todas as adoções ou apadrinhamentos devem merecer ponderação, mas não em função da Orientação Sexual, senão a Lei corre o risco de ser inconstitucional.
Foi o fim do mundo para os zelosos seguidores das diversas ortodoxias. A Isilda Pegado, conhecida protagonista da Plataforma contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pegou logo na cruz e na espada e recomeçou a sua cruzada eucarística para salvar o mundo da mudança e pôr “Portugal nos eixos” de há 50 anos.
Luís Villas Boas, major de tropa, director de um conhecido asilo de crianças, correu  aflito, aos gritos, desde o  Algarve, porque assim começam-se  a mudar paulatinamente as coisas e lá vai ele perder poder e clientela . É que deste modo os meninos, em vez de  irem para instituições onde não têm família, mas com subsídios vários, muitos estatais, vão parar a casas de padrinhos homossexuais que os podem amar e acarinhar , onde não custam nada ao Estado, o que é, para ele, nitidamente uma “perversão”.   [Read more…]

May Malen's Diary-Chapter 7

my newest granddaughter at Norfolk

I have no idea why, but Abuelo has loved me ever since I was born. There must be many reasons. One of which is to be the youngest member of the family. On the other hand, he is very tender with my cousins Tomas and Maira Rose, whom arrived to this world well ahead of my time.  Whatever the reason may be, he loves me and adores me, so he says and I can feel it. There is no day with any news from Abuelo. He says he would love to be with me all the time of the world. He says he would like to teach me how to walk properly, as he did with Mum. She was too little and was able to walk grabbed by Abuelo´s hand. He was very tricky: Mum felt Abuelo by her believing that he was supporting her. However, he used to put his large finger on her shoulders for Mum to feel she was secure at his hands. One day, the secret was revealed: as Mum felt Abuelo behind her, she walked fat and pinkie cheeks as she was, when abuelo there appeared in front of her. He had made a curve [Read more…]

Pedir ao BCE ou ao Credibom?

caramelos de vinagre

O Estado pediu hoje emprestado 1.242 milhões de euros a uma taxa média de 6,8 por cento. Mais um pouco e parece o crédito obtido junto das credibons e afins.

E para que serve este dinheiro? Para pagar, por exemplo, 33 milhões de euros estoirados em brinquedos eleitorais. E para manter o rol de boys, como estes antigos e outros mais recentes. E ainda para as empresas do regime. E ainda… e ainda para muita coisa que para nada nos servirá, já que os serviços que o Estado nos presta (educação, saúde, segurança, etc.) são cada vez mais escassos. Ou inexistentes. (Estou a lembrar-me, por exemplo, do facto de eu não ter médico de família e, querendo consulta, só gastando um dia de trabalho para a fila no posto médico ou pagando 70 a 100 euros no privado.)

Dizem que é sacanice dos mercados. Será? Como diz o povo, quem não deve, não teme! O que os apologistas deste assobiar para o lado (a culpa é sempre "deles") parecem procurar disfarçar é que só estamos como estamos porque o Estado gastou muito, mas mesmo muito, mais do que tem.

Chegados aqui, vamos apontar dedos a quem caros leitores? Aos políticos? Ora pensem lá em que programas eleitorais votaram nos últimos 30 anos. Pois é, as promessas eleitorais têm preço. Houve rebuçados e agora há vinagre. Como dizia o outro, é a vida…

António Oliveira: O depoimento de um novo pobre

Trata-se de um depoimento, que encontrei por aí, de alguém que ainda há não muito tempo estava bem na vida, com emprego seguro e salário muito bom. Com o encerramento da empresa em que trabalhava, veio o desemprego, o subsídio que acabou, as poupança que se foram e, agora, os Bancos Alimentares. São os novos pobres de Portugal.
Todos aqueles que insistem em ser contra o Rendimento Mínimo e que gostam de generalizar, dizendo que esses beneficários não querem é trabalhar, deviam corar de vergonha ao ler este depoimento. É que a esses tais, os que são sempre contra os subsídios aos mais pobres, nunca se vê uma palavra que seja contra os privilégios pornográficos da Banca e das grandes empresas privadas.
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Escolas do centro da Guarda …

não têm cantina. Juntem-se ao deputado Ricardo Gonçalves para reclamação conjunta, já que este passa dificuldades por não ter cantina no Parlamento para jantar.

Portugal Public Debt: Buy Now! (We Will Not Pay)


É comprar, rapaziada. Tudo a entrar neste buraco sem fundo.

Administração dos CTT é Puro Prazer

Jobs for the boys? Amiguismo? Tratar a coisa pública como quintal privado? Compadrio? Não, que ideia! Toda a gente sabe que a administração dos Correios de Portugal e a produção de espectáculos são duas faces do mesmo selo. Ou será da mesma encomenda? Quanto à forma de pagamento, já se sabe, é à cobrança, a pagar pelo destinatário de sempre. Mais um envelope envenenado.

Ensino público e mama privada

Alexandre Homem Cristo chora o corte de 70 milhões nos subsídios ao ensino privado. Diz que é socialismo. E manda três argumentos para o ar sem ter medo que lhe caiam em cima, situação vulgar quando se fala do que não se sabe.

Primeiro acha as escolas com contratos de associação serviam para tapar buracos, e pergunta “se nessas zonas já existiam escolas a funcionar na rede pública, porque razão foi o Estado aí construir mais escolas?”. Eu explico-lhe: na maior parte dos casos não foi por falta que escolas da rede pública que se deu da mamar às privadas, foi porque as privadas e o Ministério da Educação inventaram essa necessidade. Na zona de Coimbra, e durante o reinado da viúva de Mota Pinto na DREC nasceram que nem míscaros  no Outono, concorrendo directamente com as escolas públicas. Como foram patrocinadas por PSD e PS nunca mais ninguém se lembrou que era uma absurdo a sua existência. Se for preciso faço-lhe um mapa. Acresce que há menos alunos no ensino básico por razões demográficas. Também se arranja um gráfico se for preciso.

Depois acha que saem mais baratas ao estado. “Estas escolas têm de prestar contas e correm o risco de não ver o seu contrato renovado em caso de má gestão. A isto chama-se accountability e, lamentamos informar, é algo que não existe nas escolas estatais.” Olhe que não: [Read more…]

Portugal precisa de uma cultura diferente de responsabilidade

Por Santana Castilho *

1. A Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) produziu um longo esclarecimento sobre a forma como dois decretos-lei deveriam ser interpretados. Porquê? Porque haverá incorrecções relativas à progressão na carreira docente nos últimos três anos. Consequências? Directores mobilizados para um longo trabalho administrativo de expurgo; professores ameaçados de retrocederem na carreira e reporem parte dos salários recebidos. Não se trata de legislação de ontem. Trata-se de legislação com anos. Esta circunstância torna pertinentes as considerações seguintes: por que razão só agora a DGRHE se deu conta da situação? Que interpretação estará correcta? A que agora é feita por aquele organismo central ou a que foi feita pelas direcções das escolas? Ou ambas são possíveis? Que fizeram as estruturas de supervisão e controlo? Sabe-se que muitos pedidos de esclarecimento foram feitos à DGRHE. Que respostas obtiveram? Quem responde pela má qualidade da produção de leis que, assim, originam prejuízos para muitos, tempo perdido e desconfiança acrescida? O texto que chegou às escolas continha a ameaça explícita de responsabilizar administrativa e financeiramente os actuais directores, mesmo que não tenham sido os intérpretes do que se questiona. Agora mesmo o problema é candente: em 2011 tudo ficará congelado; mas até lá há decisões que estão na mão de directores que têm dúvidas sobre as leis (na semana passada, o Conselho de Escolas dirigiu 100 perguntas ao secretário de Estado respectivo). Que devem fazer? Se adiam têm os professores em protesto angustiado, sob humana pressão. Se decidem correm o risco de mais tarde lhes dizerem que interpretaram mal e são responsáveis.
Portugal precisa de uma cultura diferente de responsabilidade.
2. O debate sobre o orçamento de Estado foi uma coreografia de mau gosto. A casa da democracia foi substituída pela casa de Eduardo Catroga e os deputados por negociadores que não se sentam na Assembleia da República. Quando o orçamento chegou ao Parlamento, os seus 230 membros já estavam reduzidos a um papel que Eça e Ortigão assim caricaturaram, em versão ortográfica por mim corrigida: [Read more…]

Como Se Fora Um Conto – Vigaristas que mereceriam ser presos

Quem nos disse que já sabia o que nos ia acontecer? Todos e mais os outros!

Há muitos meses, anos até, que se ouve nas ruas, nas mesas de café, com vozes baixas e medrosas mas também em frases inflamadas e ditas bem alto, a revolta surda das gentes anónimas. E no entanto… !

Em nenhum momento o povo Português teve qualquer tipo de dúvida (excepto os mandantes deste pobre País e também os que querem vir a sê-lo, mas esses não pertencem ao povo) de que a Justiça em Portugal não funciona nem funcionará tão cedo, de que ninguém irá para a cadeia no famoso caso Casa Pia, da mesma forma que as dúvidas não existem sobre o mesmo desfecho em qualquer dos grandes casos de Justiça que ainda hoje correm nas barras dos tribunais. [Read more…]

Os Mercados

Nos dias que correm toda a gente fala numa coisa a que chamam “mercados”. Ninguém se dá ao trabalho de clarificar o que vem a ser isso dos mercados e parece-me que a maior parte dos “comentaristas” que falam nos nossos media não fazem a mais pequena ideia do que estão a dizer.

Há inclusive teorias de conspiração a circular que apresentam ideias mirabolantes para tentar explicar a situação em que estamos, sem apresentarem o mínimo resquício de prova do que estão a dizer. Por exemplo acabei de ouvir na televisão (SIC Notícias), numa tentativa muito débil de explicação, os seguintes argumentos:

  1. Estamos a ser vítimas de um ataque concertado pelos “mercados internacionais” (outro que defende este ponto de vista: Alegre critica silêncio de Cavaco sobre agitação dos mercados);
  2. Há outros problemas com indicadores tão maus como os de Portugal que não estão a ser tão castigados como nós;
  3. Há algo que não bate certo quando o BCE empresta a 1% aos bancos e estes por sua vez emprestam a 7% a Portugal (este último argumento nem se qualifica como tal). – (Ideia também repetida aqui: Louçã culpa bancos nacionais pela subida dos juros da dívida portuguesa)

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may malen’s diary, chapter 6

May Malen being spoiled by Mum, at her home in Cambidge: a forbidden spoil!

MAY MALEN’S  DIARY CHAPTER 6

Ensaio de etnopsicologia da infância

I do not know why, I am too little to understand, but I have loved my parents even since I have been able to remember. Both of them have been extremely nice to me. The strength of Dad Felix, his tenderness with me, the way he taught me to walk, step by step, not even touching me as he trusted me that I was not to fall as I did on the day of my tenth’s months. I remember, or Abuelo, Mum and Dad may have told as I was too little to remember every single minute of my life as a little girl. I know very well, both because of my studies and for Abuelo’s explanations that Melanie Klein and Wilfred Bion used to say that children´s memory begin at their 5th month of existence into

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Heranças pesadas


Qual seria hoje o seu valor, se não tivesse sido vendida uma boa parte? Aqui está uma questão a colocar ao Sr. Cavaco Silva. Esperemos que as toneladas que ainda se encontram armazenadas, continuem guardadas e que “esta gente” – todos os do Esquema vigente – não lhe consiga deitar a mão. Não tardará muito, até sermos “aconselhados” a alienar o que resta.

Fundamental: experiência de vendas

Um foi vender computadores para a Venezuela. O outro foi vendedor da Avon. Bem dizia o Pinho que este governo era uma delegação comercial de luxo.

Os portistas, esses bárbaros (IV)


Estádio de Alvalade, 2009. Um jovem sportinguista é esfaqueado por adeptos benfiquistas.

Veredicto de Daniel Oliveira: Os portistas são uns bárbaros.