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Três pode ser número divido mas é o cinco que está na moda. Que o diga a Irlanda.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Há uma comunidade ibérica nestes resultados, toda uma península que diz no relvado: gastais mais, e perdeis ainda por mais.
Feliz e contente, lembro aos nacionalistas de trazer por casa que cada um ganha a vida onde melhor lhe pagam, mas antes disso há causas.
E não é por causa de quatro emigrantes portugueses que se muda um afecto.
Não mudei o meu. Tomai lá mais 5, falangistas madrilenos.
A comunicação social portuguesa limita-se a transcrever as agências internacionais sobre a devassa feita aos telegramas dos embaixadores do império. Está mal.
Sempre que acharmos oportuno publicaremos no Aventar o que vai saindo e respeite a países lusófonos (passe o neo-colonialismo da expressão).
Neste caso um artigo de Natalia Viana, especial para WikiLeaks, onde se descobre como discretamente Lula mandou a lei e os direitos humanos à fava:
“A Polícia Federal frequentemente prende indivíduos ligados ao terrorismo, mas os acusa de uma variedade de crimes não relacionados a terrorismo para não chamar a atenção da imprensa e dos altos escalões do governo“
A história já é de 2008 e nunca pensei vir a escrever sobre ela. Mas os comentários de algumas senhorecas mal-educadas, num post que escrevi sobre o concerto de Tony Carreira no Pavilhão Atlântico, obrigam-me a regressar a tão momentoso assunto.
Pois bem. Se o máximo que têm a dizer sobre Sérgio Godinho é que ele é um «garrafão sem pescoço» e que «parece o cu de um cão a cagar, sem expressão e sem alma», minhas senhoras, isto diz tudo vós e sobre a forma como entendem a música.
Quanto a Tony Carreira, lamento, porque até gosto da personagem de homem humilde e trabalhador que ele criou, mas foi acusado de plágio ainda há dois anos. É, pois, um plagiador. Não são necessários grandes argumentos.
Basta ouvir a música que aqui vos deixo, do mexicano Crstian Castro, publicada em 1997 sob o título de «Después de ti más nada». E comparar com a que Tony Carreira publicou em 1999, «Depois de ti mais nada» (que original). Poderão também dar uma olhadela à letra de cada uma das músicas.
Tirem as vossas conclusões e, como já dizia no post anterior, instruam os vossos ouvidos.
Não é igualzinho? Até as malucas aos gritos! Agora vejam a versão Tony: [Read more…]
as crianças sabem e entendem
Retirado do meu livro de 2008: A ilusão de sermos pais.
Falar de crianças, é uma temática complexa. Primeiro, porque o conceito, às vezes, é usado como substantivo para definir um comportamento, outras vezes como adjectivo se queremos denegrir indivíduos do nosso grupo social dos quais não gostamos, revelando assim a existência de um pensamento negativo sobre pessoas do nosso grupo social. Por outras palavras: é um conceito manipulável. A definição de criança pode ser complexa: não é um conceito que faça referência sempre á mesma idade, porque pode-se ser denominado criança ao nascer, nos cronológicos quatro anos, ou, como definem a lei positiva e canónica no caso português pode-se tornar a ser criança por diminuição da capacidade de entender o real ou desenvolvimento da capacidade de usar a razão E, finalmente, o conceito criança muda conforme é empregue nas várias ciências que falam dos mais novos, no senso comum – o mais usado – e na cultura que é referida, é dizer, muda conforme seja permitido agir dentro dum Estado, uma Nação, Etnia, ou Grupo Social tout court. [Read more…]
Dizem as más-línguas que o FMI já está no Ritz.
É o que dá o António Borges ter gostos sofisticados…
Braga é uma grande, grande cidade circundada por uma Via Circular com troços virtualmente portajados e velocidade máxima legal de 120 km/h e outros troços a 50 km/h. Até tem uma curva com nome: a "curva do feira nova". Quase todos os dias ali se despitam automóveis… Braga é uma cidade "estranha". Aqui ficam alguns vídeos…:
Edgar Rodrigues não foi exactamente um historiador do movimento operário português: prefiro considerá-lo um empenhado militante anarquista que no exílio se dedicou à memória da sua causa, e leio este excerto da sua obra como um testemunho, discutível, mas a ter em conta.
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A CGT (…) Mobilizou os seus elementos mais destacados ainda em liberdade, promoveu reuniões e por fim elaborou um plano de acção insurreccional para todo o país. Fez contactos com a Federação das Associações Operárias, ligada ao PS, com Organismos Sindicais Autónomos, e procurou a Comissão Inter-Sindical, subordinada à ISV, sob comando do PCP, que também aderiu, em princípio. Todos ficaram de acordo! Não houve indecisões nem alterações durante os primeiros contactos! Nasceu então a Comissão Coordenadora para congregar todas as forças proletárias dispostas a enfrentar o fascismo (…). [Read more…]
O base.gov.pt é um manancial de informação sobre a forma como os nossos governantes desbaratam o erário público. Já sabemos que se gastam milhões em festas e enchidos. Mas nem tudo é dinheiro desperdiçado, para benefício das artes também existem adjudicações directas!
O retrato que reproduzo neste post, de Sua Excelência Tenente General Fernando Manuel Paiva Monteiro, comandante da Academia Militar custou a módica quantia de 17 150 euros. Coisa pouca para ilustração dos nossos garbosos militares.
Retirado do meu livro de 2008: A ilusão de sermos pais
Wagner – Die Walküre: “The Ride of the Valkyries” (Boulez)
Olhos felizes, sorrisos brilhantes. Silêncio no beijo. Respeito na carícia. Uma mão doce a percorrer o corpo. Suavidade, ternura, sedução. Silêncio: uma criança está a ser projectada. O imaginário de dois, transferido a um entre momentos de sedução, brinca e pensa: como é que será, os teus olhos, a minha boca, o teu andar? A felicidade prometida no Jardim do éden, a felicidade que nasce nesse primeiro encontro? Quando um corpo chama o nosso, faz sentir a nossa pele rizada, a querer correr dentro da outra uma e outra, e outra vez, com doçura, com respeito, com a alma a brilhar [166]. A paixão. O amor. O presente dos novos, o futuro dos velhos. A lembrança dessa outra pessoa que nos faz sentir a alma quente e terna, a cabeça perdida, ideias que iluminam e aquecem a tarde de um Domingo de Inverno. O Jardim de
Nas próximas eleições autonómicas de Madrid, a candidata do PP e actual presidente da Comunidade Autonómica de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, prepara-se para esmagar eleitoralmente a concorrência e ter o dobro dos votos obtidos nas anteriores. Nas anteriores o PSOE tinha ganho, mas a coligação pós eleitoral PP/Ciudadanos e o silêncio do VOX foram suficientes […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Maria Antónia Palla não compreende o ódio que é dirigido a Sócrates. É naturalíssimo, porque nunca foi sua apoiante irracional.
Esse ódio vindo do PS tem a mesma intensidade e cariz que o amor cego que muitos lhe dedicavam e se sentem traídos. Como é consabido que a traição numa relação de amor cego sempre foi de extrema violência, interna ou praticada.
Não dá notícias: limita-se a citar o papa. Mete umas aspas e, pronto, poupa imenso em salários.
Está numa localidade que desconheço: está em direto (com minúscula ???).
“O que os magistrados de bancada não percebem é que a Justiça tem um tempo próprio. Que é o tempo de deixar prescrever os crimes.”
«White, Anglo-Saxon and Protestant» (WASP) e «homogenous, North European, white, male, and elite». Homogenous, homogeneous…
e não é. Mas parece que é o protesto possível: a Petição pelo afastamento do Juiz Ivo Rosa de Toda a Magistratura.
E como protesto colectivo, neste momento, para que seja ouvido, vale quase tudo.
Confirma-se, eram apenas escutas.
Pode ler aqui as mais de 6000 páginas que fundamentam a decisão do Juiz Ivo Rosa:
Mais de seis mil páginas e papel desperdiçado.
Não teria sido mais fácil usar só uma e escrever:
“O Ministério Público é incompetente, os poderosos são sempre ilibados e o juiz Ivo Rosa é um choninhas”.
Entreguem a conta à Amazónia.
Quando finalizar o número “Victor Hugo Cardinali” da Operação Marquês, esperemos que se abra a “Operação Múmia”.
É que nisto das amizades, os amigos de Ricardo Salgado levam vantagem. Até Cavaco Silva.
Isto é como diz a velha História: São 11 contra 11 e no final o Sócrates sai ilibado.
Há uns dias, ouvíamos um juíz a desafiar um gajo para a porrada. Agora, ouvimos um juíz a dar porrada a um povo inteiro.
A culpa ainda vai ser do Passos.
Faleceu o Duque de Edimburgo, o marido de Isabel II. Com 99 anos.
«Doidas, doidas, doidas
Andam as galinhas
Para pôr o ovo lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam
Para alisar a terra
Bicam, bicam, bicam
Para fazer o ninho»
Suzana Garcia não exclui acordo com o Chega (a primeira entrevista da candidata do PSD à Amadora)
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