Já que se fala no que mudou da primeira greve geral de 1988, aproveito para republicar enquadramento sobre a nossa performance económica no período 1976-2009.
5 de Outubro: além do mau nome, um desastre urbano!
escritores do Chile (texto final)
17 de Março de 1916 – 31 de Janeiro de 2008
Há um escritor chileno que teve a coragem de dizer: Tengo poca opinión – o casi ninguna – sobre la actual literatura chilena, porque al pasar tanto tiempo fuera de Chile, en estos últimos años, he reducido mis lecturas nacionales. De cualquier forma, y aunque parezca una majadería, sigo creyendo que lo mejor de nuestras letras en el siglo XX ha sido José Donoso. Ningún otro escritor chileno supo captar la chilenidad desde tantos puntos de vista y convertir aquello en una profunda y dolorosa materia humana.
O escritor que emite esta opinião é [Read more…]
Retomamos a Emissão Dentro de Breves Momentos
Acaba de chegar à redação do Aventar outra notícia importantíssima:
Greve GeralO Governo retomará amanhã as suas habituais funções. (Cobrar impostos)
Para quando uma greve para resolver estas coisas? (2)
Já se fazia uma greve geral por causa disto, não?
- A Comissão Europeia quer saber o que tem feito o governo quanto à golden share na PT. Se lá lessem o Correio da Manhã nem precisava de perguntar. O Rui Pedro já lá está, com carro e secretária (presumo que com mobília também).
- Parece que há funcionários públicos de primeira de de segunda, já que os do parlamento não vão ser cortados. E nem precisaram de fazer greve.
- Sem mala de cartão mas de mala aviada uma geração de licenciados está a ir-se. Apesar da governativa Paixão Pela Educação, aparenta que não têm em grande conta o prestígio português.
Notícia de Última Hora
FMI – Fundo da Miséria Internacional e a União Europeia
O Cavaleiro do FMI
O sistema capitalista internacional, de forma mais evidente na periferia europeia, vive intensa crise. Todavia, a irracionalidade dos defensores do sistema e das teorias de Adam Smith continua a bater-se pela excelência do modelo classificado de neoliberalismo.
Tal ideário económico e social, embora constantemente desmascarado, teima na dogmática aplicação de instrumentos e medidas que, na Europa e em outras partes do mundo, conduzem milhões de cidadãos à precariedade do emprego, ao desemprego, à miséria e à fome. Tudo isto, imagine-se, também facilitado pelo ‘capitalismo comunista de Estado’ e dos paraísos fiscais. Os grandes líderes actuais constrangem, sufocam e dizimam a vida de milhares de milhões de cidadãos ao redor do planeta – Robert Zoeleck, presidente do Banco Mundial, dizia há pouco tempo: “Há mais de mil milhões de seres humanos que se deitam todos os dias de ventre vazio”. Eloquente, até por ser afirmado por quem foi. [Read more…]
Para quando uma greve para resolver estas coisas?
A CP há décadas que apresenta maus horários em algumas linhas. Isto é um factor crítico para o negócio da empresa e para os resultados desta. Já se falou até da desorganização como decorrente do plano para se privatizar a empresa. O que situaria a origem do caos num passado recente. Acontece que a situação tem barbas. Há 20 anos, nos meus tempos de Coimbra, já a Bifurcação de Lares era o local ventoso de espera por ligações que não foram planeadas correctamente que agora é. Bi-anualmente havia novos horários, os de Verão e os de Inverno. Em cada novo horário, a situação mantinha-se: uma ligação não se fazia por uma questão de minutos, obrigando à espera de quase uma hora pela ligação seguinte. Situação ainda recentemente verificada em Coimbra-B, com a ligação para Coimbra daí a uma hora, tendo uma ligação saído minutos antes.
Melhorar a organização da empresa já podia ser motivo para greve, não podia? Afinal de contas, melhorando a empresa, terá mais lucros e maior margem para aumentos salariais, não é?
a greve virada do avesso
Confesso ter sido grevista, mas de greves viradas do avesso. Não foi por acaso, como narro em outros textos meus, que organizei sindicatos quando morava no Chile, mais de 40 anos antes de este dia de greve em Portugal. Sindicatos rurais e industriais. Todos eles contra o patronato dos proprietários dos meios de produção que pagavam mal, as vezes esquecias esse pagamento, despediam a o seu amanho, contratavam à sua laia, o operariado para eles era apenas força de trabalho. Força de trabalho não como a definida por Karl Heinrich Pembroke Marx, essa que ele associava a mais-valia dos proprietários dos meios de produção. Era simplesmente força de trabalho, serviam para todo. A Revolução Francesa não tinha passado pela América Latina, ou, si passara, foi rapidamente esquecida. A liberdade de procurar meios de produção, não existia, porque esses meios eram raros e escassos. A fraternidade, apenas nas Missões que pessoas como os membros da minha família organizava para converter aos trabalhadores em servos obedientes e submissos à divindade, porém, ao patrão que, a olhos dos que nada tinham, era o seu representante na terra. Bem sei por ter participado em missões de católicos nas terras da nossa família, apenas que eu ia falando de forma diferente ao dos padres missionários, em presença deles. Referia como o trabalho era mal pago, como não havia leis de protecção aos trabalhadores, como a divindade não punia aos transgressores donos, mas sim aos que produziam mercadorias, mal paga e sem mais valia, que era para o patrão. Os sacerdotes católicos não entendiam esse o meu discurso,
Começou a remodelação governamental
O novo secretário de estado da Administração Pública tomou posse, e já fez as primeiras declarações:
A PSP e a Greve Geral, estamos entendidos
Depois dos intensos treinos na Cimeira da Nato, a PSP intervém na defesa da ilegalidade (uma empresa não pode contratar trabalhadores externos para furar uma greve) e contra o piquete de greve nos CTT de Cabo Ruivo.
O blindado smiley vem já a seguir.
A "função pública do tacho"
Então, e os serviços mínimos na saúde?
O Henrique Raposo está a delirar com febre e ninguém o interna?
Ao defenderem leis laborais ultra defensivas (as mais restritivas do espaço da UE, aliás, do espaço da OCDE), a UGT e a CGTP contribuem para a ausência de criação de novos postos de trabalho, de novas empresas.
Está mal. Ainda é atropelado por um elefante azul na sua própria imaginação.
Decote de Rita Pereira nos Emmy não faz greve
Rita Pereira, na entrega dos Emmys Internacionais, transportou um decote que, só por ele, merece uma paralisação geral. Diz que é tudo natural, feito pelo pai e pela mãe. Eu acredito.
O Senhor Ministro faz Greve?
Fazer greve é um direito constitucional de alguns cada vez menos trabalhadores.
Nunca fiz greve
Nunca fiz greve. Em primeiro lugar porque quando não estou bem numa empresa, mudo. Em segundo lugar porque não trabalho no sector estado.
A verdade crua e dura é esta: nas últimas décadas, a greve não tem sido um direito mas sim um privilégio de algumas pessoas, quase todas trabalhadores do estado e com posição laboral absolutamente estável.
Com a mesma regularidade do Natal, das janeiras e da época balnear, ano após ano aí temos as mesmas greves. Este ano com a particularidade de haver greve geral.
A greve geral já está a correr bem, para começar
Fura greves
Zero horas e oito minutos. Chove. Greve geral. É lamentável a forma como este sistema de rega de uma rotunda de Almada está a trabalhar, em pleno acto de fura greves.
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